22 de July de 2022 em Social

Prefeitura de Fortaleza recebe comissão de representantes da Ação Nacional Criança Não É de Rua

Titulares da SDHDS e da Funci pontuaram que a Prefeitura de Fortaleza já realiza ações de acolhimento infantil, mas que aprofundará o diálogo interno e políticas públicas relacionadas à primeira infância


grupo de pessoas numa mesa de reunião
Reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (22/07), no Paço Municipal (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza recebeu, na manhã desta sexta-feira (22/07), no Paço Municipal, uma comissão formada por participantes da XVI Ação Nacional Criança Não É de Rua. O ato integra ações do Dia Nacional de Enfrentamento à Situação de Rua de Crianças e Adolescentes que, neste ano, adotou o tema "Por comida, moradia, emprego e democracia".

O grupo foi recebido pelo secretário-chefe de Gabinete, Renato Borges, pelo secretário dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), Ilário Marques, e pelo presidente da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), Iraguassú Filho. Também participaram da reunião a vereadora Adriana Gerônimo (PSOL) e o deputado estadual Renato Roseno (PSOL).

Ilário Marques, titular da SDHDS, comentou que é imprescindível para a Prefeitura de Fortaleza dialogar com a sociedade para melhorar suas políticas públicas e mencionou que o próximo passo após a reunião será apresentar as demandas ao prefeito Sarto, assim como soluções para os problemas apresentados.

"Foi muito importante realizar esse encontro. Tratam-se de movimentos com grande sensibilidade à questão da pobreza e do acolhimento infantil. Nós, da Prefeitura, iremos responder às demandas aprofundando nossas políticas públicas. Num próximo passo, nós da SDHDS e da Funci, juntamente com a Chefia de Gabinete, apresentaremos ao prefeito Sarto as demandas e soluções para os problemas apresentados", informou Ilário Marques.

De acordo com o deputado estadual Renato Roseno, a reunião teve por objetivo discutir com a Prefeitura de Fortaleza encaminhamentos relacionados às políticas da da primeira infância, bem como aprofundar o Plano Emergical de Segurança Alimentar de Fortaleza, anunciado no mês de fevereiro.

"Nosso desejo são encaminhamentos concretos da Prefeitura em relação à segurança alimentar, sobretudo na primeira infância, e informar da necessidade de se ampliar os acolhimentos de crianças em situação de rua. Temos mais de uma centena de crianças em situação de rua em Fortaleza, uma cidade que tem um abismo social muito grande e não devemos naturalizar isso, esta e uma questão ética e humanitária", comentou Roseno.

"Temos uma pauta importante sobre habitação, sobretudo em relação às pessoas que vivem em ocupação e em Zeis. Mas, hoje viemos aqui, sobretudo, para debater sobre a situação de crianças em situação de rua e cobrar da Prefeitura as ações anunciadas no Plano Emergencial de Segurança Alimentar, anunciado em fevereiro", comentou Manoel Torquato, coordenador da Rede Nacional Criança Não É de Rua.

Iraguassú Filho, presidente da Funci, pontuou que algumas das ações debatidas durante a reunião já estão sendo implantadas pela Prefeitura e também frisou a importância do diálogo entre poder público e sociedade civil.

"Muitas ações discutidas hoje já estão sendo realizadas e essa é uma das preocupações da Prefeitura, garantir e efetivar os pontos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Constituição Federal relacionados à proteção infantil. Neste sentido, iremos reforçar nosso diálogo interno entre o projeto Ponte de Encontro e as pastas da Educação, Saúde, Juventude e Esportes para fortalecer nossas políticas de acolhimento às crianças em situação de rua".

Representando o movimento, estiveram: Manoel Torquato, da Rede Criança Não É de Rua; Mônica Lima, da Ocupação Carlos Marighella; Antônio Arlindo Ferreira, do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR); Maria Luiza Rocha, representante das Brigadas Populares; Francisco Carlos da Silva, conselheiro da Zona Especial de Interesse Social (Zeis) Praia do Futuro; Jairo César Oliveira, da Federação de Bairros e Favelas (FBFF); Deusimar Nascimento, da Pastoral Povo da Rua; Lídia Valesca Pimentel, do Fórum da Rua; Adriana Castro, representante das Brigadas Populares; Ângela Maria de Sousa Almeida, representante da Comunidade Raízes da Praia; Eliane Alves, da Associação Cristã.

