A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) realiza, nesta quinta-feira (26/05), no residencial Maria Alves Carioca (Regional 5) uma atividade para facilitar o acesso de famílias ao mercado de trabalho. A iniciativa será realizada em parceria com o Centro de Referência do Empreendedor do bairro Bom Jardim e com o Sine/IDT.

A ação deve privilegiar inicialmente os moradores que participaram dos cursos promovidos pelo trabalho social, mas a intenção é atingir pelo menos 50% do total de famílias que vivem no residencial. “Hoje o público alvo será os alunos concludentes dos dois primeiros cursos executados pelo trabalho social que foram os de Gastronomia e de Informática, mas outros moradores também podem participar”, explica a assistente social, Lívia Teixeira.

A atividade de encaminhamento profissional ocorrerá no salão de eventos do próprio residencial, a partir das 15 horas.

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sirliane dando aula
“Antes de morar aqui, eu fui professora do Ensino Fundamental e hoje uso esse conhecimento para dar reforço escolar para algumas crianças do residencial”, conta Sirliane

Há um ano, três histórias se cruzavam no bairro Granja Lisboa (Regional 5). Esse fato foi possível com a entrega do residencial Maria Alves Carioca, em maio de 2021. Com 192 apartamentos de dois quartos, sala, cozinha e banheiro, o empreendimento habitacional foi o primeiro entregue pela gestão do prefeito José Sarto, em parceria com Caixa Econômica Federal, e com investimentos de mais de R$ 14 milhões.

A entrega ocorreu em meio aos obstáculos impostos pela pandemia de Covid19 e requereu das equipes da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) e da Caixa um empenho mais que especial. “Estávamos em meio à pandemia, mas graças a expertise e dedicação dos nossos colaboradores, além da parceria da Caixa, conseguimos montar um esquema organizado permitindo que grupos de cerca de 30 famílias comparecessem em quatro dias de trabalho, incluindo o final de semana. Dessa forma, atendemos a meta e resguardamos funcionários e beneficiários dos riscos da Covid-19”, lembra o titular da pasta, Adail Fontenele.

Sirliane Ferreira Monte

Das 192 famílias beneficiadas, dona Sirliane Ferreira Monte se destaca pela sua luta e dedicação ao filho Jessé Monte, de 7 anos, que tem paralisia cerebral, síndrome de Noonan e também sofre com crises de epilepsia.

Como se dedica a cuidar do filho de forma integral, Sirliane viu na conquista da casa própria a esperança de poder se planejar, mesmo diante de tantas dificuldades. “Depois que recebi meu apartamento, eu pude planejar um quarto para o meu filho que é especial, além de ter a segurança de que, se eu faltar, ele tem o canto dele”, celebra emocionada a moradora. Vivendo apenas de benefícios sociais, Sirliane complementa a renda dando reforço escolar na própria sala de casa. “Antes de morar aqui, eu fui professora do Ensino Fundamental e hoje uso esse conhecimento para dar reforço escolar para algumas crianças do residencial”.

Josenildo posa para a foto segurando uma vassoura
Nas horas vagas, Josenildo e se dedica à limpeza e conservação dos espaços comuns do residencial

Josenildo Lopes

Outra vida transformada com o residencial Maria Alves Carioca foi a de Josenildo Lopes, de 42 anos. Autônomo, Josenildo pagou aluguel por quase 25 anos e antes de receber o apartamento, por conta das difíceis condições financeiras, estava vivendo em um quartinho nos fundos da casa de sua mãe, no bairro Bonsucesso.

“É muito importante ter uma moradia e foi o que pedi a Deus. Toda vez que entro nele (apartamento), é a mesma alegria há um ano. Ter uma casa é um presente de Deus”, disse o morador, que se dedica à limpeza e conservação dos espaços comuns do residencial. “Como eu sou autônomo, eu uso o meu tempo livre para limpar e zelar pelo nosso condomínio”.

