O vice-prefeito Moroni Torgan apresentou para a comunidade a primeira Célula da Proteção Comunitária, nesta sexta-feira (22/12), no Jangurussu. o equipamento, que faz parte do Programa Municipal de Proteção Urbana (PMPU), está em fase final de estruturação física e passará por testes para mostrar os seus diversos instrumentos e serviços. A expectativa é que seja inaugurado em janeiro de 2018.
Além desta do Jangurussu, a Célula de Proteção Comunitária das Goiabeiras também passará por teste. A previsão é que até o fim de abril de 2018, outras cinco sejam implementadas, abrangendo os bairros do Canindezinho, Dendê e Vila Velha. O plano do prefeito Roberto Cláudio, em iniciativa conduzida pelo vice-prefeito Moroni Torgan, é que até o fim desta gestão, 30 torres abranjam mais de um terço da Capital, sobretudo as áreas mais vulneráveis.
“Meu sonho era um equipamento como este que traga paz para a Cidade. Felizmente, com o bom senso, o equilíbrio e a postura do nosso prefeito Roberto Cláudio, estamos conseguindo colocar em prática. Teremos, até o fim de abril, cinco Células, que funcionarão principalmente para trazer uma cultura de paz nos nossos bairros. Junto com o equipamento, será implantado um espaço de cidadania, que é para acolher dependentes químicos, um lugar que tira os documentos, aprender um ofício e desenvolver talentos na arte e no esporte”, explicou o vice-prefeito.
Moroni acrescentou que a Prefeitura vai atuar nos três níveis da prevenção: a primária, com urbanização, iluminação e lazer; a secundária, que são as atividades culturais e esportivas; e a terciária, que é a vigilância em três modalidades a pé, de bicicleta e motorizada. “Outra grande diferença de programas anteriores e dos atualmente existentes é que não vamos entrar e sair, depois de um período: vamos ficar lá, atuando no social e fazendo o patrulhamento da área da Torre 24 horas”, disse.
De acordo com o secretário de Segurança Cidadã, Azevedo Vieira, cada Célula de vigilância terá dois guardas municipais e um policial militar, para fazer monitoramento das câmeras que serão instaladas em cada área, além de um drone. Os locais servirão como base de apoio para equipes compostas por 40 guardas municipais e 20 policiais militares, que farão o patrulhamento durante 24 horas.
Para a moradora do Jangurussu Ingrid Costa, o novo equipamento vai revitalizar o bairro. “Com as novas Células, vamos ter a tranquilidade de sair de casa e aproveitar os espaços públicos. Estou muito feliz e ansiosa para a inauguração”, comentou.
PMPU
O Programa Municipal de Proteção Urbana agrega o que há de mais moderno na área da segurança em todo o mundo. Vai executar um sistema de proteção de proximidade, ou seja, de área restrita, invertendo o foco do marco para dar prioridade a microrregião. A ideia é trabalhar a perspectiva de ações preventivas integradas, envolvendo as diversas áreas das políticas públicas municipais, como educação, assistência social, trabalho, cultura e esporte, além do reforço à política de vigilância, com o patrulhamento de ruas e espaços públicos.
Ao entender que também é competência da Prefeitura de Fortaleza atuar na área de segurança pública, o prefeito Roberto Cláudio amplia o papel da Guarda Municipal e explica que a proposta, diferentemente das anteriores, não trata de grandes questões, mas de áreas críticas. "Não temos a pretensão de substituir o trabalho da polícia. Vamos atuar em área restrita, auxiliando o combate à grave criminalidade, em colaboração estreita com as polícias militar, civil, federal e com os órgãos que fazem o sistema Judiciário", explica.
Por sua vez, o vice-prefeito Moroni Torgan, que elaborou o programa, acrescenta que, diferentemente de iniciativas anteriores, que sempre tentou resolver a violência de Fortaleza, o PMPU tenta combater o problema daquela área restrita, por meio da prestação de serviço, da participação comunitária e da vigilância. Moroni explica que a atuação em espaços menores permite “uma avaliação melhor, com acompanhamento mais efetivo e melhor desempenho”.