Prefeitura de Fortaleza recebe comissão de representantes da Ação Nacional Criança Não É de Rua

Titulares da SDHDS e da Funci pontuaram que a Prefeitura de Fortaleza já realiza ações de acolhimento infantil, mas que aprofundará o diálogo interno e políticas públicas relacionadas à primeira infância

grupo de pessoas numa mesa de reunião
Reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (22/07), no Paço Municipal (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza recebeu, na manhã desta sexta-feira (22/07), no Paço Municipal, uma comissão formada por participantes da XVI Ação Nacional Criança Não É de Rua. O ato integra ações do Dia Nacional de Enfrentamento à Situação de Rua de Crianças e Adolescentes que, neste ano, adotou o tema "Por comida, moradia, emprego e democracia".

O grupo foi recebido pelo secretário-chefe de Gabinete, Renato Borges, pelo secretário dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), Ilário Marques, e pelo presidente da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), Iraguassú Filho. Também participaram da reunião a vereadora Adriana Gerônimo (PSOL) e o deputado estadual Renato Roseno (PSOL).

Ilário Marques, titular da SDHDS, comentou que é imprescindível para a Prefeitura de Fortaleza dialogar com a sociedade para melhorar suas políticas públicas e mencionou que o próximo passo após a reunião será apresentar as demandas ao prefeito Sarto, assim como soluções para os problemas apresentados.

"Foi muito importante realizar esse encontro. Tratam-se de movimentos com grande sensibilidade à questão da pobreza e do acolhimento infantil. Nós, da Prefeitura, iremos responder às demandas aprofundando nossas políticas públicas. Num próximo passo, nós da SDHDS e da Funci, juntamente com a Chefia de Gabinete, apresentaremos ao prefeito Sarto as demandas e soluções para os problemas apresentados", informou Ilário Marques.

De acordo com o deputado estadual Renato Roseno, a reunião teve por objetivo discutir com a Prefeitura de Fortaleza encaminhamentos relacionados às políticas da da primeira infância, bem como aprofundar o Plano Emergical de Segurança Alimentar de Fortaleza, anunciado no mês de fevereiro.

"Nosso desejo são encaminhamentos concretos da Prefeitura em relação à segurança alimentar, sobretudo na primeira infância, e informar da necessidade de se ampliar os acolhimentos de crianças em situação de rua. Temos mais de uma centena de crianças em situação de rua em Fortaleza, uma cidade que tem um abismo social muito grande e não devemos naturalizar isso, esta e uma questão ética e humanitária", comentou Roseno.

"Temos uma pauta importante sobre habitação, sobretudo em relação às pessoas que vivem em ocupação e em Zeis. Mas, hoje viemos aqui, sobretudo, para debater sobre a situação de crianças em situação de rua e cobrar da Prefeitura as ações anunciadas no Plano Emergencial de Segurança Alimentar, anunciado em fevereiro", comentou Manoel Torquato, coordenador da Rede Nacional Criança Não É de Rua.

Iraguassú Filho, presidente da Funci, pontuou que algumas das ações debatidas durante a reunião já estão sendo implantadas pela Prefeitura e também frisou a importância do diálogo entre poder público e sociedade civil.

"Muitas ações discutidas hoje já estão sendo realizadas e essa é uma das preocupações da Prefeitura, garantir e efetivar os pontos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Constituição Federal relacionados à proteção infantil. Neste sentido, iremos reforçar nosso diálogo interno entre o projeto Ponte de Encontro e as pastas da Educação, Saúde, Juventude e Esportes para fortalecer nossas políticas de acolhimento às crianças em situação de rua".

Representando o movimento, estiveram: Manoel Torquato, da Rede Criança Não É de Rua; Mônica Lima, da Ocupação Carlos Marighella; Antônio Arlindo Ferreira, do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR); Maria Luiza Rocha, representante das Brigadas Populares; Francisco Carlos da Silva, conselheiro da Zona Especial de Interesse Social (Zeis) Praia do Futuro; Jairo César Oliveira, da Federação de Bairros e Favelas (FBFF); Deusimar Nascimento, da Pastoral Povo da Rua; Lídia Valesca Pimentel, do Fórum da Rua; Adriana Castro, representante das Brigadas Populares; Ângela Maria de Sousa Almeida, representante da Comunidade Raízes da Praia; Eliane Alves, da Associação Cristã.