Maria de Jesus de Carvalho

De Jesus posa na frente de seus esmaltes
De Jesus montou uma esmalteria e realiza serviços de manicure para complementar a renda

Prestes a celebrar 51 anos, Maria de Jesus de Carvalho tem uma relação mais que especial com o Maria Alves Carioca. Um ano atrás, De Jesus, como é chamada pelos amigos de bloco, recebeu as chaves da sua nova moradia exatamente no dia do seu aniversário. “No dia 23, assinei os papéis e, no dia 24 de maio, recebi o meu apartamento, no dia do meu aniversário”, lembra.

Ela destaca ainda o principal benefício com a chegada da casa própria. “Eu pagava um aluguel de R$ 500 e depois que recebi o apartamento, eu pude investir em outras coisas, inclusive na minha saúde”. Atualmente, ela montou uma esmalteria e realiza serviços de manicure para complementar a renda.

Trabalho social

Com foco em ações de desenvolvimento socioeconômico, gestão e mobilização social, educação ambiental e patrimonial, as famílias tiveram acesso a quase uma centena de atividades em menos de um ano de execução. As iniciativas incluem capacitações de incentivo ao empreendedorismo e renda, formações para o mercado de trabalho, além de informações sobre o uso eficiente de energia e água, cuidados com o descarte de lixo e valorização do convívio social.

Dona Sirliane Ferreira fez questão de destacar a participação em um dos cursos. “Esse trabalho social é muito gratificante, eu mesma participei do curso de culinária no qual nos ensinaram a produzir, montar o negócio e vender. Hoje, a gente tem uma noção e futuramente podemos até fazer um trabalho juntas, produzindo para buffet ou mesmo comercializar aqui no residencial”, sugeriu.

 

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Pessoas no consultório médico
Os serviços de saúde foram os mais demandados pelos moradores

A retomada do trabalho social no residencial Alameda das Palmeiras (Regional 9) vem gerando inúmeras oportunidades para famílias do empreendimento. Somente no primeiro mês de ações, quase 500 atendimentos foram realizados, com destaque para área da saúde, emissão de documentos, plantões sociais e oficinas de capacitação.

Coordenado por uma equipe multidisciplinar e acompanhado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor), o trabalho social é uma ferramenta que se baseia na Gestão e Mobilização Social, Educação Ambiental e Patrimonial, além do Desenvolvimento Socioeconômico. No Alameda das Palmeiras, o retorno dessas ações, após as restrições impostas pela pandemia, vem proporcionando vários serviços e oportunidades para os moradores.

De acordo com o primeiro relatório apresentado pelas equipes, os atendimentos em saúde lideraram as ações, especialmente no Dia D, que contou com a parceria da unidade de saúde Acrísio Eufrasino de Pinho, localizado no próprio residencial. Dentre os serviços que mais se destacaram estão o de odontologia, as consultas de rotina e a prevenção ginecológica. Também tiveram destaque a vacinação contra gripe, sarampo e covid-19. Outro benefício bem acessado pelos moradores foi a emissão de documentos e de declarações, principalmente do NIS.

As equipes focaram ainda na capacitação das famílias quanto ao uso racional da água, consumo eficiente de energia elétrica, coleta seletiva de lixo, cuidados com o imóvel e a convivência em comunidade.

“Por conta do isolamento provocado pela pandemia, houve um trabalho de mobilização e ações de fortalecimento de vínculo junto às famílias para a retomada dessas atividades e por isso o sucesso desse primeiro mês de trabalho social no Alameda das Palmeiras”, destaca a assistente social, Hellylane Pinheiro.

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As obras do Residencial dos Servidores I seguem avançando e ultrapassaram os 76% de execução neste mês de maio. O empreendimento, que é uma parceria entre a Prefeitura de Fortaleza, por meio Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor), e a Caixa Econômica Federal, vai beneficiar 500 servidores com apartamentos localizados no bairro Passaré (Regional 8).

