27 de November de 2015 em Gestão
Primeira reunião de trabalho do Conselho da Cidade debate planejamento de Fortaleza
O órgão de natureza consultiva foi instituído, por Lei, em 2014, e discutiu o andamento do Plano Fortaleza 2040
O Conselho da Cidade de Fortaleza se reuniu pela primeira vez, nesta sexta-feira (27/11), no Paço Municipal, para debater andamento do Plano Fortaleza 2040 e ações da gestão nos últimos três anos. Instituído por Lei em 2014 e empossado em abril de 2015, o órgão é de natureza consultiva, com finalidade de assessorar a Prefeitura em questões relativas ao desenvolvimento econômico, social e sustentável da cidade. Cerca de 100 conselheiros participaram da reunião.
De acordo com o Prefeito, essa é a primeira reunião de trabalho do órgão, que já teve um encontro simbólico anteriormente. “Esse é um instrumento legal para acompanhar o dia-a-dia da gestão e dos problemas da cidade, que está representada neste órgão exatamente para dar sugestões, fazer reivindicações e dar aconselhamentos. A segunda etapa é a apresentação do Fortaleza 2040, um grande plano de futuro que estabelece diretrizes para que a gente produza um cenário urbano diferente. Sem plano, nenhuma cidade tem futuro”, disse.
“Também queremos discutir como oportunizar melhor algumas centralidades da cidade. Nós temos o Mucuripe, o entorno da Praia do Futuro, o 23º BC, o Parque do Cocó. Áreas que de um lado precisam de maior preservação, e de outro um maior desenvolvimento urbanístico planejado”, explicou.
O Plano Fortaleza 2040 foi apresentado pelo arquiteto e Fausto Nilo. A segunda fase do Fortaleza 2040 começou em setembro nos núcleos territoriais e segue até dezembro de 2015. A terceira fase do Projeto – “Proposições” – será concluída até junho de 2016.
“A nossa ideia é lançar o plano próximo ano e já começar a executá-lo. O plano só tem valor e significado se for executado. O Conselho das Cidades é Lei e atuará como guardião desse Plano. Pode entrar prefeito ou sair prefeito, mas o Conselho deve cobrar a execução dos projetos que estão contidos nessa grande plataforma”, apontou o prefeito Roberto Cláudio.
Conforme o presidente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, o papel propositivo do Conselho dialoga com os objetivos do Fortaleza 2040. “O Conselho da cidade é o responsável por validar esse trabalho, indicando um comitê para isso. Para isso, eles estão recebendo todos os materiais que já foram elaborados pelo Plano até então”, declarou.
Para o líder do governo na Câmara Municipal, o vereador Evaldo Lima, o Conselho representa a polifonia de vozes da sociedade. “Os grandes pensadores da cidade estão presentes no Conselho da Cidade. Eu acredito que é uma oportunidade de suprir uma lacuna histórica, que é a ausência de planejamento, de mais participação social. O parlamento municipal precisa ter assento para estar de olhos e ouvidos muito atentos nesse diálogo”, disse.
Já o arquiteto e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Romeu Duarte, também membro do órgão, pontua que é necessário haver uma interlocução entre poder público e população. “Com a frequência cada vez maior das reuniões, vai haver um ajuste maior de foco de problemas e soluções. A Universidade tem um papel importante de poder subsidiar com seus estudos os pontos que dizem respeito ao planejamento. Uma das questões mais importantes que foram discutidas hoje foi a reabilitação urbana que parte do reaproveitamento de estruturas antigas, muitas delas em desuso, que podem ser aproveitadas para novos usos”.
O Conselho é composto por representantes do setor produtivo, das instituições de ensino superior, de todos os conselhos de políticas públicas instituídos no Município, além de representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, dos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e cidadãos reconhecidos pelo domínio em torno das questões do município e que tenham contribuição pessoal ou profissional para evolução da cidade de Fortaleza.
Na ocasião, o prefeito Roberto Cláudio fez um balanço das ações da gestão nos últimos três anos, destacando quatro eixos: mobilidade, saúde, educação e infraestrutura.
