Superintendente do Instituto Dr. José Frota (IJF) desde o ano de 2017, Riane Azevedo enfrentou desafios e tomou decisões que apenas gestores de muita sensibilidade são capazes de tomar. Primeira mulher a ocupar o cargo, fez história liderando o corpo clínico do hospital que é referência regional no socorro às vítimas de traumas de alta complexidade.
Servidora do hospital desde 1993, descobriu que ser mulher é um diferencial na hora de acolher um paciente, de comunicar o esgotamento de possibilidades e de seguir em frente. “A mulher tem essa coisa de cair, levantar e seguir em frente. Quando olho, tem tantas pessoas que precisam disso, e é algo que vejo em mim, particularmente”, declarou Riane.
Além disso, a superintendente cita a responsabilidade em ser mulher como uma prerrogativa para dar conta das demandas, ter conhecimentos jurídicos, financeiros e de gestão, requisitos do cargo ocupado ao longo dos anos sempre por figuras masculinas.
“É o impacto de ter que desenvolver um bom papel, até pela representatividade. Ter esse pioneirismo é não deixar margem para que exista algum questionamento em relação a eu ser mulher ou não”, frisou.
Neste período de pandemia, dentro do IJF, a dra. Riane viu tanto infortúnio como esperança. "Às vezes, sinto como uma pancada. E aí, quando entro nas unidades e vejo as pessoas agradecendo porque receberam um bom atendimento ou conseguiram sair, me energizo novamente. A gente precisa continuar, independentemente de qualquer coisa. E eu acredito que a mulher tem essa sensibilidade”, contou.
Assista ao depoimento de Riane Azevedo para a TV Terra do Sol