A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci) e da Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra), promoveu, nesta quinta-feira (23/06), encontro com representantes da Comissão do Plano Operativo Local (POL) e instituições representantes da sociedade civil para combater possíveis casos de trabalho infantil e violência sexual contra crianças e adolescentes.

O encontro aconteceu na sede do Centro de Referência da Secretaria Especial de Políticas sobre Drogas do Governo do Estado. Mais de 30 entidades participaram da discussão que compartilhou informações importantes para garantir a proteção integral de crianças e adolescentes da Capital.

A equipe de disseminação do Programa Rede Aquarela da Funci e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil da Setra articularam um momento de integração com lideranças dos bairros Jangurussu, Lagamar, Barra do Ceará e Praia do Futuro, para discussão da temática.

Para Tacília Dantas, do Projeto Social Sementes da ICA, o encontro abrange assuntos importantes para mobilização nas comunidades e muitas vezes encontra solução para algumas dificuldades. “Além de dialogar, discutimos as dificuldades de cada território e fazemos uma análise ampla do que acontece no nosso Município, buscando caminhos e alternativas para solucionar nossas dificuldades”, disse.

Josiberto Oliveira, supervisor do Programa Rede Aquarela da Funci, explica que os encontros acontecem com frequência para fortalecer e mobilizar as redes comunitárias. “O Programa Rede Aquarela tem com uma de suas metas fortalecer as redes comunitárias para o enfrentamento da violência sexual nos territórios de maior incidência de violações. Hoje, discutimos a temática do trabalho infantil para vencer o desafio de resgatar a cidadania de crianças e adolescentes com direitos violados”, afirmou.

A assistente social e técnica de referência das ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil da Setra, Érica Araújo, ministrou palestra e orientou os participantes sobre as consequências do trabalho infantil. “Conseguimos articular com as entidades, que o trabalho infantil não se dá isoladamente, mas de forma integrada, para conseguirmos superar essa violação de direito que traz graves consequências para o futuro de crianças e adolescentes da nossa Capital”, explicou.

Para combater o trabalho infantil e a violência sexual contra crianças e adolescentes, denuncie, procure o Conselho Tutelar ou Disque 100.