Primeira reunião de trabalho do Conselho da Cidade debate planejamento de Fortaleza
O órgão de natureza consultiva foi instituído, por Lei, em 2014, e discutiu o andamento do Plano Fortaleza 2040
O Conselho da Cidade de Fortaleza se reuniu pela primeira vez, nesta sexta-feira (27/11), no Paço Municipal, para debater andamento do Plano Fortaleza 2040 e ações da gestão nos últimos três anos. Instituído por Lei em 2014 e empossado em abril de 2015, o órgão é de natureza consultiva, com finalidade de assessorar a Prefeitura em questões relativas ao desenvolvimento econômico, social e sustentável da cidade. Cerca de 100 conselheiros participaram da reunião.
De acordo com o Prefeito, essa é a primeira reunião de trabalho do órgão, que já teve um encontro simbólico anteriormente. “Esse é um instrumento legal para acompanhar o dia-a-dia da gestão e dos problemas da cidade, que está representada neste órgão exatamente para dar sugestões, fazer reivindicações e dar aconselhamentos. A segunda etapa é a apresentação do Fortaleza 2040, um grande plano de futuro que estabelece diretrizes para que a gente produza um cenário urbano diferente. Sem plano, nenhuma cidade tem futuro”, disse.
“Também queremos discutir como oportunizar melhor algumas centralidades da cidade. Nós temos o Mucuripe, o entorno da Praia do Futuro, o 23º BC, o Parque do Cocó. Áreas que de um lado precisam de maior preservação, e de outro um maior desenvolvimento urbanístico planejado”, explicou.
O Plano Fortaleza 2040 foi apresentado pelo arquiteto e Fausto Nilo. A segunda fase do Fortaleza 2040 começou em setembro nos núcleos territoriais e segue até dezembro de 2015. A terceira fase do Projeto – “Proposições” – será concluída até junho de 2016.
“A nossa ideia é lançar o plano próximo ano e já começar a executá-lo. O plano só tem valor e significado se for executado. O Conselho das Cidades é Lei e atuará como guardião desse Plano. Pode entrar prefeito ou sair prefeito, mas o Conselho deve cobrar a execução dos projetos que estão contidos nessa grande plataforma”, apontou o prefeito Roberto Cláudio.
Conforme o presidente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, o papel propositivo do Conselho dialoga com os objetivos do Fortaleza 2040. “O Conselho da cidade é o responsável por validar esse trabalho, indicando um comitê para isso. Para isso, eles estão recebendo todos os materiais que já foram elaborados pelo Plano até então”, declarou.
Para o líder do governo na Câmara Municipal, o vereador Evaldo Lima, o Conselho representa a polifonia de vozes da sociedade. “Os grandes pensadores da cidade estão presentes no Conselho da Cidade. Eu acredito que é uma oportunidade de suprir uma lacuna histórica, que é a ausência de planejamento, de mais participação social. O parlamento municipal precisa ter assento para estar de olhos e ouvidos muito atentos nesse diálogo”, disse.
Já o arquiteto e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Romeu Duarte, também membro do órgão, pontua que é necessário haver uma interlocução entre poder público e população. “Com a frequência cada vez maior das reuniões, vai haver um ajuste maior de foco de problemas e soluções. A Universidade tem um papel importante de poder subsidiar com seus estudos os pontos que dizem respeito ao planejamento. Uma das questões mais importantes que foram discutidas hoje foi a reabilitação urbana que parte do reaproveitamento de estruturas antigas, muitas delas em desuso, que podem ser aproveitadas para novos usos”.
O Conselho é composto por representantes do setor produtivo, das instituições de ensino superior, de todos os conselhos de políticas públicas instituídos no Município, além de representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, dos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e cidadãos reconhecidos pelo domínio em torno das questões do município e que tenham contribuição pessoal ou profissional para evolução da cidade de Fortaleza.
Na ocasião, o prefeito Roberto Cláudio fez um balanço das ações da gestão nos últimos três anos, destacando quatro eixos: mobilidade, saúde, educação e infraestrutura.