04 de August de 2021 em Social

Projeto Minha Jornada ajuda crianças e adolescentes abrigados a lidar com suas histórias de vida

Por meio de discussões e atividades lúdicas, o projeto oferece ensino regular, aulas de educação física, incentivo a atividades artísticas, além de acompanhamento psicológico e atividades de lazer


Na foto, um menino de costas e sem mostrar o rosto desenha em um caderno
São utilizados diferentes métodos para envolver as crianças e adolescentes nas atividades, como livros, desenhos e conversas (Foto: Kiko Silva)

Fortaleza tem, atualmente, 122 crianças e adolescentes abrigados. Cada um deles carrega consigo experiências de vida muito específicas e, por isso, as abordagens das equipes das unidades de acolhimento devem ser individualizadas e adaptadas para que as chances de sucesso sejam aumentadas. Nas sete unidades de acolhimento da Prefeitura de Fortaleza, que são administradas pela Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), há profissionais de múltiplas especialidades, com o objetivo de oferecer um suporte completo. Dentro da rotina dos abrigos é ofertado ensino regular, aulas de educação física, incentivo a atividades artísticas, além de acompanhamento psicológico e atividades de lazer.

O ingresso das crianças e adolescentes nos abrigos da Prefeitura de Fortaleza ocorre via Conselho Tutelar (nas situações emergenciais) ou via Juizado da Infância e da Juventude. E o projeto Minha Jornada é uma ação voltada para os acolhidos nesses equipamentos. Por meio de discussões e atividades lúdicas, o projeto ajuda os meninos e meninas abrigados a lidarem com suas histórias de vida, traumas, medos e frustrações. Olhar para o passado é importante para que eles possam fechar ciclos, e, a partir daí estejam prontos para abraçar a própria identidade e seu futuro.

A terapeuta ocupacional Karla Rocha Farias, responsável pela execução do projeto, enfatiza a importância dele para que os assistidos “mantenham vivos seus sonhos, para que eles possam ter a perspectiva de um futuro promissor e feliz”. Karla faz encontros semanais onde são promovidas atividades que incentivam a interação e a reflexão sobre as histórias de cada um dos adolescentes.

Um dos participantes do programa é João (nome fictício), de 12 anos. Ele conta que a terapeuta ocupacional utiliza diferentes métodos para envolvê-los nas atividades, como livros, desenhos e conversas. “É um momento muito bom. A tia ajuda a gente ver que podemos alcançar nossos sonhos”.

Responsável pela organização das atividades do projeto, o psicólogo Anderson Oliveira destaca que o Minha Jornada ajuda os adolescentes no fortalecimento da personalidade e no desenvolvimento pessoal. “Nós trabalhamos a autonomia deles. Eles falam sobre a vida que tiveram e isso os auxilia a fazer planos e metas para o amanhã”.

Projeto Minha Jornada ajuda crianças e adolescentes abrigados a lidar com suas histórias de vida

Por meio de discussões e atividades lúdicas, o projeto oferece ensino regular, aulas de educação física, incentivo a atividades artísticas, além de acompanhamento psicológico e atividades de lazer

Na foto, um menino de costas e sem mostrar o rosto desenha em um caderno
São utilizados diferentes métodos para envolver as crianças e adolescentes nas atividades, como livros, desenhos e conversas (Foto: Kiko Silva)

Fortaleza tem, atualmente, 122 crianças e adolescentes abrigados. Cada um deles carrega consigo experiências de vida muito específicas e, por isso, as abordagens das equipes das unidades de acolhimento devem ser individualizadas e adaptadas para que as chances de sucesso sejam aumentadas. Nas sete unidades de acolhimento da Prefeitura de Fortaleza, que são administradas pela Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), há profissionais de múltiplas especialidades, com o objetivo de oferecer um suporte completo. Dentro da rotina dos abrigos é ofertado ensino regular, aulas de educação física, incentivo a atividades artísticas, além de acompanhamento psicológico e atividades de lazer.

O ingresso das crianças e adolescentes nos abrigos da Prefeitura de Fortaleza ocorre via Conselho Tutelar (nas situações emergenciais) ou via Juizado da Infância e da Juventude. E o projeto Minha Jornada é uma ação voltada para os acolhidos nesses equipamentos. Por meio de discussões e atividades lúdicas, o projeto ajuda os meninos e meninas abrigados a lidarem com suas histórias de vida, traumas, medos e frustrações. Olhar para o passado é importante para que eles possam fechar ciclos, e, a partir daí estejam prontos para abraçar a própria identidade e seu futuro.

A terapeuta ocupacional Karla Rocha Farias, responsável pela execução do projeto, enfatiza a importância dele para que os assistidos “mantenham vivos seus sonhos, para que eles possam ter a perspectiva de um futuro promissor e feliz”. Karla faz encontros semanais onde são promovidas atividades que incentivam a interação e a reflexão sobre as histórias de cada um dos adolescentes.

Um dos participantes do programa é João (nome fictício), de 12 anos. Ele conta que a terapeuta ocupacional utiliza diferentes métodos para envolvê-los nas atividades, como livros, desenhos e conversas. “É um momento muito bom. A tia ajuda a gente ver que podemos alcançar nossos sonhos”.

Responsável pela organização das atividades do projeto, o psicólogo Anderson Oliveira destaca que o Minha Jornada ajuda os adolescentes no fortalecimento da personalidade e no desenvolvimento pessoal. “Nós trabalhamos a autonomia deles. Eles falam sobre a vida que tiveram e isso os auxilia a fazer planos e metas para o amanhã”.