A Secretaria Municipal da Saúde realiza, a partir desta segunda-feira (10/08), diversas ações do combate e prevenção à Leishmaniose, conhecida popularmente como calazar. As atividades, que vão até sexta-feira (14/08), serão realizadas em 23 bairros da Capital com o objetivo de conscientizar a população e identificar casos de calazar em animais.
Além da busca ativa de casos de leishmaniose e testagem em praças, os Agentes de Endemias farão visitas domiciliares de conscientização e divulgação da campanha através de cartazes, exposição com maquetes e palestras. Também serão realizadas blitz educativas, vacinação antirrábica em animais, distribuição de brindes e exposições.
A Leishmaniose é transmitida por picada de um flebótomo contaminado (conhecido como mosquito palha) e pode acometer cães e humanos. Alguns sintomas que podem levar o proprietário a desconfiar que o animal está doente são: descamação seca da pele, pêlos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos. Nas formas mais graves, a Leishmaniose pode acarretar anemia e outras doenças imunes.
O combate ao inseto vetor deve ser feito com aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão. Além disso, as pessoas devem evitar deixar os animais em ambientes úmidos e que acumulem material que possa facilitar a criação do mosquito.
Em 2019, a rede municipal de saúde identificou 41 casos de calazar em humanos, uma redução de quase 70% se comparada a 2013, quando o índice de casos chegou a 130 com 11 óbitos. No ano passado, nenhum óbito por Leishmaniose foi registrado no Município.