A Prefeitura de Fortaleza vem realizando, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), serviços específicos para o acompanhamento e o atendimento de pessoas com diabetes durante o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Esse grupo, especialmente os indivíduos acima de 60 anos, é contemplado com ações e estratégias do atendimento na atenção primária, de forma a assegurar o bem estar e a segurança dessa parte da população.
De acordo com a coordenadora geral das Regionais de Saúde, Aline Gouveia, os postos de saúde e suas respectivas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) possuem autonomia para elaborar planos que melhor se adequem ao estilo de vida da população território abrangido por cada unidade.
“Os postos continuam a funcionar e tivemos que lançar mão de estratégias para evitar aglomerações. As equipes se adaptam a diferentes realidades e assim vamos realizando o acompanhamento desses pacientes”, explica.
As equipes das unidades básicas mantêm o acompanhamento próximo dos pacientes idosos com diabetes via telefone ou por meio de grupos de Whatsapp. Profissionais da saúde que estão em regime de home office também atuam nessa escala de monitoramento.
Por sua vez, Agentes Comunitários de Saúde completam a dinâmica e evitam a formação de aglomerações ao realizar visitas a idosos entre 60 e 79 anos que estão acamados e idosos acima de 80 anos.
Tanto o monitoramento via telefone ou Internet como as visitas incluem trabalho preventivo à Covid-19, questionando o aparecimento e a evolução de sintomas gripais e registrando o histórico do paciente, além de orientar sobre a busca precoce ao serviço de saúde, o uso de máscaras e higienização pessoal.
Farmácias
Nas Centrais de Distribuição de Medicamentos nos Terminais (CDMT), os farmacêuticos monitoram os pacientes diabéticos cujos exames de hemoglobina glicada são tidos como alterados, realizando também a ação de monitoramento periódico e buscam detectar sinais de síndrome gripal, orientando o paciente para que busque atendimento em um posto de saúde ou em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Além disso, os medicamentos de uso contínuo são entregues a pacientes com mais de 60 anos já cadastrados com condições como diabetes em estoque para 60 dias de uso, de modo a evitar que o paciente se desloque para buscar os fármacos devido à condição de pandemia.
Para aqueles com mais de 80 anos, que têm maior risco de desenvolvimento de sintomas mais graves, os medicamentos serão entregues em casa.