09 de October de 2017 em Saúde

Prefeitura de Fortaleza inicia plano de sustentabilidade de combate às arboviroses no Centro da Cidade

A perspectiva é combater os focos do mosquito aedes aegypti nos 28 mil imóveis do Centro de Fortaleza


agentes de saúde uniformizados
Cerca de 130 agentes da Regional I e Regional Centro realizaram visitas nos imóveis residenciais e comerciais
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Regional do Centro, iniciou nesta segunda-feira (09/10), o plano de sustentabilidade para o controle do Aedes aegypti na área do Centro da Cidade. Cerca de 130 agentes da Regional I e Regional Centro realizaram visitas nos imóveis residenciais e comerciais e intensificaram o tratamento focal em pontos estratégicos.

A perspectiva é combater os focos do mosquito nos 28 mil imóveis do Centro de Fortaleza. Moradores e comerciantes foram orientados sobre as práticas preventivas para a adoção de medidas e controle da proliferação do vetor. “A nossa maior preocupação é com as residências antigas e que apresentam problemas estruturais porque são áreas propícias para a proliferação do mosquito. Com relação ao comércio, existe uma consciência muito grande, mas também temos muita dificuldade de entrar e fazer a varredura, por isso estamos orientando os agentes a marcar uma hora que tenha menos movimento para que a gente consiga fazer o trabalho sem prejudicar o andamento da loja”, explicou Adail Fontenele, secretário da Regional do Centro.

A concentração dos agentes iniciou às 9 horas no Parque das Crianças. De lá, eles seguiram pelas ruas do Centro com a bomba costal (equipamento colocado nas costas do profissional) para eliminar os focos onde o carro fumacê não tem acesso. Os principais pontos de atenção são as caixas-d’água, calhas, objetos que podem servir de foco do mosquito como embalagens de plástico, pratos de vasos, bebedouros e lixo acumulado. “O centro é um bairro atípico porque cerca de 400 mil pessoas transitam aquipor dia, fora os moradores e os comerciantes. Com a chegada do fim do ano, esse número vai aumentar muito. Já iniciamos os cuidados vedando 100% das caixas d´agua dos órgãos públicos e agora vamos conscientizar quem mora e trabalha aqui”, pontuou a coordenadora de Endemias da Regional do Centro, Sandra Sabino.

O Centro da Cidade tem cerca de 28 mil imóveis, dos quais oito mil são comerciais. Dados da SMS apontam que, só no bairro, foram registrados 695 casos de chikungunya e 125 de dengue, até o início de outubro. O número é considerado alto. “Estamos continuando a força tarefa porque não podemos baixar a guarda para essas endemias. O trabalho que começa hoje vai preencher lacunas para enfrentarmos a quadra chuvosa de 2018, em virtude de tudo que passamos esse ano. Todo mundo aqui conhece ou foi vítima do aedes aegypti e sabe o que as dores, especialmente da chikungunya, fazem com uma pessoa”, lembrou Nélio Morais, coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza.

A Prefeitura tem adotado diversas atividades preventivas, como a criação do Comitê Intersetorial de Combate ao Mosquito, a realização das operações Quintal Limpo e Foco no Foco. Essa última intervenção seleciona os 100 mil imóveis mais críticos da Cidade para serem visitados frequentemente, permitindo um acompanhamento e controle destes locais por meio de monitoramento. “Aqui, limpamos o gelágua toda semana, os banheiros também são limpos e nossa caixa d´agua é vedada. Espero que a Prefeitura consiga conscientizar os outros comerciantes para que eles ajam como nós", disse a gerente de loja, Rocilda Lopes.

Prefeitura de Fortaleza inicia plano de sustentabilidade de combate às arboviroses no Centro da Cidade

A perspectiva é combater os focos do mosquito aedes aegypti nos 28 mil imóveis do Centro de Fortaleza

agentes de saúde uniformizados
Cerca de 130 agentes da Regional I e Regional Centro realizaram visitas nos imóveis residenciais e comerciais
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Regional do Centro, iniciou nesta segunda-feira (09/10), o plano de sustentabilidade para o controle do Aedes aegypti na área do Centro da Cidade. Cerca de 130 agentes da Regional I e Regional Centro realizaram visitas nos imóveis residenciais e comerciais e intensificaram o tratamento focal em pontos estratégicos.

A perspectiva é combater os focos do mosquito nos 28 mil imóveis do Centro de Fortaleza. Moradores e comerciantes foram orientados sobre as práticas preventivas para a adoção de medidas e controle da proliferação do vetor. “A nossa maior preocupação é com as residências antigas e que apresentam problemas estruturais porque são áreas propícias para a proliferação do mosquito. Com relação ao comércio, existe uma consciência muito grande, mas também temos muita dificuldade de entrar e fazer a varredura, por isso estamos orientando os agentes a marcar uma hora que tenha menos movimento para que a gente consiga fazer o trabalho sem prejudicar o andamento da loja”, explicou Adail Fontenele, secretário da Regional do Centro.

A concentração dos agentes iniciou às 9 horas no Parque das Crianças. De lá, eles seguiram pelas ruas do Centro com a bomba costal (equipamento colocado nas costas do profissional) para eliminar os focos onde o carro fumacê não tem acesso. Os principais pontos de atenção são as caixas-d’água, calhas, objetos que podem servir de foco do mosquito como embalagens de plástico, pratos de vasos, bebedouros e lixo acumulado. “O centro é um bairro atípico porque cerca de 400 mil pessoas transitam aquipor dia, fora os moradores e os comerciantes. Com a chegada do fim do ano, esse número vai aumentar muito. Já iniciamos os cuidados vedando 100% das caixas d´agua dos órgãos públicos e agora vamos conscientizar quem mora e trabalha aqui”, pontuou a coordenadora de Endemias da Regional do Centro, Sandra Sabino.

O Centro da Cidade tem cerca de 28 mil imóveis, dos quais oito mil são comerciais. Dados da SMS apontam que, só no bairro, foram registrados 695 casos de chikungunya e 125 de dengue, até o início de outubro. O número é considerado alto. “Estamos continuando a força tarefa porque não podemos baixar a guarda para essas endemias. O trabalho que começa hoje vai preencher lacunas para enfrentarmos a quadra chuvosa de 2018, em virtude de tudo que passamos esse ano. Todo mundo aqui conhece ou foi vítima do aedes aegypti e sabe o que as dores, especialmente da chikungunya, fazem com uma pessoa”, lembrou Nélio Morais, coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza.

A Prefeitura tem adotado diversas atividades preventivas, como a criação do Comitê Intersetorial de Combate ao Mosquito, a realização das operações Quintal Limpo e Foco no Foco. Essa última intervenção seleciona os 100 mil imóveis mais críticos da Cidade para serem visitados frequentemente, permitindo um acompanhamento e controle destes locais por meio de monitoramento. “Aqui, limpamos o gelágua toda semana, os banheiros também são limpos e nossa caixa d´agua é vedada. Espero que a Prefeitura consiga conscientizar os outros comerciantes para que eles ajam como nós", disse a gerente de loja, Rocilda Lopes.