11 de January de 2016 em Segurança Cidadã

Prefeitura de Fortaleza inicia projeto Mulheres da Paz no Pirambu

Cinquenta mulheres participaram da atividade inaugural


As selecionadas terão aulas de ética, direitos humanos, direitos das mulheres, mediação de conflitos e cidadania

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesec), iniciou, nesta segunda-feira (10), o projeto Mulheres da Paz, no Pirambu. A atividade inaugural contou com a presença das 50 mulheres selecionadas para executarem as ações de promoção da cultura de paz no bairro, além de autoridades do Município e do Estado. A partir de agora, as selecionadas passarão por uma capacitação de 224 horas/aula que abordará temas referentes à ética, direitos humanos, direitos das mulheres, mediação de conflitos e cidadania. As aulas ocorrerão no Centro Educacional Dom Hélio Campos, localizado no próprio Pirambu.

Presente ao evento, o titular da Sesec, Francisco José Veras, apontou o projeto como mais uma iniciativa de enfrentamento à violência, por meio de uma política de segurança cidadã. “Acreditamos que as primeiras ações numa situação de conflitos seriam o diálogo. Para isso a Secretaria Municipal de Segurança, em parceria com outras instituições, vem promovendo iniciativas de pacificação da cidade”, observou Veras. Vale lembrar que a Prefeitura também desenvolve os Núcleos de Mediação de Conflitos nas Regionais IV e VI e, em breve, será inaugurado na Regional III.

Já o coordenador de Políticas de Segurança Cidadã da Sesec, André Souza, classificou o projeto como o primeiro passo para importantes mudanças no Pirambu. “São 50 mulheres da paz que vão promover uma mudança gradativa, primeiro nas suas comunidades, depois na cidade, no Brasil e no mundo. Vocês já deram o primeiro passo”, ressaltou.

Representando a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos de Fortaleza (SCDH), Márcia Aires, afirmou que o projeto Mulheres da Paz é mais uma forma que a Prefeitura de Fortaleza apresenta para valorizar a mulher. “É mais uma política de atenção voltada para as mulheres, pois o prefeito Roberto Cláudio tem se preocupado com esse segmento, fato que instituiu o Conselho de Mulheres do Município, entre outras iniciativas”, disse.

As “mulheres da paz” também assistiram a uma palestra com a doutora em Sociologia e coordenadora especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Estado, Zelma Madeira. A palestrante ressaltou o caráter educativo e a intersetorialidade promovidos com a ação. “Esse projeto tem a característica de ensinar a resolução não violenta de conflitos, mostrando a articulação entre Estado e sociedade para o fortalecimento da cultura de paz”. A doutora também destacou que o Mulheres da Paz pode evidenciar potencialidades e resistências. “A inserção dará a estas mulheres a oportunidade de criar resistências contra o racismo, a opressão, a violência doméstica, por meio da cultura, religião, artes e principalmente pelo conhecimento”.

Saiba mais
O projeto, que é realizado por meio de convênio com o Governo Federal, através do Ministério da Justiça, teve início no dia 3 de dezembro, com o período de inscrição realizado no Centro Educacional Dom Hélio Campos. Após esta primeira etapa, as candidatas foram chamadas para as entrevistas que identificaram a capacidade de escuta, articulação de fala e coerência, disponibilidade para vivência em atividades comunitárias, entre outras características.

Prefeitura de Fortaleza inicia projeto Mulheres da Paz no Pirambu

Cinquenta mulheres participaram da atividade inaugural

As selecionadas terão aulas de ética, direitos humanos, direitos das mulheres, mediação de conflitos e cidadania

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesec), iniciou, nesta segunda-feira (10), o projeto Mulheres da Paz, no Pirambu. A atividade inaugural contou com a presença das 50 mulheres selecionadas para executarem as ações de promoção da cultura de paz no bairro, além de autoridades do Município e do Estado. A partir de agora, as selecionadas passarão por uma capacitação de 224 horas/aula que abordará temas referentes à ética, direitos humanos, direitos das mulheres, mediação de conflitos e cidadania. As aulas ocorrerão no Centro Educacional Dom Hélio Campos, localizado no próprio Pirambu.

Presente ao evento, o titular da Sesec, Francisco José Veras, apontou o projeto como mais uma iniciativa de enfrentamento à violência, por meio de uma política de segurança cidadã. “Acreditamos que as primeiras ações numa situação de conflitos seriam o diálogo. Para isso a Secretaria Municipal de Segurança, em parceria com outras instituições, vem promovendo iniciativas de pacificação da cidade”, observou Veras. Vale lembrar que a Prefeitura também desenvolve os Núcleos de Mediação de Conflitos nas Regionais IV e VI e, em breve, será inaugurado na Regional III.

Já o coordenador de Políticas de Segurança Cidadã da Sesec, André Souza, classificou o projeto como o primeiro passo para importantes mudanças no Pirambu. “São 50 mulheres da paz que vão promover uma mudança gradativa, primeiro nas suas comunidades, depois na cidade, no Brasil e no mundo. Vocês já deram o primeiro passo”, ressaltou.

Representando a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos de Fortaleza (SCDH), Márcia Aires, afirmou que o projeto Mulheres da Paz é mais uma forma que a Prefeitura de Fortaleza apresenta para valorizar a mulher. “É mais uma política de atenção voltada para as mulheres, pois o prefeito Roberto Cláudio tem se preocupado com esse segmento, fato que instituiu o Conselho de Mulheres do Município, entre outras iniciativas”, disse.

As “mulheres da paz” também assistiram a uma palestra com a doutora em Sociologia e coordenadora especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Estado, Zelma Madeira. A palestrante ressaltou o caráter educativo e a intersetorialidade promovidos com a ação. “Esse projeto tem a característica de ensinar a resolução não violenta de conflitos, mostrando a articulação entre Estado e sociedade para o fortalecimento da cultura de paz”. A doutora também destacou que o Mulheres da Paz pode evidenciar potencialidades e resistências. “A inserção dará a estas mulheres a oportunidade de criar resistências contra o racismo, a opressão, a violência doméstica, por meio da cultura, religião, artes e principalmente pelo conhecimento”.

Saiba mais
O projeto, que é realizado por meio de convênio com o Governo Federal, através do Ministério da Justiça, teve início no dia 3 de dezembro, com o período de inscrição realizado no Centro Educacional Dom Hélio Campos. Após esta primeira etapa, as candidatas foram chamadas para as entrevistas que identificaram a capacidade de escuta, articulação de fala e coerência, disponibilidade para vivência em atividades comunitárias, entre outras características.