O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, participou, na manhã desta terça-feira (11/11), de entrevista ao vivo no Programa Paulo Oliveira, na Rádio Verdinha AM 810, abordando diversas questões relativas às ações da Prefeitura na Cidade.

Com a temática focadas nas intervenções realizadas nesse um ano e dez meses de gestão, o Prefeito falou sobre as principais atividades realizadas na infraestrutura da cidade, passando pela mobilidade urbana e questões relativas à saúde pública municipal, fazendo uma avaliação das ações concluídas e programadas a serem efetuadas.

O debate teve grande parte das discussões destinada às ações de mobilidade urbana. “Nós temos 6.600 veículos sendo emplacados todo mês em Fortaleza. Temos uma frota de aproximadamente de um milhão de veículos para 2,5 milhões de pessoas. Partindo desse pressuposto, que parte desses dois milhões são crianças e jovens até 16 anos que não dirigem e idosos que também não dirigem? A gente tem talvez um carro por pessoa em Fortaleza hoje, daqueles que estão aptos a dirigir, e mais 6.600 entrando. Então, qual o jeito da Cidade se planejar para o futuro? É a gente garantir ônibus com ar condicionado, faixas exclusivas de ônibus, mais ônibus rodando na praça. Ao mesmo tempo, o Governo do Estado está colocando o metrô para funcionar. Quando tivermos uma rede integrada de metrô, mais conforto térmico, mais rapidez nas faixas exclusivas, aí as pessoas vão passar a optar e deixar o carro em casa para usar o transporte público”.
 
Intervenções de Mobilidade Urbana.

Sobre questionamentos relativos às obras de mobilidade urbana realizadas apenas nas áreas mais abastadas da cidade, o Prefeito informou que as construções de viadutos na Aldeota e Mucuripe, somadas, não representam 10% das intervenções ocorridas na cidade, que têm enfoque nas áreas menos providas do município. 

Roberto Cláudio apresentou uma série de intervenções executadas na Cidade em avenidas das Regionais V e VI, como Augusto Montenegro, Cônego de Castro, Catolé, Valparaíso e Augusto dos Anjos que passaram por requalificação de passeio, duplicação de ruas, esgotos drenagem e pavimentação.

Está prevista também a construção de dois viadutos, um na Av. Silas Munguba sobre a Av. Godofredo Maciel e outro sobre Av. Osório de Paiva. Além disso, será implementado o elevado da Av. Gomes Brasil sobre a Av. José Bastos, com urbanização da área que envolve a feira local. Faixa exclusivas de ônibus na José Bastos / Carapinima também serão implementadas.

Dentro das atividades da inauguração do viaduto do Cocó, será feito o trajeto experimental do primeiro corredor de ônibus de Fortaleza, Antônio Bezerra/Papicu, que sairá pela Av. Mister Hull, Bezerra de Menezes, onde poderá ser vista a primeira estação de BRT pronta, seguindo pela Domingos Olímpio e Antônio Sales em faixa exclusiva para ônibus, subindo o viaduto do Cocó que também terá faixas exclusivas para esse modal.

Passando por processo licitatório, o projeto da Av. Aguanambi terá implementação do primeiro trecho, do centro da cidade até a rotatória Manuel Dias Branco, retirando os três sinais da praça, agilizando o trânsito no local. Haverá um túnel e dois viadutos, retirando todos os semáforos locais e requalificação da avenida desde o canteiro central, até a recuperação dos passeios, arborização e fechamento de algumas áreas do canal.
 
Via Expressa

Questionado sobre a Via Expressa, que deveria ter livre fluxo de carros, sem semáforos, o prefeito informou que os sinais que ainda existem na Alberto Sá, Padre Antônio Tomas e Raul Barbosa deixarão de existir com a construção de túneis no local.

Centro de Atendimento Psicosocial (CAPs)

De acordo com Roberto Cláudio, a Prefeitura está licitando três unidades de acolhimento, que terão obras iniciadas agora e outra do CAPs Álcool e Drogas (AD). Outros cinco novos CAPs AD serão licitados, com funcionamento de 24h, sendo equipamentos de internamento de curto prazo, dando atenção direcionada a pacientes com problemas de drogadição e problemas de saúde mental.

Medicamentos

Sobre a falta de medicamentos, o Prefeito esclareceu que o problema de abastecimento se dava por questão do processo licitatório que era feito por licitação única. Quando assumiu, o estoque máximo era de 30% de medicamentos da saúde básica. Hoje, a falta de medicamentos é no máximo de 10 tipos de remédios, sendo repostos com agilidade. Complementou informando que nos 81 dos 92 postos, hoje a população tem acesso a mais profissionais, novas estruturas, atendimento diferenciado de 12h, lista de medicamentos em espaço visível. Roberto Cláudio informou que caso algum medicamento falte por mais de 15 dias, o cidadão deve reclamar e exigir seus direitos.