22 de May de 2015 em Fortaleza

Prefeitura e Tribunal Regional do Trabalho planejam ações de combate ao trabalho infantil

O trabalho conjunto marcará a Semana Cearense de Combate ao Trabalho Infantil, de 8 a 12 de junho


Em reunião, a primeira-dama de Fortaleza e a desembargadora federal Gláucia Nepomuceno formalizaram a parceria (Foto: Queiroz Neto)

A primeira-dama de Fortaleza, Carol Bezerra, recebeu em seu gabinete, na manhã desta sexta-feira (22/05), a desembargadora federal do Trabalho Regina Gláucia Nepomuceno e sua equipe. Na pauta da reunião, o combate ao trabalho infantil e as atividades que serão realizadas a partir da parceria Prefeitura de Fortaleza e Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região-Ceará. As ações marcarão a Semana Cearense de Combate ao Trabalho Infantil, de 8 a 12 de junho de 2015.

Participaram da reunião o secretário Claúdio Ricardo, da Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra); a coordenadora Integrada da Assistência Social, Patrícia Studart; além da presidente e vice-presidente da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), respectivamente, Tânia Gurgel e Márcia Dias.

O secretário Cláudio Ricardo explicou como é realizado o acompanhamento às crianças e suas famílias encontradas em situação de trabalho infantil. “A meta que temos é erradicar o trabalho infantil até 2022, inclusive o silente trabalho doméstico, em que meninas são trazidas do interior com a desculpa de que vão receber casa, educação e comida. É uma questão cultural. Aqui, em Fortaleza, nas comunidades mais carentes, as mães estão entre colocar o filho para trabalhar e o medo de deixá-lo ocioso e ele ser atraído para as drogas”, disse. Já Patrícia Studart apresentou projetos que são realizados visando, principalmente, "conscientizar as famílias que colocam as crianças para exercer trabalho nos fins de semana".

A desembargadora Regina Gláucia abordou os casos em que são necessários Termos de Ajuste de Conduta (TAC) para que as empresas obedeçam a lei. Em outro momento, Regina Gláucia lembrou que, além do trabalho infantil, a exploração sexual e a oferta de drogas também cercam os mais vulneráveis e se tornam um dilema. "Nós temos que fazer todo o esforço necessário para mostrar aos jovens o valor do salário, da conquista da independência de forma honesta e o quanto o perigo e a morte rondam o dinheiro dito fácil do tráfico, da exploração sexual”, explicou.

Carol Bezerra destacou que o Programa Cresça com Seu Filho também tem a preocupação de levar às famílias orientação sobre o valor do brincar para a infância. “Em qualquer tipo de trabalho que exerça, a criança paga um preço muito maior. A infância não volta e o tempo foi perdido. O combate ao trabalho infantil deve começar dentro de casa, reforçou.

Prefeitura e Tribunal Regional do Trabalho planejam ações de combate ao trabalho infantil

O trabalho conjunto marcará a Semana Cearense de Combate ao Trabalho Infantil, de 8 a 12 de junho

Em reunião, a primeira-dama de Fortaleza e a desembargadora federal Gláucia Nepomuceno formalizaram a parceria (Foto: Queiroz Neto)

A primeira-dama de Fortaleza, Carol Bezerra, recebeu em seu gabinete, na manhã desta sexta-feira (22/05), a desembargadora federal do Trabalho Regina Gláucia Nepomuceno e sua equipe. Na pauta da reunião, o combate ao trabalho infantil e as atividades que serão realizadas a partir da parceria Prefeitura de Fortaleza e Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região-Ceará. As ações marcarão a Semana Cearense de Combate ao Trabalho Infantil, de 8 a 12 de junho de 2015.

Participaram da reunião o secretário Claúdio Ricardo, da Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra); a coordenadora Integrada da Assistência Social, Patrícia Studart; além da presidente e vice-presidente da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), respectivamente, Tânia Gurgel e Márcia Dias.

O secretário Cláudio Ricardo explicou como é realizado o acompanhamento às crianças e suas famílias encontradas em situação de trabalho infantil. “A meta que temos é erradicar o trabalho infantil até 2022, inclusive o silente trabalho doméstico, em que meninas são trazidas do interior com a desculpa de que vão receber casa, educação e comida. É uma questão cultural. Aqui, em Fortaleza, nas comunidades mais carentes, as mães estão entre colocar o filho para trabalhar e o medo de deixá-lo ocioso e ele ser atraído para as drogas”, disse. Já Patrícia Studart apresentou projetos que são realizados visando, principalmente, "conscientizar as famílias que colocam as crianças para exercer trabalho nos fins de semana".

A desembargadora Regina Gláucia abordou os casos em que são necessários Termos de Ajuste de Conduta (TAC) para que as empresas obedeçam a lei. Em outro momento, Regina Gláucia lembrou que, além do trabalho infantil, a exploração sexual e a oferta de drogas também cercam os mais vulneráveis e se tornam um dilema. "Nós temos que fazer todo o esforço necessário para mostrar aos jovens o valor do salário, da conquista da independência de forma honesta e o quanto o perigo e a morte rondam o dinheiro dito fácil do tráfico, da exploração sexual”, explicou.

Carol Bezerra destacou que o Programa Cresça com Seu Filho também tem a preocupação de levar às famílias orientação sobre o valor do brincar para a infância. “Em qualquer tipo de trabalho que exerça, a criança paga um preço muito maior. A infância não volta e o tempo foi perdido. O combate ao trabalho infantil deve começar dentro de casa, reforçou.