17 de February de 2016 em Mobilidade
Número de acidentes cai após redução de velocidade em vias de Fortaleza
Aliada à redução da velocidade, outras soluções vêm sendo desenvolvidas para reduzir o número de acidentes na Capital
Apontada como uma das alternativas para aumentar a segurança viária nas grandes cidades, a redução da velocidade vem otimizando a fluidez e diminuindo o número de acidentes em avenidas de Fortaleza. Em vias onde a medida foi adotada, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) registrou uma queda de 20% do total de acidentes ocorridos na Av. Engenheiro Santana Júnior, 28% na Av. Beira-Mar e 36% na Av. Monsenhor Tabosa.
Os dados refletem também na melhoria dos pontos de congestionamento em determinados trechos. “O fator essencial para o tempo de viagem é a velocidade média. Ao reduzirmos a velocidade máxima, conseguimos uma velocidade média maior”, explica o superintendente do órgão, Arcelino Lima, justificando que, com menos acidentes, as faixas de rolamento ficam livres por mais tempo.
Aliada à redução da velocidade, outras soluções vêm sendo desenvolvidas para reduzir o número de acidentes na Capital. As ações integram o Plano de Segurança no Trânsito, iniciativa da Prefeitura de Fortaleza, em parceria com a fundação norte-americana Bloomberg, que traça estratégias para combater os principais fatores de risco como o excesso de velocidade, o desrespeito à travessia de pedestres, o não uso do cinto de segurança e do capacete e ingestão de álcool. Atualmente, Fortaleza tem 27 mortes a cada 100 mil habitantes.
Respeito ao limite de velocidade
Embora transitar em velocidade superior à máxima permitida seja uma das infrações mais cometidas pelos motoristas cearenses, a maior parte dos condutores tem respeitado o limite nestas vias. Exemplo disso é que apenas 0,1% dos veículos que trafegam na Av. Beira-Mar foram autuados por exceder 40 km, conforme dados obtidos pelos equipamentos de fiscalização eletrônica. Na Av. Engenheiro Santana Júnior, onde a mudança é recente, o percentual de infrator foi de 1,8%, mas a tendência é que essa estatística diminua ainda mais. Já na Av. Monsenhor Tabosa, somente 0,5% do total de veículos infringiu o limite.
Segundo o Art. 218 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias, constitui-se como:
I: Infração média (quando a velocidade for superior à máxima em até 20%)
II: Infração grave (quando a velocidade for superior à máxima em até 20% e até 50%)
III: Infração gravíssima x 3 (quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%)
Saiba mais
Estudos comprovam que o risco de ferimentos graves ou mortes de pedestres aumenta com a velocidade. Ao ser atingido por um veículo a 40 km/h, um pedestre tem por volta de 35% de probabilidade de falecer em decorrência do atropelamento. A 60 km/h, essa probabilidade aumenta para cerca de 98%, anulando praticamente a chance de sobrevivência.
Número de acidentes cai após redução de velocidade em vias de Fortaleza
Aliada à redução da velocidade, outras soluções vêm sendo desenvolvidas para reduzir o número de acidentes na Capital
Apontada como uma das alternativas para aumentar a segurança viária nas grandes cidades, a redução da velocidade vem otimizando a fluidez e diminuindo o número de acidentes em avenidas de Fortaleza. Em vias onde a medida foi adotada, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) registrou uma queda de 20% do total de acidentes ocorridos na Av. Engenheiro Santana Júnior, 28% na Av. Beira-Mar e 36% na Av. Monsenhor Tabosa.
Os dados refletem também na melhoria dos pontos de congestionamento em determinados trechos. “O fator essencial para o tempo de viagem é a velocidade média. Ao reduzirmos a velocidade máxima, conseguimos uma velocidade média maior”, explica o superintendente do órgão, Arcelino Lima, justificando que, com menos acidentes, as faixas de rolamento ficam livres por mais tempo.
Aliada à redução da velocidade, outras soluções vêm sendo desenvolvidas para reduzir o número de acidentes na Capital. As ações integram o Plano de Segurança no Trânsito, iniciativa da Prefeitura de Fortaleza, em parceria com a fundação norte-americana Bloomberg, que traça estratégias para combater os principais fatores de risco como o excesso de velocidade, o desrespeito à travessia de pedestres, o não uso do cinto de segurança e do capacete e ingestão de álcool. Atualmente, Fortaleza tem 27 mortes a cada 100 mil habitantes.
Respeito ao limite de velocidade
Embora transitar em velocidade superior à máxima permitida seja uma das infrações mais cometidas pelos motoristas cearenses, a maior parte dos condutores tem respeitado o limite nestas vias. Exemplo disso é que apenas 0,1% dos veículos que trafegam na Av. Beira-Mar foram autuados por exceder 40 km, conforme dados obtidos pelos equipamentos de fiscalização eletrônica. Na Av. Engenheiro Santana Júnior, onde a mudança é recente, o percentual de infrator foi de 1,8%, mas a tendência é que essa estatística diminua ainda mais. Já na Av. Monsenhor Tabosa, somente 0,5% do total de veículos infringiu o limite.
Segundo o Art. 218 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias, constitui-se como:
I: Infração média (quando a velocidade for superior à máxima em até 20%)
II: Infração grave (quando a velocidade for superior à máxima em até 20% e até 50%)
III: Infração gravíssima x 3 (quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%)
Saiba mais
Estudos comprovam que o risco de ferimentos graves ou mortes de pedestres aumenta com a velocidade. Ao ser atingido por um veículo a 40 km/h, um pedestre tem por volta de 35% de probabilidade de falecer em decorrência do atropelamento. A 60 km/h, essa probabilidade aumenta para cerca de 98%, anulando praticamente a chance de sobrevivência.