A Prefeitura de Fortaleza realizou, na na tarde desta quinta-feira(16/08), no Paço Municipal, o Seminário Planejamento Urbano Resiliente e de Baixo Carbono. O evento abordou questões ambientais, como o enfrentamento das mudanças climáticas, a redução da emissão do carbono e novas estratégias para o desenvolvimento de políticas públicas ambientais. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente(Seuma) e o ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade, e faz parte da segunda fase do projeto Urban LEDS: Acelerando a ação climática por meio da promoção de Estratégias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono. O projeto consiste em apoiar diversas cidades do mundo a alinhar suas estratégias de condução climática ao Acordo de Paris e buscar fontes de financiamento para projetos sustentáveis nas cidades selecionadas.

Durante a reunião, foram apresentados diversos projetos sustentáveis que já foram e devem ser implementados na capital cearense, como o programa Fortaleza Cidade Sustentável (FCS), além de um balanço do Urban LEDS I e uma linha de financiamento pelo BNDES para os projetos expostos.

De acordo com a secretária de Mio Urbanismo e Ambiente, Águeda Muniz. Fortaleza criou uma política de gestão compartilhada, que conta com a ajuda do cidadão. “Nós temos como principais fontes de emissões de gases os veículos, e Fortaleza vem tratando isso de forma exemplar, assim como em relação à política de transporte público e mobilidade urbana, a questão dos resíduos, da construção civil e a energia renovável. Nossa Cidade tem sido destaque mundial nesses aspectos. Estamos trabalhando de forma muito competente para que isso resulte de forma positiva no dia a dia da nossa população”, afirmou.

Fortaleza esteve presente na primeira fase do projeto Urban LEDS, como cidade modelo, e na segunda, que se iniciou em 2017 e irá durar até 2021. Segundo o secretário executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo, o desenvolvimento tem sido poistivo. “Fortaleza já foi uma cidade que se destacou na primeira fase desse programa, que visa constituir políticas locais de baixa emissão de carbono, e agora vamos identificar uma medida mais concreta que precise de um apoio técnico para que possa ser apresentada aos bancos”, destacou.