23 de June de 2023 em Social

Prefeitura realiza escuta de crianças para construção de pátio naturalizado, microparque urbano e outros projetos no bairro Acarapé

Com duração de uma semana, processo tem metodologia especializada para possibilitar que as crianças expressem seus desejos para os espaços que serão construídos no bairro


crianças pintando
As atividades contemplam, aproximadamente, 400 crianças na faixa etária de um a cinco anos que estudam nas três unidades da Rede Municipal, localizadas na mesma quadra no bairro Acarapé (Foto: Tainá Cavalcante)

Para tornar a cidade melhor para as crianças, é preciso ouvir as crianças. A Prefeitura de Fortaleza realizou, entre nesta semana (19 a 23/06), um processo de escuta com estudantes da primeira infância dos Centros de Educação Infantil (CEI) João Hildo de Carvalho Furtado I e II e da Escola Municipal João Hildo para os projetos Caminhos da Escola, Qualidade do Ar, Pátios Escolares e a intervenções nas ruas ao redor do complexo educacional, como microparques, do qual fazem parte as três unidades. As atividades contemplam, aproximadamente, 400 crianças na faixa etária de um a cinco anos que estudam nas três unidades da Rede Municipal, localizadas na mesma quadra no bairro Acarapé. O processo é realizado pela Secretaria Municipal da Educação (SME), em parceria com a Coordenadoria Especial da Primeira Infância (Cespi), o Instituto Alana, o ESTÚDIO + 1 e a URBAN 9.

Com metodologia especializada, a escuta inclui experiências como exploração dos locais onde serão realizadas intervenções, rodas de conversa, momentos para criação de desenhos, dentre outras. De maneira acessível e leve, as crianças entram em contato com o início do processo de concepção do novo espaço e expressam seus anseios para ele.

Segundo a titular do Coordenadoria Especial da Primeira Infância, Angélica Leal, a escuta das crianças faz parte de um processo de incorporação do que elas pensam e sentem em relação à cidade e é um importante meio para a efetivação da democracia. "Elas declaram isso de uma forma lúdica, mas nós, adultos, precisamos incorporar isso para garantir equidade, equilíbrio e para que todas as intervenções públicas que Fortaleza pretende fazer em benefício das crianças façam sentido", ressalta, acrescentando que o processo deve contribuir para que as crianças se apropriem e usufruam melhor dos espaços da cidade que estão sendo pensados e planejados para elas e com elas.

A pedagoga Flávia Nunes, professora da turma de Infantil II do CEI João Hildo de Carvalho Furtado I, explica que é necessário saber reconhecer e interpretar o que as crianças comunicam no processo de escuta. "Elas se manifestam pelo interesse, pelo que fazem quando organizamos os espaços para que elas explorem. Então, a gente consegue perceber o que elas pegam mais, a forma como interagem com os objetos, o que elas transformam, qual o material que elas manuseiam, que misturam, que cheiram. Através desse olhar mais sensível, é possível perceber do que elas gostam e do que elas não gostam", descreve.

A coordenadora da Educação Infantil da SME, Simone Calandrine, ressalta que as realização das escutas vai além do que está sendo realizado nesta semana, para a elaboração de projetos específicos como um pátio naturalizado no CEI João Hildo de Carvalho Furtado I e um microparque urbano em terreno ao lado das unidades escolares. É um recurso que já faz parte do currículo da educação infantil da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza, tendo em vista que expressar e participar são direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês e crianças.

"Essa escuta se dá cotidianamente nas unidades escolares, a partir de ações como roda de conversa e observação constante dos docentes. Como exemplo, citamos as transformações dos espaços de aprendizagem a partir dos desejos e necessidades manifestados pelas crianças. A formação continuada para todos os profissionais que atuam na Educação Infantil de Fortaleza trabalha de modo a desenvolver essa escuta sensível aos desejos e interesses das crianças, compreendendo que elas são protagonistas do seu processo de desenvolvimento e aprendizagem", afirma Simone.

Nesta sexta-feira (23/06), houve uma culminância do processo de escuta realizado ao longo da semana, em parceria com a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) e a Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Fortaleza (Citinova). Na ocasião, 70 famílias de estudantes dos CEIs João Hildo de Carvalho Furtado I e II e da Escola Municipal João Hildo, que moram na comunidade do entorno, participaram de um encontro para apresentação dos projetos a serem implantados e para a aplicação do questionário Qualiurb, ferramenta de pesquisa de campo para a população-alvo composta pelos cuidadores da primeira infância que acompanham crianças entre 0 a 6 anos de idade na jornada escolar.

