A Prefeitura de Fortaleza segue realizando, por meio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), o trabalho social em empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. As ações favorecem a capacitação e instrução de mais de 14 mil famílias e variam de 12 a 36 meses de duração.
Atualmente, nove empreendimentos e dois bairros recebem as intervenções sociais. As ações de palestras, oficinas e atividades práticas se desenvolvem tanto em residenciais menores, como é o caso do São Domingos, no Jangurussu, com 120 famílias, até em conjuntos habitacionais como Alameda das Palmeiras, no bairro Pedras, com 4.992 beneficiários. O trabalho social atinge, também, áreas como Vila do Mar e São Cristóvão, que juntas somam 4.800 assistidos. “Alguns desses residenciais, como Monte Líbano e Santo Agostinho, foram entregues antes de 2013 e não receberam o trabalho o social, que é obrigatório de acordo com o Minha Casa, Minha Vida. Com isso, a atual gestão vem proporcionando a todas essas famílias a chance de se capacitarem e ganharem protagonismo social em suas comunidades”, explica a responsável pelos Programas Sociais da Habitafor, Andréa Cialdini.
A iniciativa capacita os beneficiários em eixos como mobilização e organização, educação ambiental e geração de emprego e renda. “O trabalho social fortalece o direito à cidade e reconhece o protagonismo das famílias, além de que mostra a preocupação da Prefeitura em assistir os beneficiários no antes e no depois da entrega das moradias”, observa a assistente social, Karol Gomes.
Para o morador do residencial São Domingos, Evangelista de Sousa, o trabalho social estreita a relação entre comunidade e Prefeitura. “Essas ações são essenciais e geram um relacionamento entre nós e os órgãos do poder público. A gente se sente assistido”, disse.
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O eixo do trabalho social realizado pela Habitafor junto aos moradores dos residenciais é parte da assistência prestada às famílias no antes, durante e pós-entrega dos empreendimentos. Além de gerar conhecimentos acerca de direitos elementares, essas iniciativas também promovem formações voltadas para o convívio social, mercado de trabalho, empreendedorismo e renda.