“Entregamos um equipamento completamente novo, com infraestrutura moderna e bacana para atender e acolher muito bem a população. Este CAPs AD funciona como ambulatório e também realiza eventuais internamentos. Quando for necessário, o paciente poderá passar uma pernoite ou duas, até ser encaminhado para um centro de maior referência ou retornar para casa”, afirmou Roberto Cláudio.
Com área de 893,39 m², o novo espaço conta com farmácia, sala de acolhimento, enfermaria, área de convivência e de atividade coletiva, quatro salas de atendimento individual, três dormitórios, cozinha, refeitório, três banheiros com acessibilidade, lavabo, dois vestiários, lavanderia, sala administrativa, posto de medicação, dentre outros.
Com atendimento voltado para pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas, o equipamento da Regional I realiza, a partir desta quarta-feira, acolhimentos, avaliações, atendimentos individuais e em grupo, visitas domiciliares e orientações às famílias. Para tal, é dotado de equipe multiprofissional completa, formada por médico, psicólogo, enfermeiro, terapeuta ocupacional, técnico de enfermagem, assistente social, dentre outros profissionais que auxiliam o acompanhamento dos pacientes.
Ana Estela Fernandes, secretária-adjunta da Saúde, lembrou que esse equipamento faz parte de uma série de investimentos da gestão para a área, que vêm mudando a realidade daqueles que tanto precisam. “A saúde mental realmente vem recebendo um robusto investimento. Em 2017, entregamos quatro unidades novas, dentre elas, três unidades de acolhimento e um CAPs AD no Centro”, declarou.
Ainda dentro da série de investimentos, o Gestor da Capital explicou que eles vão além da construção de novas estruturas físicas. “Vamos garantir que os 14 CAPs da Cidade estejam com suas farmácias vinculadas às Centrais de Medicamentos dos Terminais, garantindo a estabilidade de 41 remédios essenciais até o final de março”, contou.
Confirmou ainda que neste semestre serão empossados os profissionais do primeiro concurso da Saúde Mental da história de Fortaleza. “Vamos dar posse a todos os profissionais, não só aos médicos psiquiatras, mas também a psicólogos, enfermeiras e assistentes sociais. Todos que irão compor as equipes dessa rede”, completou.
Usuário do antigo CAPs AD da Regional I, que era provisório, Jorge Dias contou o que está achando do novo espaço. “Aqui está bem diferenciado. É grande, bem ventilado e de fácil localização. No anterior, era apertado. Ele veio para um local onde realmente as pessoas precisam, perto da população”, disse.
A Prefeitura disponibiliza 139 vagas de acolhimentos dentro da Rede da Saúde Mental de Fortaleza, além de outros 180 leitos contratualizados no Hospital de Saúde Mental do Estado.
