A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Segurança Cidadã (Sesec), recebe, de 8 a 10 de novembro, um grupo de educadores sociais de Pernambuco e Paraíba que vêm à capital cearense conhecer o trabalho de mediação de conflitos e práticas restaurativas desenvolvido pela atual gestão.

Os educadores sociais são integrantes de três entidades que atuam com a temática de práticas restaurativas nos dois Estados. De acordo com a coordenadora de Mediação de Conflitos da Sesec, Tatiane Castro, eles têm uma meta de implementar 10 espaços de mediação nas cidades de Bayeux, na Paraíba, Recife e Olinda, em Pernambuco. “Em maio deste ano, a convite do Ministério Público Federal da Paraíba, levamos a experiência de Fortaleza para um seminário sobre violência realizado em João Pessoa. A partir disso, despertou o interesse deles virem conhecer o nosso trabalho, que já promoveu mais de 800 atendimentos nos Núcleos de Mediação e envolveu quase 600 membros da comunidade escolar, por meio das rodas de conversa, sensibilizações, práticas circulares, entre outras”, ressalta a coordenadora.

No dia 8, pela manhã, está prevista uma visita ao Núcleo de Mediação da Regional VI e, à tarde, encontro com a secretário de Segurança Cidadã, Francisco José Veras. Já na manhã do dia 9, os educadores visitarão a ONG Terre des Hommes e, em seguida, conhecerão o Núcleo de Mediação Escolar instalado na Escola Matias Beck, no Mucuripe. No último dia, os visitantes irão conhecer a Unidade Integrada de Segurança Pública (Uniseg) do Vicente Pinzón e a Célula de Segurança Escolar, onde funciona a Central de Monitoramento das escolas municipais de Fortaleza.

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Os visitantes fazem parte das ONGs Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste (SPMNE), Adolescer e Coletivo Mulher Vida. A SPMNE atua na Paraíba e tem como atividade a defesa dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, com foco no enfrentamento da migração forçada. Já a Adolescer promove a formação humana de crianças e adolescentes em quatro comunidades em situações de vulnerabilidade do Recife. E o Coletivo Mulher Vida trabalha na prevenção, enfrentamento e desconstrução da violência doméstica, sexual e sexista (VDSS), por meio do estímulo ao afeto, à autoestima, à cidadania e ao protagonismo de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e famílias, priorizando populações socialmente excluídas, na efetivação dos direitos humanos e na construção de uma cultura de paz.