O prefeito Roberto Cláudio recebeu nesta segunda-feira (27/05), em seu gabinete, no Paço Municipal, uma equipe técnica da Fundação Getúlio Vargas e o vice-diretor do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV, Vagner Laerte Ardeo, para conhecer ferramentas inovadoras de monitoramento econômico para grandes cidades.
Os especialistas apresentaram cinco novas tecnologias capazes de aferir, com mais precisão, os movimentos e tendências econômicas visando definir políticas públicas mais eficientes para o setor. As análises e projeções econômicas e setoriais do Instituto favorecem a antecipação das principais mudanças nos cenários e subsidiam a gestão de contratos e a definição de estratégias para combater ameaças e aproveitar oportunidades.
“Recebo essas informações com muito entusiasmo para aprimorar nosso processo de tomada de decisão, deixando as resoluções mais transparentes no serviço público. Vamos agora buscar caminhos dentro nos limites legais para fortalecer essa parceria”, destacou Roberto Cláudio.
O encontro foi acompanhado pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Philipe Nottingham, pelo secretário executivo de Planejamento e Orçamento do Governo, Flávio Ataliba, e de assessores da Secretaria Municipal de Finanças. Para Andrei Simonassi, assessor do Gabinete da Sefin, as novas tecnologias são essenciais para períodos de instabilidade econômica.
“Eles apresentaram um leque de cinco tecnologias pioneiras e inovadoras, mas duas delas já são aplicadas e consolidadas no mundo todo: a avaliação de ativos públicos e o monitoramento econômico. Ter avaliações em tempo real é essencial para as prefeituras em períodos de instabilidade como esse que estamos passando”, afirmou Simonassi.
Os estudos e projeções setoriais realizados pelo IBRE contemplam uma radiografia minuciosa de diversos segmentos econômicos. São analisadas as estruturas de mercado e as características formadoras da demanda e da oferta, permitindo uma conclusão clara dos indicadores que mais afetam o setor da economia.
“No setor público, existe um atraso de pelos menos dois meses na divulgação dos índices que afetam a economia. Ter dados em tempo real é uma oportunidade de agilizar e direcionar políticas públicas mais eficientes e que traga menos impactos para a sociedade”, explicou o vice-diretor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Vagner Laerte Ardeo.
Ainda esta semana, as tecnologias serão apresentadas para as equipes técnicas das secretarias que cuidam das finanças de Fortaleza e do Governo do Estado para avaliar os impactos dos relatórios.