Prefeitura realiza escuta de crianças para construção de pátio naturalizado, microparque urbano e outros projetos no bairro Acarapé

Com duração de uma semana, processo tem metodologia especializada para possibilitar que as crianças expressem seus desejos para os espaços que serão construídos no bairro

crianças pintando
As atividades contemplam, aproximadamente, 400 crianças na faixa etária de um a cinco anos que estudam nas três unidades da Rede Municipal, localizadas na mesma quadra no bairro Acarapé (Foto: Tainá Cavalcante)

Para tornar a cidade melhor para as crianças, é preciso ouvir as crianças. A Prefeitura de Fortaleza realizou, entre nesta semana (19 a 23/06), um processo de escuta com estudantes da primeira infância dos Centros de Educação Infantil (CEI) João Hildo de Carvalho Furtado I e II e da Escola Municipal João Hildo para os projetos Caminhos da Escola, Qualidade do Ar, Pátios Escolares e a intervenções nas ruas ao redor do complexo educacional, como microparques, do qual fazem parte as três unidades. As atividades contemplam, aproximadamente, 400 crianças na faixa etária de um a cinco anos que estudam nas três unidades da Rede Municipal, localizadas na mesma quadra no bairro Acarapé. O processo é realizado pela Secretaria Municipal da Educação (SME), em parceria com a Coordenadoria Especial da Primeira Infância (Cespi), o Instituto Alana, o ESTÚDIO + 1 e a URBAN 9.

Com metodologia especializada, a escuta inclui experiências como exploração dos locais onde serão realizadas intervenções, rodas de conversa, momentos para criação de desenhos, dentre outras. De maneira acessível e leve, as crianças entram em contato com o início do processo de concepção do novo espaço e expressam seus anseios para ele.

Segundo a titular do Coordenadoria Especial da Primeira Infância, Angélica Leal, a escuta das crianças faz parte de um processo de incorporação do que elas pensam e sentem em relação à cidade e é um importante meio para a efetivação da democracia. "Elas declaram isso de uma forma lúdica, mas nós, adultos, precisamos incorporar isso para garantir equidade, equilíbrio e para que todas as intervenções públicas que Fortaleza pretende fazer em benefício das crianças façam sentido", ressalta, acrescentando que o processo deve contribuir para que as crianças se apropriem e usufruam melhor dos espaços da cidade que estão sendo pensados e planejados para elas e com elas.

A pedagoga Flávia Nunes, professora da turma de Infantil II do CEI João Hildo de Carvalho Furtado I, explica que é necessário saber reconhecer e interpretar o que as crianças comunicam no processo de escuta. "Elas se manifestam pelo interesse, pelo que fazem quando organizamos os espaços para que elas explorem. Então, a gente consegue perceber o que elas pegam mais, a forma como interagem com os objetos, o que elas transformam, qual o material que elas manuseiam, que misturam, que cheiram. Através desse olhar mais sensível, é possível perceber do que elas gostam e do que elas não gostam", descreve.

A coordenadora da Educação Infantil da SME, Simone Calandrine, ressalta que as realização das escutas vai além do que está sendo realizado nesta semana, para a elaboração de projetos específicos como um pátio naturalizado no CEI João Hildo de Carvalho Furtado I e um microparque urbano em terreno ao lado das unidades escolares. É um recurso que já faz parte do currículo da educação infantil da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza, tendo em vista que expressar e participar são direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês e crianças.

"Essa escuta se dá cotidianamente nas unidades escolares, a partir de ações como roda de conversa e observação constante dos docentes. Como exemplo, citamos as transformações dos espaços de aprendizagem a partir dos desejos e necessidades manifestados pelas crianças. A formação continuada para todos os profissionais que atuam na Educação Infantil de Fortaleza trabalha de modo a desenvolver essa escuta sensível aos desejos e interesses das crianças, compreendendo que elas são protagonistas do seu processo de desenvolvimento e aprendizagem", afirma Simone.

Nesta sexta-feira (23/06), houve uma culminância do processo de escuta realizado ao longo da semana, em parceria com a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) e a Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Fortaleza (Citinova). Na ocasião, 70 famílias de estudantes dos CEIs João Hildo de Carvalho Furtado I e II e da Escola Municipal João Hildo, que moram na comunidade do entorno, participaram de um encontro para apresentação dos projetos a serem implantados e para a aplicação do questionário Qualiurb, ferramenta de pesquisa de campo para a população-alvo composta pelos cuidadores da primeira infância que acompanham crianças entre 0 a 6 anos de idade na jornada escolar.