Prefeitura dá início a programa de compensação arbórea da Capital

A fim de recompor os espaços vazios e proporcionar uma melhoria na qualidade de vida dos fortalezenses, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (UrbFor), iniciou, no último sábado (24/02), programa de recuperação e compensação arbórea da Cidade, com o plantio de 3 mil mudas de árvores nativas em praças, parques e canteiros centrais, referente à compensação ambiental das 981 árvores que caíram ou foram suprimidas preventivamente durante o ano de 2017. A intenção é aproveitar o período de maior incidência de chuvas para plantar e garantir a sobrevivência das árvores.
Os primeiros locais beneficiados foram a extensão da Avenida Juscelino Kubitschek, no bairro Passaré, com 538 mudas das espécies Flamboyant e Pau'darquinho; e o Parque da Lagoa do Opaia, no bairro Aeroporto, com cerca de 100 mudas das espécies Paineira, Mangueira, Ingá, Xixá, Umarizeira e Abricó de Macaco. Os próximos plantios acontecerão nas Avenidas Godofredo Maciel, no bairro Maraponga, na Avenida General Osório de Paiva, no bairro Parangaba e nas Praças do Vila União e Parreão II.
Para garantir o desenvolvimento das mudas nos meses de estiagem em locais com escassez de água, a UrbFor tem utilizado uma técnica inovadora no plantio, o hidrogel, um gel com alta capacidade de retenção de água. O produto é colocado nas covas de plantio, envolvendo as mudas e possibilitando reduzir a frequência na irrigação, tradicionalmente diária, para um intervalo que pode chegar a 20 ou 30 dias.
Segundo o engenheiro agrônomo da UrbFor, Vladimir Sena, a utilização do hidrogel é importante para o plantio urbano, especialmente no segundo semestre, por ser um período de pouca ou nenhuma chuva, quando o desenvolvimento das árvores depende da irrigação que, como regra, é feita com carros pipas, o que gera altos custos para a Prefeitura. “Com a utilização do gel, nós podemos plantar mais, a um custo com irrigação menor, aumentando a capacidade de sobrevivência das plantas", ressalta Vladimir.
Entre as espécies que serão plantadas está a Munguba, Jucá, Oiti, Ingá, Ipê, Pau-Branco-do-Sertão, espécie considerada vulnerável à extinção, entre outras. A seleção das espécies deve priorizar as nativas que apresentam adaptabilidade às condições adversas do ambiente urbano, sem deixar de considerar aquelas exóticas adaptadas ao clima e condições locais que se mostraram favoráveis para implantação na arborização urbana.
A definição dos locais em que serão realizadas as ações priorizará aqueles cujo índice de cobertura vegetal encontra-se com valores inferiores ao da média do Município. “A arborização das praças, parques e canteiros centrais, é um importante componente ambiental da Cidade. Pretende-se assim, além do incremento na arborização, fazê-la de forma planejada, evitando a concorrência da vegetação com os elementos urbanos e, consequentemente, evitando ou diminuindo futuras ações de manejo”, ressalta Régis Tavares, superintendente da UrbFor.
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