18 de December de 2014 em Educação

Alunos da rede municipal participarão da premiação de projeto que leva judiciário às escolas

Os seis estudantes autores das melhores redações sobre “Cidadania na Escola” também ganharão um tablet


As duas entidades planejam nova edição em 2015, abrangendo mais escolas. (Foto: divulgação)

Mais de 400 estudantes do 6º ano de escolas públicas municipais, professores, coordenadores e diretores, bem como juízes de Fortaleza estarão reunidos em uma solenidade nesta sexta-feira (19/12), às 9h, no auditório da Universidade do Parlamento Cearense (Unipace). Será o momento culminante do Projeto Judiciário e Cidadania, realizado pela Associação Cearense de Magistrados (ACM) em parceria com a  Secretaria Municipal da Educação (SME) durante o segundo semestre deste ano em seis escolas municipais. O Projeto Judiciário e Cidadania proporcionou aos alunos conhecimentos sobre cidadania (direitos e deveres) e o modo de funcionamento do Poder Judiciário. As duas entidades planejam nova edição em 2015, abrangendo mais escolas.

Na ocasião, que terá a apresentação de um coral da escola municipal José Alcides Pinto, os mais de 30 profissionais aplicadores do projeto receberão certificados e o principal destaque será a premiação dos seis estudantes autores das melhores redações sobre o tema “Cidadania na Escola”; eles ganharão tablets. Cada escola participante terá um aluno premiado. São elas:
· E. M. Francisco das Chagas de Farias (Jardim Iracema – Regional I)
· E. M. Aldaci Barbosa (Edson Queiroz – Regional II)
· E. M. José Alcides Pinto (João XXIII – Regional III)
· E. M. Zaira Monteiro Gondim (Itaperi – Regional IV)
· E. M. Professora Lirêda Facó (Bom Jardim – Regional V)
· E. M. Maria Antonézia Meireles e Sá (Barroso – Regional VI)

Entre os estudantes que participaram do projeto está Tiago, 13 anos, da Escola Aldaci Barbosa. “Eu aprendi cidadania, respeito com as mulheres, respeito com os outros e também a me manter nos lugares corretos e não nos lugares errados. E uma das partes mais legais foi quando o juiz falou o nome dos objetos que são usados pela justiça”, comentou. O projeto enfocou alunos do 6º ano (faixa etária de 11 a 13 anos) por ser fase importante de transição da vida escolar infantil para a adolescência, quando há muita evasão escolar e os jovens são atraídos para o mundo do crime.

A ACM implementou o Projeto Judiciário e Cidadania com o objetivo de aproximar judiciário e população por meio das escolas. “Esse contato com os estudantes está sendo muito valioso, uma contribuição efetiva para a formação de cidadãos mais conscientes dos seus direitos e deveres e informados de como contar com os juízes e outros aplicadores do direito”, pontua a juíza titular da 9ª Vara da Fazenda Pública, Joriza Pinheiro, que atuou na Escola Municipal Professora Lirêda Facó.

Para o secretário municipal da educação, Joaquim Aristides de Oliveira, o projeto é de grande importância para a vida dos alunos, já que, desde cedo, eles terão entendimento sobre direitos e deveres. “Compreender melhor o judiciário e a cidadania ajudará os nossos estudantes a contribuir para a construção da democracia, o que refletirá no futuro da nossa sociedade”, ressaltou.

Segundo a professora da Escola Municipal José Alcides Pinto, Sandra Alves Carvalho, que leciona há mais de 10 anos, os alunos passaram a discernir melhor o certo e o errado; pensavam, por exemplo, que a corrupção era normal e descobriram ser um crime. “A iniciativa é muito boa, mostra que a ACM está preocupada em mudar a realidade”, analisa.

Etapas do Projeto Judiciário e Cidadania
O projeto é uma ramificação de outra iniciativa da ACM, o “Movimento pela Democratização e Transparência do Judiciário” e foi inspirado em atividade semelhante da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), projeto "Cidadania e Justiça Também se Aprendem na Escola".

Na 1ª etapa, houve a articulação da ACM com a SME, o planejamento das ações e o treinamento de magistrados, professores, coordenadores pedagógicos e diretores. A 2ª etapa consistiu na discussão dos professores com os estudantes, em sala de aula, do conteúdo de duas cartilhas da AMB (atestadas pelo MEC), uma sobre conceitos de cidadania e outra sobre o funcionamento dos três poderes da república. A 3ª etapa correspondeu a visitas dos juízes às escolas -para bate-papos acerca da Constituição Federal, poderes da república, direitos humanos, cidadania, escolhas etc.- e visitas dos alunos ao Fórum Clóvis Beviláqua, onde até realizaram júris simulados com orientações dos juízes. Já a 4ª etapa corresponde à escrita das redações sobre “Cidadania na Escola”, e à solenidade com a premiação dos estudantes autores dos seis melhores textos e entrega de certificados aos aplicadores do projeto.

Ampliação em 2015
O Judiciário e Cidadania foi desenvolvido como projeto-piloto e, diante do êxito obtido, ACM e SME planejam realizar nova edição em 2015, abrangendo mais escolas: duas por regional.

Serviço
Premiação do Projeto Judiciário e Cidadania
Data: 19 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: Auditório da Universidade do Parlamento Cearense (Unipace) - prédio anexo à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, na Av. Pontes Vieira, 2391, Dionísio Torres.

