04 de May de 2016 em Saúde
Prefeitura inicia vistorias forçadas em imóveis com suspeita de focos do mosquito Aedes aegypti em toda a cidade
Ação busca a prevenção de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya.
A Prefeitura de Fortaleza iniciou, nesta quarta-feira (04/05), no bairro Vicente Pinzon, as atividades de vistorias forçadas em imóveis com suspeita de focos do mosquito Aedes aegypti. O objetivo da ação é promover a prevenção e eliminação do vetor que transmite doenças como a dengue, febre chikungunya e zika vírus, em toda a cidade.
A atividade acontece quando não há liberação de visita em imóveis fechados e abandonados por parte dos proprietários, como forma de resguardar a saúde da população. Antes da ação forçada, o proprietário recebe notificação da Prefeitura para que possa possibilitar a realização da visita pela equipe de controle vetorial. Caso não atenda a primeira notificação em 48h, é encaminhada uma outra e, não havendo sensibilidade do proprietário, é realizado a ação compulsória, com a verificação do espaço, como informou Nilton Martins, coordenador de Endemias da Regional II.
Caso verificado o foco do mosquito transmissor das doenças, os agentes do município realizam a eliminação dos focos com a aplicação de larvicidas nos locais propícios à proliferação, além da colocação de telas em ralos e, em alguns casos, disposição de peixes que se alimentam das larvas do Aedes aegypti.
Victor Duarte, síndico do edifício onde se encontra o primeiro imóvel vistoriado pela equipe da Prefeitura, enfatizou a importância da ação e necessidade de atividades como essas pelo bem-estar social. “Estamos achando ótima essa ação da Prefeitura. Todos os moradores estavam preocupados, se questionavam sobre riscos à saúde e queriam até invadir o imóvel. Por isso, parabenizamos a ação e acreditamos que todos devem denunciar e solicitar visitas”, afirmou.
Cláudio Nelson, secretário da Regional II, primeira a receber a atividade, solicitou a ajuda de todos os fortalezenses para promover a ação contra o Aedes aegypti. “A gente pede a população que dentro desta atividade procure ajudar, não só a Regional II, mas todas outras da cidade, procurando a Regional, através da vistoria, ligando para a gente, para que possamos visitar esses imóveis e possamos combater esta doença”, declarou.
A atividade ocorre de acordo com o que é previsto pela Medida Provisória n° 712, de Janeiro de 2016. Até o final do mês de Abril, Fortaleza teve 1.835 casos confirmados da dengue. Só na Regional II, o índice de casos confirmados até a 17ª semana epidemiológica foi de 225 casos, sendo 31 só bairro Vicente Pinzon. Só na Regional II existem mais de 1.200 imóveis abandonado e fechados.
A população de Fortaleza pode solicitar vistorias, ou realizar denúncias de possíveis focos do mosquito por meio da Ouvidoria da Saúde, através do número 0800 275 1364 ou por meio dos Distritos Técnicos de Endemias (DTE), localizados em cada Regional. Na Regional I - 3433 6823; Regional II – 3241 4768; Regional III – 3488 3256; Regional IV – 3105 3086; Regional V – 3294 6747; e Regional VI – 3452 9359.
Para acabar com o mosquito, a população também deve fazer a sua parte e não deixar água limpa acumulada, vedando bem as caixas d’água, poços e cisternas.
Prefeitura inicia vistorias forçadas em imóveis com suspeita de focos do mosquito Aedes aegypti em toda a cidade
Ação busca a prevenção de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya.
A Prefeitura de Fortaleza iniciou, nesta quarta-feira (04/05), no bairro Vicente Pinzon, as atividades de vistorias forçadas em imóveis com suspeita de focos do mosquito Aedes aegypti. O objetivo da ação é promover a prevenção e eliminação do vetor que transmite doenças como a dengue, febre chikungunya e zika vírus, em toda a cidade.
A atividade acontece quando não há liberação de visita em imóveis fechados e abandonados por parte dos proprietários, como forma de resguardar a saúde da população. Antes da ação forçada, o proprietário recebe notificação da Prefeitura para que possa possibilitar a realização da visita pela equipe de controle vetorial. Caso não atenda a primeira notificação em 48h, é encaminhada uma outra e, não havendo sensibilidade do proprietário, é realizado a ação compulsória, com a verificação do espaço, como informou Nilton Martins, coordenador de Endemias da Regional II.
Caso verificado o foco do mosquito transmissor das doenças, os agentes do município realizam a eliminação dos focos com a aplicação de larvicidas nos locais propícios à proliferação, além da colocação de telas em ralos e, em alguns casos, disposição de peixes que se alimentam das larvas do Aedes aegypti.
Victor Duarte, síndico do edifício onde se encontra o primeiro imóvel vistoriado pela equipe da Prefeitura, enfatizou a importância da ação e necessidade de atividades como essas pelo bem-estar social. “Estamos achando ótima essa ação da Prefeitura. Todos os moradores estavam preocupados, se questionavam sobre riscos à saúde e queriam até invadir o imóvel. Por isso, parabenizamos a ação e acreditamos que todos devem denunciar e solicitar visitas”, afirmou.
Cláudio Nelson, secretário da Regional II, primeira a receber a atividade, solicitou a ajuda de todos os fortalezenses para promover a ação contra o Aedes aegypti. “A gente pede a população que dentro desta atividade procure ajudar, não só a Regional II, mas todas outras da cidade, procurando a Regional, através da vistoria, ligando para a gente, para que possamos visitar esses imóveis e possamos combater esta doença”, declarou.
A atividade ocorre de acordo com o que é previsto pela Medida Provisória n° 712, de Janeiro de 2016. Até o final do mês de Abril, Fortaleza teve 1.835 casos confirmados da dengue. Só na Regional II, o índice de casos confirmados até a 17ª semana epidemiológica foi de 225 casos, sendo 31 só bairro Vicente Pinzon. Só na Regional II existem mais de 1.200 imóveis abandonado e fechados.
A população de Fortaleza pode solicitar vistorias, ou realizar denúncias de possíveis focos do mosquito por meio da Ouvidoria da Saúde, através do número 0800 275 1364 ou por meio dos Distritos Técnicos de Endemias (DTE), localizados em cada Regional. Na Regional I - 3433 6823; Regional II – 3241 4768; Regional III – 3488 3256; Regional IV – 3105 3086; Regional V – 3294 6747; e Regional VI – 3452 9359.
Para acabar com o mosquito, a população também deve fazer a sua parte e não deixar água limpa acumulada, vedando bem as caixas d’água, poços e cisternas.