03 de August de 2017 em Social

Prefeitura de Fortaleza promove atendimento oftalmológico a jovens dos Centros de Acolhimento da Capital

A partir do diagnóstico conclusivo, serão ofertadas, gratuitamente, armações e lentes por meio do Gabinete da Primeira-Dama, Carol Bezerra


Exame
Foi realizada triagem oftalmológica em que foram investigadas patologias oculares (Foto: Kaio Machado)
A Prefeitura de Fortaleza, por meio do Gabinete da Primeira-Dama, em articulação com as Secretarias Municipais da Saúde e dos Direitos Humanos e de Desenvolvimento Social, promoveu, nesta quinta-feira (03/08), uma tarde de atendimentos oftalmológicos às crianças e adolescentes de 5 a 16 anos abrigadas nos quatro Centros de Acolhimento Institucionais da Capital. A ação, desenvolvida na unidade do bairro Pici, visa à redução do índice de patologias visuais entre os acolhidos, atendendo às demandas recebidas por meio do Plano Municipal da Primeira Infância, em que foram levantados aspectos prioritários para a construção de uma juventude digna.

“Nós estamos desenvolvendo várias ações em relação aos acolhimentos para oferecer melhores condições de uso aos residentes. Este é mais um avanço na área da saúde. Estamos tratando de uma pasta intersetorial. Temos que pensar de maneira holística e, de fato, conquistaremos maiores ganhos para todos os acolhidos”, avaliou o coordenador executivo da Secretaria de Direitos Humanos e de Desenvolvimento Social, Renato Carvalho Borges.

Na ocasião, foi realizada triagem oftalmológica em que foram investigadas patologias oculares, como miopia, hipermetropia e astigmatismo em 23 jovens abrigados. A partir do diagnóstico conclusivo o qual acuse a necessidade do uso de óculos de grau, serão ofertadas, gratuitamente, armações e lentes por meio do gabinete da Primeira-Dama de Fortaleza, Carol Bezerra, em parceria com as Óticas Visão.

“Estamos realizando exames oftalmológicos de triagem para pesquisar crianças com alteração na acuidade visual. Detectada alguma deficiência, posteriormente, complementaremos o exame no consultório oftalmológico para prescrever os óculos caso a criança apresente necessidade. Estamos pesquisando, também, estrabismos e exames de fundo de olho. Nas crianças em que a gente detectar alguma alteração, exames minuciosos serão realizados na policlínica do Jangurussu”, esclareceu o médico oftalmologista Francisco Holanda.

A coordenadora do Centro de Acolhimento II, Silvia Amorim, avaliou positivamente a iniciativa da Prefeitura de Fortaleza e destacou a amplitude do alcance das ações, que envolvem diversos setores sociais.

“É preciso investigar as razões pelas quais algumas crianças não têm interesse pelos estudos. A gente busca incentivar e percebe que a deficiência visual e seus desconfortos podem ser os causadores. É essa atenção que a gente procura desprender enquanto instituição de acolhimento. O cuidado para além do carinho e da afetividade, encarando o indivíduo como ser social, oferecendo condições contrárias às que as trouxeram para o acolhimento, como educação e possibilidades. A inserção das Secretarias traz esse grande auxílio. Faltava esse outro olhar mais amplo de buscar o que pode fortalecer as nossas caminhadas”, declarou.

Na fila de espera para o atendimento, estava a estudante E. N. N., de 15 anos, que falou da alegria de estar diante da solução do problema que a acompanha há anos. “Estou ansiosa por esse exame. Vai me ajudar muito a resolver essa dificuldade de enxergar algumas coisas na escola. Gosto de estar aqui. Me sinto me preparando para a vida. Eu mesma decidi que, aos 18 anos, sairei daqui com o meu irmão para construir a minha história do lado de lá. Enxergando bem, acredito que terei melhores oportunidades”, comemorou.

A atenção à política de desenvolvimento social e de direitos humanos vem sendo aprimorada pela Prefeitura de Fortaleza, que já entregou quatro Centros de Acolhimento Institucionais. Dois desses equipamentos são preparados para receber crianças de 0 a 12 anos. Adolescentes de 13 a 18 são contemplados pelos dois remanescentes. Ao todo, cerca de 80 jovens vêm recebendo assistência no tocante às necessidades fundamentais à existência digna.

“Importante destacar que renovamos contratos de alimentação, de higiene, de material de limpeza, de forma que todas as necessidades básicas sejam, de fato, supridas. Estamos, ainda, indo além, com projetos de capacitação dos profissionais que cuidam dos acolhidos, de forma que eles fiquem cada vez mais habilidosos em realizar o tratamento, a abordagem, a condução das atividades aqui desempenhadas”, finalizou Borges.

