O prefeito Roberto Cláudio coordenou, na tarde desta segunda-feira (15/02), a reunião da Mesa de Negociação Central da Prefeitura, que contou com a participação de representantes de vários sindicatos de servidores públicos municipais.

Logo no início do encontro, o Prefeito assegurou que haverá aumento e que a mensagem com o reajuste anual dos servidores municipais será encaminhada à Câmara Municipal até o dia 26 de fevereiro. Os estudos para definição do índice de reajuste vêm sendo realizados pelas Secretarias de Finanças e de Planejamento, Orçamento e Gestão. Estudos que continuam nesta semana e contarão com a participação de três representantes dos sindicatos.

Roberto Cláudio antecipou que o reajuste a ser proposto deverá ser pago de duas vezes. A primeira parcela em abril, retroativa a janeiro; sendo que, no mês de maio, os servidores recebem o retroativo a fevereiro; em junho, é pago o 13º salário, e a segunda parte do reajuste será paga em agosto. O Prefeito assegurou, ainda, que haverá ajuste no valor do vale-alimentação. “Até a próxima segunda ou terça, nós vamos bater o martelo, definindo o índice, e encaminhamos a mensagem à Câmara Municipal até o dia 26 de fevereiro”, garantiu.

Habitação
Outro ponto anunciado pelo prefeito Roberto Cláudio foi a garantia de vagas do Programa Minha Casa, Minha Vida específicas para servidores municipais. No sorteio, que deverá ser realizado em março deste ano, já seriam 700 vagas exclusivas para servidores com faixa de renda entre um e três salários mínimos por família. Para isso, os servidores precisam estar registrados no Cadastro Único realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor).

A presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), Nascelia Silva, disse que esperava já haver uma decisão sobre o percentual de reajuste, mas acrescentou que não poderia deixar de reconhecer o mérito da questão da habitação para os servidores. “Tenho 33 anos de serviço público e nunca fomos ouvidos com relação a essa demanda. É preciso reconhecer”, afirmou.