De acordo com informações da construtora responsável pela obra, ainda neste mês de maio, a estrutura física dos blocos deve ser toda concluída, podendo alcançar 85% de execução global de construção nos próximos dias. “Já temos quatro blocos, em regime de checklist, totalmente concluídos e outros três em regime de acabamento”, explica o engenheiro César Magno, um dos responsáveis pela obra. Também de acordo com o profissional, já foram iniciados os trabalhos nos equipamentos comunitários como piscina, deck, salão de festas, academia, brinquedoteca, academia ao livre e campo 1, todos com previsão de serem concluídos até julho.

César Magno destacou o empenho dos quase 150 profissionais que atuam na obra, permitindo que a construção tivesse andamento, mesmo num período tão intenso de chuvas. “Recentemente, tivemos 40 dias consecutivos de chuva, acontecimento raro para nossa cidade e que atrapalhou os serviços na parte externa da obra (infraestrutura, equipamentos comunitários, entre outros), mas com muita dedicação da nossa equipe operacional e administrativa, estamos conseguindo desempenhar bem, a fim de respeitar o prazo do empreendimento”, ressalta o engenheiro.

Vale lembrar que as ligações e diálogos com a concessionárias de gás e água já estão andamento para facilitar procedimentos de testagem e checklist desses serviços.

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Situado na Avenida Juscelino Kubitschek, o Residencial dos Servidores I será composto de apartamentos com dois quartos, sala de estar/jantar, cozinha, banheiro reversível e área de serviço, distribuídos em 48 m². Em sua área comum, o empreendimento terá salão de festas, deck, piscina, praça, playground, espaço fitness e quadra de esportes.

O Residencial dos Servidores I, assim como Servidores II entregue em agosto de 2021, é um projeto de habitação voltado para servidores públicos, em que o Município contou com a parceria da Caixa. Para isso, a Prefeitura efetuou a doação do terreno, que gerou economia para o servidor no preço final do imóvel, isentou tributos como o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além de fazer assessoria técnica e viabilizar a concessão de licenças e alvarás, assim como promover ações de busca ativa para o fechamento da demanda.

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Participantes manuseiam as peças
A ideia é que cerca de 60 pessoas participem dos dois cursos

As ações do trabalho social executado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) avançam no residencial Maria Alves Carioca (Regional 5), principalmente aquelas voltadas para o eixo de desenvolvimento socioeconômico. Depois dos cursos profissionalizantes de gastronomia e de informática, dessa vez as capacitações são direcionadas para as áreas de designer de moda e de beleza.

Os trabalhos começam nesta semana e a expectativa é que cerca de 60 moradores participem das duas capacitações. “No designer de moda, eles farão a costumização manual de peças, enquanto no de beleza o foco será no corte e escova de cabelo”, explica a assistente social, Cácia Ramos.

O curso de designer de moda ocorre nas segundas, quartas e sextas-feiras, em parceria com a Comunidade Hebrom. Já o de beleza é ministrado às terças, quintas e sextas-feiras, com o apoio do Instituto Katiana Pena. Ambas as instituições estão localizadas no bairro Bom Jardim.

As formações, que estão com demandas formadas, devem se estender até o mês de junho.

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Educador social ensinando as crianças
As crianças utilizaram materiais recicláveis

Mais uma atividade do trabalho social promovido pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) movimentou o residencial Maria Alves Carioca, localizado no bairro Granja Lisboa (Regional 5). Dessa vez, o alvo da ação foi as crianças do empreendimento que puderam confeccionar brinquedos, a partir de materiais recicláveis.

Diante da quantidade de resíduos sólidos produzidos pelos moradores, a equipe que coordena os trabalhos teve a ideia de promover uma oficina de confecção de brinquedos. A atividade contou com a participação de cerca de 50 crianças que produziram as peças sob a orientação do educador social Francisco de Assis Moura. “Fui convidado para ensinar as crianças a tirarem do lixo o seu próprio brinquedo. Dessa vez, eu usei CDs e o meu pagamento foi ver o sorriso e a curiosidade delas na confecção dos brinquedos. Há ainda uma variedade de ideias para o uso de vários descartáveis”, salientou o orientador da oficina.

A ação faz parte do eixo de Educação Ambiental e Patrimonial desenvolvida junto às famílias beneficiadas com moradias no residencial Maria Alves Carioca, entregue pelo prefeito José Sarto em maio do ano passado.

