22 de July de 2019 em Economia

Projeto Meu Carrinho Empreendedor transforma realidades econômicas em Fortaleza

Pipoqueiro da Avenida Beira Mar se destaca pelo profissionalismo e atendimento diferenciado


Pipoqueiro em carrinho segurando saco de pipocas
Vender pipoca na Avenida Beira Mar virou a principal fonte de renda da família de Cristiano da Silva

O potencial econômico do microempreendedor individual Cristiano da Silva vem sendo transformado desde o ano de 2016. A partir da adesão ao Projeto Meu Carrinho Empreendedor, da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE), vender pipoca e fazer amigos na Avenida Beira Mar de Fortaleza virou a principal fonte de renda de sua família, composta pela esposa e pelo filho de 6 anos do casal.

A iniciativa da Prefeitura oferece, além de um carrinho de pipoca custeado e customizado, capacitações gerenciais e técnicas gratuitas no âmbito da gestão de negócios, das boas práticas de alimentação, da saúde e da segurança no trabalho. “Vendo pipoca aqui na Avenida Beira Mar desde 2014. À época, meu carrinho era mais simples. Em 2016, com o Projeto Meu Carrinho Empreendedor, troquei meu instrumento de trabalho, formalizei-me, capacitei-me e virei um microempreendedor individual. Isso vem nos provar que pequenos empreendedores, pessoas da periferia como eu, também têm chance no mercado”, relata Cristiano.

Pipoqueiro atendendo mulheres em carrinho de pipoca
As estudantes Yone Melo e Elen Sousa aprovaram as novidades que Cristiano oferece

O talento de Cristiano para as vendas vem sendo aprimorado há cerca de cinco anos. No entanto, a partir das capacitações oferecidas pela Prefeitura de Fortaleza em parceria com o Sebrae Ceará, o bem-humorado vendedor descreve o impacto em suas vendas. “É muito importante adquirir noções de como vender, como se comportar em público e de como fazer o cliente voltar. Em um ambiente como a Beira Mar, em que as opções são diversas, encontrei uma forma de me reinventar. Depois do projeto, também com a ajuda das redes sociais, minhas vendas aumentaram em 100% nos meses de julho, dezembro e janeiro. Em baixa estação, o aumento também foi positivo, de 30 a 40%”, estima.

Dentre os diferenciais oferecidos, destacam-se, além da atenção à higiene, a variedade de coberturas disponíveis para incrementar a pipoca, que custa de R$ 3,00 a R$ 5,00 o pacote. O valor, que pode ser pago por meio de cartões de crédito e débito, inclui álcool em gel, acesso à internet gratuita e um kit com luvas, guardanapo, palito de dente e bombom.

“Aqui tem sabor para todos os paladares. Caramelo, chocolate, leite condensado, manteiga, sal do Himalaia, queijo ralado, ketchup, molhos diversos e cheddar. Quem manda é o cliente. Levo tudo muito a sério. Aqui é como uma empresa minha. Ofereço também cardápio bilíngue, embalagens personalizadas, cartão fidelidade e brindes. A partir de R$ 10 em compras, você gira a roleta e ganha um prêmio”, acrescenta Cristiano no momento da venda. As estudantes Yone Melo e Elen Sousa aprovaram a novidade.

Paralelamente, a capacitação ofertada rendeu a Cristiano noções de educação financeira. “A pipoca rende um lucro alto. Você ganha um valor bem acima do investido. Se eu invisto R$ 30,00 e ganho R$ 100,00, tenho uma margem de R$ 70,00. Mas desse valor, uma parte precisará ser novamente investida. Com essa noção, consigo arcar com as minhas despesas e entender qual o meu lucro real”, ressalta.

A Prefeitura de Fortaleza já entregou 150 carrinhos para empreendedores pipoqueiros da Cidade. A expectativa é de que o projeto seja expandido ainda em 2019. “A minha satisfação é em passar para as pessoas que, com um carrinho de pipoca, você pode empreender. Você tem que levar a sério, fazer as coisas com amor e se destacar”, finaliza Cristiano.

