Em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de maio), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promove um cine debate no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, nesta terça-feira (16/05), às 8h30, com a exibição do filme “O Solista”. Voltado para os usuários da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), o evento é realizado pela Célula de Atenção à Saúde Mental, em parceria com o Núcleo de Atenção à Saúde Mental do Estado.
Com o tema “Saúde Mental Um Direito de Todos”, a atividade faz parte de uma diversificada programação a ser realizada pelos profissionais e gestores da RAPS ao longo da semana nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Município. Entre as ações programadas, estão palestras, debates, exibição de curta metragem relativa ao tema, atividades lúdicas, artistas, entre outras.
Por meio dessas intervenções, a Prefeitura de Fortaleza visa fortalecer a luta antimanicomial, legitimando, cada vez mais, o novo modelo de atenção a saúde e implantação de uma rede de serviços abertos e comunitários, substitutivos ao modelo hospitalocêntrico. A iniciativa tem como principal objetivo, a construção de uma sociedade justa e igualitária, pautada em valores que afirmem direitos e a dignidade dos indivíduos com os mais variados tipos de transtornos mentais.
De acordo com a gerente da Célula de Atenção à Saúde Mental da SMS, Ytanna Queiroz, a Prefeitura vem buscando gradativamente, assegurar novas plataformas de políticas públicas pautadas na equidade e humanização para a melhoria da rede saúde mental. “O nosso trabalhado é voltado aos princípios de inclusão social, oferecendo um acompanhamento de forma integral, próximo à comunidade, e que não se limite apenas a uma questão ambulatorial”, reafirmou a gestora.
Saiba mais
O dia 18 de maio foi estabelecido Dia Nacional de Luta Antimanicomial e visa chamar a atenção pública para a questão da saúde mental global, e identificá-la como uma causa comum a todos os povos, para além de limites nacionais, culturais, políticos ou socioeconômicos.
Com o lema “Por uma sociedade sem manicômios”, uma das conquistas desse movimento foi a Lei 10.216/2001, que determina o fechamento progressivo dos manicômios e a implantação de novos serviços como os CAPS, as Residências Terapêuticas, Programas de Redução de Danos, entre outros, que garantem o acompanhamento dos indivíduos com transtornos mentais, fortalecendo o vínculo familiar e comunitário, e ofertando cuidados promotores de saúde e de autonomia.