Para a assistente social, Lívia Teixeira, a iniciativa é uma forma de despertar precocemente responsabilidades socioambientais. “A importância é despertar desde cedo nas crianças essa sensibilidade a respeito da preservação do meio ambiente, dos recursos naturais, do uso consciente e do reaproveitamento. Acho que quanto mais cedo a criança e o adolescente despertarem esse olhar, nós colheremos melhores resultados no futuro”, destacou.

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A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) segue dando continuidade nas ações de regularização fundiária na área da Regional 4. Depois da comunidade da Salgadeira, nesta semana as equipes da Coordenadoria de Regularização Fundiária (Coref) focaram os trabalhos na comunidade Matadouro, localizada no bairro Jardim América.

Assim como na ação realizada na Salgadeira em março, os trabalhos se concentram na verificação de vias, números e, principalmente, nos tipos de uso dos imóveis. Os profissionais do social e do urbanístico também observam outros detalhes da comunidade, como o acesso à rede de esgotamento sanitário. Essa ação antecede a fase de revalidação que é quando as equipes catalogam os dados das famílias para o processo de titularização.

A comunidade Matadouro é formada por cerca de 150 famílias e está na mesma região da Brasília, que deverá receber a visita das equipes técnicas da Habitafor nos próximos meses.

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A regularização fundiária (papel da casa) faz parte a política habitacional desenvolvida pela Prefeitura de Fortaleza que tem como objetivo central garantir a formalização de núcleos urbanos e a consequente segurança patrimonial de famílias vulneráveis na capital.

Atualmente, mais de 30 comunidades em Fortaleza são alvos de ações da regularização fundiária, com destaque para os conjuntos habitacionais Maria Tomásia, Tatumundé, Palmeiras e Maravilha, além da região do Vila do Mar, no Pirambu, e de comunidades consolidadas como a do Areal, Jardim Glória (Che Guevara), José de Alencar, Planalto Vitória, Açude João Lopes, entre outras.

Em 2021, apesar dos obstáculos impostos pela pandemia, mais de 1.300 matrículas foram emitidas oficializando a parte documental desses imóveis e gerando a dignidade de endereços oficiais reconhecidos por governos e por outras instituições, além de outros benefícios.

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As ações do trabalho social coordenadas pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) estão entrando na rotina no residencial Alameda das Palmeiras, localizado no bairro Ancuri (Regional 6). As primeiras ações serão os plantões sociais que começam nesta semana e a expectativa é que, nos próximos meses, cerca de 500 atividades sejam desenvolvidas junto a famílias do empreendimento.

Para esta semana, estão previstos os plantões sociais que são atendimentos de demandas diversas, a partir da procura espontânea dos moradores. “Com esses plantões sociais, as equipes tiram dúvidas e realizam inscrições para cursos e atividades do projeto, fazem encaminhamentos para as redes socioassistencial e de saúde e também servem de elo para questões relacionadas a direitos e para o acesso a órgãos externos”, explica a assistente social Carolina Castelo Branco.

Além dos plantões sociais, estão previstas para o residencial Alameda das Palmeiras oficinas sobre uso racional de água e energia elétrica, acerca da coleta seletiva de lixo, bem como sobre os cuidados com o imóvel e a convivência em comunidade.

O trabalho social é uma atividade desenvolvida junto aos moradores beneficiados pela política habitacional executada em Fortaleza e as ações acontecem baseadas em quatro eixos principais: Gestão Social, Educação Ambiental e Patrimonial, Mobilização Social e Desenvolvimento Socioeconômico.

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Os participante posaram para a foto de frente ao equipamento
Parceria foi celebrada nesta terça-feira (05/04) com representantes da Prefeitura, da empresa que executa o projeto e de lideranças comunitárias

Uma ação intersetorial entre as secretarias municipais do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) e da Juventude deve proporcionar oportunidades para famílias do residencial Alameda das Palmeiras, localizado no bairro Ancuri (Regional 9). A iniciativa faz parte das ações do projeto de trabalho social desenvolvido pela Habitafor e a parceria foi celebrada, nesta terça-feira (05/04), com a presença de representantes das duas secretarias, da empresa responsável pela execução do projeto e lideranças comunitárias.

