A Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), intensifica as estratégias e frentes de atuação para ajudar ao abrigo de animais São Lázaro, além de propor novas políticas públicas permanentes de cuidado e bem estar animal na capital cearense.

No domingo (25/10), o abrigo São Lázaro, no bairro Siqueira, foi atingido por um incêndio que vitimou fatalmente 12 cães, e deixou mais 19 animais feridos, entre gatos e cachorros. Desde a fatalidade, a Prefeitura de Fortaleza tem fortalecido as ações de cuidado para com esses animais, tratando principalmente, dos mais fragilizados em decorrência da inalação de fumaça durante o incêndio. Atualmente, a entidade beneficente abriga 350 cães e 50 gatos. 

De acordo com a idealizadora do abrigo, Rosane Dantas “o apoio da Prefeitura tem sido muito importante nesse momento tão difícil que estamos enfrentando. Na realidade, a gente já recebia essa ajuda do CCZ desde a época que o abrigo funcionava no Barroso, com a aplicação de vacinas, visitas dos médicos veterinários, doações de remédios e ração, realização de exames e encoleramento, e outras coisas também”.

Por meio da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da SMS e da Coordenadoria de Políticas Ambientais da Seuma, a Prefeitura tem garantido diariamente aos animais do abrigo atendimento clinico veterinário, manutenção da sanidade animal, avaliação e combate aos riscos de ocorrência de zoonoses, fornecimento da aplicação de vacinas, medicamentos, antibióticos, vitaminas, além de 125 kg de ração, e outros insumos.

Para o gerente da de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da SMS, Nélio Morais, a Prefeitura não tem medido esforços para promover ações que beneficiam animais abandonados. “A Prefeitura, ao longo dessa gestão, tem trabalhado intensificamente para promover o controle de zoonoses, e o cuidado aos animais que vivem em ruas e abrigos. Nesse momento tão crítico que o São Lazaro está enfrentando, nós estamos aplicando ações emergenciais para tratar desses animais, além de buscar parcerias com a iniciativa privada para que abracem e nos auxiliem nessa importante causa” acrescentou, Nélio Morais.

Desde 2013, a Prefeitura tem assegurado serviços gratuitos aos animais albergados no São Lazaro e em outros abrigos que cuidam de animais abandonados em Fortaleza. Ao longo desse período, várias ações já foram realizadas, tais como; vacinação periódicas contra a Raiva; visitas veterinárias, fornecimento de ração, inquérito sorológico do Calaza, exames de sangue, doação de medicamentos, disponibilização de coleiras com inseticida para prevenção da Leishmaniose, e transporte para os animais encaminhados a clínicas veterinárias.

Com a parceria da Seuma e SMS, a Prefeitura lançou em Fortaleza, o programa “CCZ Extramuros”, que promove semanalmente, ações em praças, parques, cemitérios, lagoas e demais pontos de abandono de animais em nosso Município. Essa atividade acontece desde julho de 2014 com o objetivo de identificar, prevenir e controlar as zoonoses nos animais, tais como leishmaniose, raiva e parasitoses. Os animais passam por avaliação veterinária, testes e exames para identificar a leishmaniose, recebem vacinação antirrábica e também a aplicação de vermífugos para o controle de parasitas internos e externos.

A coordenadora de Políticas Ambientais da Seuma, Edilene Oliveira, destacou também, outras importantes ações que vem acontecendo ao longo deste ano, “desde agosto, nós estamos desenvolvendo o programa Abandonar é Crime, pautados na Lei 9605 de 1998, que trás o abandono e os maus tratos contra os animais como crime. Nós trabalhamos também, em parceria com vários grupos de protetores na perspectiva da adoção responsável e com o CCZ na realização da castração, para garantir o controle populacional desses animais.”

No inicio do mês de novembro, o CCZ realizará um mutirão de consultas veterinárias, vacinação antirrábica, controle de endo e ecto parasitas controle vetorial, borrifarão para eliminação do vetor da leishmaniose, entre outras atividades.