Projeto Meu Carrinho Empreendedor transforma realidades econômicas em Fortaleza

Pipoqueiro da Avenida Beira Mar se destaca pelo profissionalismo e atendimento diferenciado

Pipoqueiro em carrinho segurando saco de pipocas
Vender pipoca na Avenida Beira Mar virou a principal fonte de renda da família de Cristiano da Silva

O potencial econômico do microempreendedor individual Cristiano da Silva vem sendo transformado desde o ano de 2016. A partir da adesão ao Projeto Meu Carrinho Empreendedor, da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE), vender pipoca e fazer amigos na Avenida Beira Mar de Fortaleza virou a principal fonte de renda de sua família, composta pela esposa e pelo filho de 6 anos do casal.

A iniciativa da Prefeitura oferece, além de um carrinho de pipoca custeado e customizado, capacitações gerenciais e técnicas gratuitas no âmbito da gestão de negócios, das boas práticas de alimentação, da saúde e da segurança no trabalho. “Vendo pipoca aqui na Avenida Beira Mar desde 2014. À época, meu carrinho era mais simples. Em 2016, com o Projeto Meu Carrinho Empreendedor, troquei meu instrumento de trabalho, formalizei-me, capacitei-me e virei um microempreendedor individual. Isso vem nos provar que pequenos empreendedores, pessoas da periferia como eu, também têm chance no mercado”, relata Cristiano.

Pipoqueiro atendendo mulheres em carrinho de pipoca
As estudantes Yone Melo e Elen Sousa aprovaram as novidades que Cristiano oferece

O talento de Cristiano para as vendas vem sendo aprimorado há cerca de cinco anos. No entanto, a partir das capacitações oferecidas pela Prefeitura de Fortaleza em parceria com o Sebrae Ceará, o bem-humorado vendedor descreve o impacto em suas vendas. “É muito importante adquirir noções de como vender, como se comportar em público e de como fazer o cliente voltar. Em um ambiente como a Beira Mar, em que as opções são diversas, encontrei uma forma de me reinventar. Depois do projeto, também com a ajuda das redes sociais, minhas vendas aumentaram em 100% nos meses de julho, dezembro e janeiro. Em baixa estação, o aumento também foi positivo, de 30 a 40%”, estima.

Dentre os diferenciais oferecidos, destacam-se, além da atenção à higiene, a variedade de coberturas disponíveis para incrementar a pipoca, que custa de R$ 3,00 a R$ 5,00 o pacote. O valor, que pode ser pago por meio de cartões de crédito e débito, inclui álcool em gel, acesso à internet gratuita e um kit com luvas, guardanapo, palito de dente e bombom.

“Aqui tem sabor para todos os paladares. Caramelo, chocolate, leite condensado, manteiga, sal do Himalaia, queijo ralado, ketchup, molhos diversos e cheddar. Quem manda é o cliente. Levo tudo muito a sério. Aqui é como uma empresa minha. Ofereço também cardápio bilíngue, embalagens personalizadas, cartão fidelidade e brindes. A partir de R$ 10 em compras, você gira a roleta e ganha um prêmio”, acrescenta Cristiano no momento da venda. As estudantes Yone Melo e Elen Sousa aprovaram a novidade.

Paralelamente, a capacitação ofertada rendeu a Cristiano noções de educação financeira. “A pipoca rende um lucro alto. Você ganha um valor bem acima do investido. Se eu invisto R$ 30,00 e ganho R$ 100,00, tenho uma margem de R$ 70,00. Mas desse valor, uma parte precisará ser novamente investida. Com essa noção, consigo arcar com as minhas despesas e entender qual o meu lucro real”, ressalta.

A Prefeitura de Fortaleza já entregou 150 carrinhos para empreendedores pipoqueiros da Cidade. A expectativa é de que o projeto seja expandido ainda em 2019. “A minha satisfação é em passar para as pessoas que, com um carrinho de pipoca, você pode empreender. Você tem que levar a sério, fazer as coisas com amor e se destacar”, finaliza Cristiano.