Nesta segunda etapa do trabalho social, a ideia é utilizar as instalações da Pracinha da Cultura para a execução de parte das quase 500 atividades previstas. As ações que serão desenvolvidas no Alameda das Palmeiras reúnem iniciativas de capacitação que abrangem os eixos de Educação Ambiental e Patrimonial, Mobilização e Gestão Social e principalmente de Desenvolvimento Socioeconômico.

De acordo com um dos técnicos que acompanha as ações, Alexandre Webber, os trabalhos já começaram com uma espécie de diagnóstico atual das famílias. “A gente já retomou, pois é importante que se veja em que situação a comunidade ficou depois da questão da pandemia e nós teremos duas linhas de ação do trabalho social. Uma será para aqueles que querem empreender, com a realização de cursos, noções de como lidar com a internet e projetar o seu produto, além de cálculos sobre preço de vendas e a outra linha será a da empregabilidade que pode dar acesso ao mercado de trabalho”, observou.

Para a liderança comunitária Cyra Nara Araújo, a retomada do trabalho social é motivo de celebração e de esperança para as famílias. “Estamos muito felizes por essa retomada, pois a gente sabe da importância e relevância disso para a nossa comunidade, principalmente depois da pandemia que gerou vários prejuízos” ressaltou.

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Localizado no mesmo bairro, o equipamento permitirá que os beneficiários do trabalho social participem de ações intersetoriais que integram as áreas da cultura, esporte, lazer, formação, qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais e de inclusão digital. “A Pracinha da Cultura contempla todas as idades com capoeira, ballet, zumba, esportes, oficinas e cursos profissionalizantes e está à disposição para parcerias”, destacou a coordenadora do equipamento, Mariane de Sales.

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Alunos manuseando os computadores
Para João Pedro, 17 anos, o curso é mais uma oportunidade de capacitação

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 40 milhões de brasileiros não tiveram acesso à internet em 2019. A informação é da Pnad Contínua divulgada ano passado que afirmou também que 43% desse total não sabia utilizar a rede mundial de computadores. Com o objetivo de diminuir esse percentual entre moradores do residencial Maria Alves Carioca, a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) segue com o curso de informática básica.

A capacitação está levando para os participantes conhecimentos básicos sobre o tema, porém importantes para o cotidiano, é o que explica a professora Verúcia Teixeira. “O curso que estou ministrando é da área de tecnologia, sem restrição de idade, pelo qual eles vão aprender a utilizar um celular, um e-mail, fazer um Pix que são coisas com muita importância para a vida nos dias atuais”.

Para o estudante João Pedro Sousa, o curso é mais uma oportunidade de capacitação. “Esse curso é importante para a minha vida e para todos que estão fazendo, pois vai entrar no currículo para no futuro ir em busca de emprego que a maioria exige que saiba mexer em computadores”, observou o jovem de 17 anos.

A visão de João Pedro sobre o cenário atual de informatização é corroborada pelo especialista em Tecnologia da Informação, Delmy Oliveira. “Tudo hoje em dia passa pela tecnologia e a pessoa que não estiver habilitada para usar essas ferramentas, enfrentará séria dificuldades, pois como vai interagir num ambiente que é todo dependente dessa tecnologia”, alertou Oliveira.

Já no olhar da autônoma Ana Oliveira, a atividade agrega valores para além da formação. “O real valor do curso é estar aprendendo, é estar com pessoas, é estar se motivando. Isso agrega valores e faz a gente descobrir novas profissões e funções. Enfim é muito bom estar aprendendo”, disse a moradora, motivada.

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O trabalho social no residencial Maria Alves Carioca teve início no segundo semestre do ano passado e já promoveu mais 60 ações juntos aos moradores. O curso de informática básica, assim como o de Gastronomia, fazem parte do eixo de Desenvolvimento Econômico do trabalho social.

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