Entre os serviços voltados para a população em situação de vulnerabilidade, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), conta com o Serviço Especializado de Abordagem Social. Com o objetivo de realizar a busca ativa, identificar e mapear as demandas desse público, já foram realizadas, entre janeiro e setembro de 2021, mais de seis mil abordagens.
“Por ser o contato inicial e, muitas vezes, alcançar até pessoas que não procurariam os equipamentos de assistência por conta própria, esse é um serviço de extrema importância. Ele alcança as pessoas em maior vulnerabilidade. E a qualidade desse serviço pode impactar na continuidade do atendimento dessas pessoas, que são encaminhadas para a rede de assistência social”, destaca Ana Cláudia de Oliveira Alves, técnica de referência das equipes de abordagem de rua dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Para garantir a qualidade do atendimento, as equipes de abordagem são formadas por um técnico de referência (pedagogo, psicólogo ou assistente social) e educadores sociais (profissionais com, no mínimo, nível médio completo). Eles circulam em logradouros públicos, praças, terminais de ônibus e outros locais da cidade, de acordo com os pontos de incidência já identificados anteriormente e também em novos locais onde tenha havido denúncias.
Essas equipes estão ligadas a dois equipamentos da assistência social: os seis Creas e os dois Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centros Pop). De acordo com o coordenador do Centro Pop (Unidade Centro), Elias Figueiredo, a abordagem da população em situação de rua tem algumas particularidades. “Além do encaminhamento para serviços gerais, como assistência e saúde, e outros mais específicos, como acolhimento institucional, pousadas sociais, retirada de documentação civil, nossas equipes realizam outras atividades nos próprios territórios, como oficinas educativas e rodas de conversa".
Caso a população encontre situações de riscos sociais, como trabalho infantil e situação de rua, é possível acionar o serviço de abordagem ligando para o disque 100 ou para os números (85) 3238-1828 (plantão do Conselho Tutelar, para situações que envolvam crianças e adolescentes) e (85) 3488-9895 (Ouvidoria SDHDS).