Alunos da rede municipal participarão da premiação de projeto que leva judiciário às escolas

Os seis estudantes autores das melhores redações sobre “Cidadania na Escola” também ganharão um tablet

As duas entidades planejam nova edição em 2015, abrangendo mais escolas. (Foto: divulgação)

Mais de 400 estudantes do 6º ano de escolas públicas municipais, professores, coordenadores e diretores, bem como juízes de Fortaleza estarão reunidos em uma solenidade nesta sexta-feira (19/12), às 9h, no auditório da Universidade do Parlamento Cearense (Unipace). Será o momento culminante do Projeto Judiciário e Cidadania, realizado pela Associação Cearense de Magistrados (ACM) em parceria com a  Secretaria Municipal da Educação (SME) durante o segundo semestre deste ano em seis escolas municipais. O Projeto Judiciário e Cidadania proporcionou aos alunos conhecimentos sobre cidadania (direitos e deveres) e o modo de funcionamento do Poder Judiciário. As duas entidades planejam nova edição em 2015, abrangendo mais escolas.

Na ocasião, que terá a apresentação de um coral da escola municipal José Alcides Pinto, os mais de 30 profissionais aplicadores do projeto receberão certificados e o principal destaque será a premiação dos seis estudantes autores das melhores redações sobre o tema “Cidadania na Escola”; eles ganharão tablets. Cada escola participante terá um aluno premiado. São elas:
· E. M. Francisco das Chagas de Farias (Jardim Iracema – Regional I)
· E. M. Aldaci Barbosa (Edson Queiroz – Regional II)
· E. M. José Alcides Pinto (João XXIII – Regional III)
· E. M. Zaira Monteiro Gondim (Itaperi – Regional IV)
· E. M. Professora Lirêda Facó (Bom Jardim – Regional V)
· E. M. Maria Antonézia Meireles e Sá (Barroso – Regional VI)

Entre os estudantes que participaram do projeto está Tiago, 13 anos, da Escola Aldaci Barbosa. “Eu aprendi cidadania, respeito com as mulheres, respeito com os outros e também a me manter nos lugares corretos e não nos lugares errados. E uma das partes mais legais foi quando o juiz falou o nome dos objetos que são usados pela justiça”, comentou. O projeto enfocou alunos do 6º ano (faixa etária de 11 a 13 anos) por ser fase importante de transição da vida escolar infantil para a adolescência, quando há muita evasão escolar e os jovens são atraídos para o mundo do crime.

A ACM implementou o Projeto Judiciário e Cidadania com o objetivo de aproximar judiciário e população por meio das escolas. “Esse contato com os estudantes está sendo muito valioso, uma contribuição efetiva para a formação de cidadãos mais conscientes dos seus direitos e deveres e informados de como contar com os juízes e outros aplicadores do direito”, pontua a juíza titular da 9ª Vara da Fazenda Pública, Joriza Pinheiro, que atuou na Escola Municipal Professora Lirêda Facó.

Para o secretário municipal da educação, Joaquim Aristides de Oliveira, o projeto é de grande importância para a vida dos alunos, já que, desde cedo, eles terão entendimento sobre direitos e deveres. “Compreender melhor o judiciário e a cidadania ajudará os nossos estudantes a contribuir para a construção da democracia, o que refletirá no futuro da nossa sociedade”, ressaltou.

Segundo a professora da Escola Municipal José Alcides Pinto, Sandra Alves Carvalho, que leciona há mais de 10 anos, os alunos passaram a discernir melhor o certo e o errado; pensavam, por exemplo, que a corrupção era normal e descobriram ser um crime. “A iniciativa é muito boa, mostra que a ACM está preocupada em mudar a realidade”, analisa.

Etapas do Projeto Judiciário e Cidadania
O projeto é uma ramificação de outra iniciativa da ACM, o “Movimento pela Democratização e Transparência do Judiciário” e foi inspirado em atividade semelhante da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), projeto "Cidadania e Justiça Também se Aprendem na Escola".

Na 1ª etapa, houve a articulação da ACM com a SME, o planejamento das ações e o treinamento de magistrados, professores, coordenadores pedagógicos e diretores. A 2ª etapa consistiu na discussão dos professores com os estudantes, em sala de aula, do conteúdo de duas cartilhas da AMB (atestadas pelo MEC), uma sobre conceitos de cidadania e outra sobre o funcionamento dos três poderes da república. A 3ª etapa correspondeu a visitas dos juízes às escolas -para bate-papos acerca da Constituição Federal, poderes da república, direitos humanos, cidadania, escolhas etc.- e visitas dos alunos ao Fórum Clóvis Beviláqua, onde até realizaram júris simulados com orientações dos juízes. Já a 4ª etapa corresponde à escrita das redações sobre “Cidadania na Escola”, e à solenidade com a premiação dos estudantes autores dos seis melhores textos e entrega de certificados aos aplicadores do projeto.

Ampliação em 2015
O Judiciário e Cidadania foi desenvolvido como projeto-piloto e, diante do êxito obtido, ACM e SME planejam realizar nova edição em 2015, abrangendo mais escolas: duas por regional.

Serviço
Premiação do Projeto Judiciário e Cidadania
Data: 19 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: Auditório da Universidade do Parlamento Cearense (Unipace) - prédio anexo à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, na Av. Pontes Vieira, 2391, Dionísio Torres.