Prefeitura de Fortaleza promove atendimento oftalmológico a jovens dos Centros de Acolhimento da Capital

A partir do diagnóstico conclusivo, serão ofertadas, gratuitamente, armações e lentes por meio do Gabinete da Primeira-Dama, Carol Bezerra

Exame
Foi realizada triagem oftalmológica em que foram investigadas patologias oculares (Foto: Kaio Machado)
A Prefeitura de Fortaleza, por meio do Gabinete da Primeira-Dama, em articulação com as Secretarias Municipais da Saúde e dos Direitos Humanos e de Desenvolvimento Social, promoveu, nesta quinta-feira (03/08), uma tarde de atendimentos oftalmológicos às crianças e adolescentes de 5 a 16 anos abrigadas nos quatro Centros de Acolhimento Institucionais da Capital. A ação, desenvolvida na unidade do bairro Pici, visa à redução do índice de patologias visuais entre os acolhidos, atendendo às demandas recebidas por meio do Plano Municipal da Primeira Infância, em que foram levantados aspectos prioritários para a construção de uma juventude digna.

“Nós estamos desenvolvendo várias ações em relação aos acolhimentos para oferecer melhores condições de uso aos residentes. Este é mais um avanço na área da saúde. Estamos tratando de uma pasta intersetorial. Temos que pensar de maneira holística e, de fato, conquistaremos maiores ganhos para todos os acolhidos”, avaliou o coordenador executivo da Secretaria de Direitos Humanos e de Desenvolvimento Social, Renato Carvalho Borges.

Na ocasião, foi realizada triagem oftalmológica em que foram investigadas patologias oculares, como miopia, hipermetropia e astigmatismo em 23 jovens abrigados. A partir do diagnóstico conclusivo o qual acuse a necessidade do uso de óculos de grau, serão ofertadas, gratuitamente, armações e lentes por meio do gabinete da Primeira-Dama de Fortaleza, Carol Bezerra, em parceria com as Óticas Visão.

“Estamos realizando exames oftalmológicos de triagem para pesquisar crianças com alteração na acuidade visual. Detectada alguma deficiência, posteriormente, complementaremos o exame no consultório oftalmológico para prescrever os óculos caso a criança apresente necessidade. Estamos pesquisando, também, estrabismos e exames de fundo de olho. Nas crianças em que a gente detectar alguma alteração, exames minuciosos serão realizados na policlínica do Jangurussu”, esclareceu o médico oftalmologista Francisco Holanda.

A coordenadora do Centro de Acolhimento II, Silvia Amorim, avaliou positivamente a iniciativa da Prefeitura de Fortaleza e destacou a amplitude do alcance das ações, que envolvem diversos setores sociais.

“É preciso investigar as razões pelas quais algumas crianças não têm interesse pelos estudos. A gente busca incentivar e percebe que a deficiência visual e seus desconfortos podem ser os causadores. É essa atenção que a gente procura desprender enquanto instituição de acolhimento. O cuidado para além do carinho e da afetividade, encarando o indivíduo como ser social, oferecendo condições contrárias às que as trouxeram para o acolhimento, como educação e possibilidades. A inserção das Secretarias traz esse grande auxílio. Faltava esse outro olhar mais amplo de buscar o que pode fortalecer as nossas caminhadas”, declarou.

Na fila de espera para o atendimento, estava a estudante E. N. N., de 15 anos, que falou da alegria de estar diante da solução do problema que a acompanha há anos. “Estou ansiosa por esse exame. Vai me ajudar muito a resolver essa dificuldade de enxergar algumas coisas na escola. Gosto de estar aqui. Me sinto me preparando para a vida. Eu mesma decidi que, aos 18 anos, sairei daqui com o meu irmão para construir a minha história do lado de lá. Enxergando bem, acredito que terei melhores oportunidades”, comemorou.

A atenção à política de desenvolvimento social e de direitos humanos vem sendo aprimorada pela Prefeitura de Fortaleza, que já entregou quatro Centros de Acolhimento Institucionais. Dois desses equipamentos são preparados para receber crianças de 0 a 12 anos. Adolescentes de 13 a 18 são contemplados pelos dois remanescentes. Ao todo, cerca de 80 jovens vêm recebendo assistência no tocante às necessidades fundamentais à existência digna.

“Importante destacar que renovamos contratos de alimentação, de higiene, de material de limpeza, de forma que todas as necessidades básicas sejam, de fato, supridas. Estamos, ainda, indo além, com projetos de capacitação dos profissionais que cuidam dos acolhidos, de forma que eles fiquem cada vez mais habilidosos em realizar o tratamento, a abordagem, a condução das atividades aqui desempenhadas”, finalizou Borges.