A Prefeitura de Fortaleza participa, nesta terça-feira (30/08), do Encontro Nacional de Biodivercidades, realizado em Niterói, Rio de Janeiro, que tem como objetivo destacar as oportunidades oferecidas por soluções baseadas na integração da natureza no planejamento de sistemas de mobilidade das cidades. O vice-prefeito de Fortaleza e superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Élcio Batista, irá representar a administração municipal durante o encontro.

O Encontro Nacional de BiodiverCidades é realizado pelo CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), em parceria com o Instituto Humboldt e procura enfatizar o papel da natureza para a consolidação de modos alternativos de mobilidade que mitiguem impactos negativos sobre a qualidade ambiental. A programação é formada por uma conferência e um debate cujos temas são o desenvolvimento de sistemas de mobilidade sustentável e a mobilidade sustentável à serviço da biodiversidade local, respectivamente.

O vice-prefeito Élcio Batista participa da “Mesa de Diálogo de Alto Nível”, que tem como objetivo a troca de ideias entre prefeitos e prefeitas. A moderação do debate será feita por Angel Cárdenas, gerente de Desenvolvimento Urbano do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina). Também está prevista a assinatura de adesão à Declaração de Barranquilla, cidade colombiana que sediou o primeiro Fórum Latino-americano de Biodiversidade.

Mobilidade Sustentável em Fortaleza

A integração da biodiversidade no planejamento da infraestrutura viária nas cidades e bairros tem foco especial na criação de corredores para conectividade ecológica e circulação da fauna. Nesse sentido, Fortaleza se destaca pela opção de criar redes de ciclovias, um tipo de sistema de mobilidade de baixo carbono que contribui para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhora a qualidade de vida dos Fortalezenses.Somos a quinta capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado. Hoje são 409,9 km de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados distribuídos por todas as regionais da Capital. Até o fim de 2024, a cidade terá uma malha total de 500 km para garantir um ir e vir mais seguro aos ciclistas.