A Prefeitura de Fortaleza está atualmente com diversas frentes de limpeza de recursos hídricos na cidade. A ação, que ocorre de forma frequente durante todo o ano, se intensifica nos primeiros meses como ação preventiva diante do período chuvoso que se concentra nesse período. As intervenções fazem parte do plano de trabalho do Comitê da Quadra Chuvosa e ocorre com o objetivo de conter riscos de inundação e de alagamento no entorno desses espaços.
Atualmente, as ações estão concentradas no Riacho Coaçu e Canal da Sabiaguaba (Sabiaguaba), no Canal da Vila Olímpica (Genibaú), Riacho Maceió (Varjota e Mucuripe), Riacho da Cazuza (Itaperi), Canal do Polo Tancredo Neves (Jardim das Oliveiras), Braços do Maranguapinho (Presidente Vargas), além dos canais Canal Mondubim, Canal Bom Jardim, Canal da Granja Portugal e Lagoa da Messejana.
Para a realização dos trabalhos, a gestão conta com trabalhadores e o auxílio de máquinas, sendo duas retroescavadeiras e duas escavadeiras hidráulicas, além de três caminhões multiuso. Há trabalhadores atuando na limpeza das lagoas e canais e outras que auxiliam a limpeza de pequenas galerias e bocas de lobo.
No primeiro ano da gestão do prefeito José Sarto, foram recolhidas 83.266,45 toneladas de lixo e de aguapés. De janeiro a dezembro de 2021, foram providenciadas as limpezas de 113 canais e 33 lagoas. Além disso, a gestão municipal realizou também a desobstrução de 5.430 bocas de lobo.
Dentre os recursos hídricos que receberam ação de limpeza no ano passado, estão o Canal da Malvinas (Quintino Cunha), Canal do 32º DP (Granja Lisboa), Canal da Rosinha (Serrinha e Aeroporto) e os canais dos Jangurussu, Mondubim, Parque São José, Bela Vista, Conjunto Ceará e Genibaú, além ainda das sangrias da Lagoa da Parangaba e do Porangabussu (Rodolfo Teófilo) e dos Riachos Pajeú e Canal do Poço da Draga, no Centro e Moura Brasil, respectivamente
Mobilização popular e educação ambiental
O coordenador de limpeza pública de Fortaleza, Plácido Macedo, destaca ainda a importância da população realizar o direcionamento correto de seus resíduos sólidos e ajudar a Prefeitura a manter a cidade limpa. “Em canais e bocas de lobo, além da vegetação, temos que tirar utensílios de grande volume como colchões e sofás. Esses objetos ocasionam entupimentos e, consequentemente, colaboram para que alagamentos ocorram na cidade”, esclareceu.
É importante que a população colabore com esse trabalho, evitando o descarte de lixo nesses locais. Atualmente, a Prefeitura de Fortaleza conta com 90 Ecopontos distribuídos em todas as regionais para o descarte correto de pequenas proporções de entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos, além de óleo de cozinha, papelão, plásticos, vidros e metais.
Além disso, a população deve também ficar atenta ao cronograma de coleta de lixo domiciliar realizada em todos os bairros de Fortaleza, três vezes por semana, nas segundas, quartas e sextas-feiras ou nas terças, quintas e sábados.