28 de January de 2016 em Gestão

Prefeito Roberto Cláudio assina ordem de serviço para construção de Caps AD no bairro Cristo Redentor

O equipamento realizará cerca de 10,5 mil procedimentos mensais de anamnese, acolhimento, atendimentos clínico e psiquiátrico, massoterapia e atendimento coletivo


De acordo com o Prefeito, os Caps AD serão a porta de entrada para as políticas públicas de saúde mental (Foto: Queiroz Netto)

O prefeito Roberto Cláudio assinou, nesta quinta-feira (28/01), no Cristo Redentor (Regional I), a ordem de serviço para a construção da sede própria de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD). Na última segunda-feira (25/01), a Prefeitura já havia se comprometido com a construção de um Caps AD 24h no bairro Messejana. A ideia é garantir um equipamento do tipo em cada Regional da cidade.

Conforme o Prefeito, as unidades serão a porta de entrada para as políticas públicas de saúde mental, que atuarão nos eixos na prevenção, assistência e reinserção. “Começamos, nesta semana, um conjunto de seis obras, um conjunto de políticas de saúde mental mais dirigidas aos dependentes químicos: os Caps AD 24 horas. A gente sabe que o paciente dependente químico não escolhe hora, ele pode ter um problema e não ter para quem recorrer numa situação de urgência e emergência. Esse caminho não existia antes da nossa gestão para as famílias mais pobres”, apontou. Uma Unidade de Acolhimento Adulto já foi entregue no bairro José Walter e outros três estão prontos para serem entregues na Barra do Ceará, Dias Macêdo e Cidade 2000. Além disso, há 600 leitos de retaguarda em parceria com o Governo do Estado.

Ele também reforçou a importância do trabalho multidisciplinar, que se completa com a reinserção social. “Esse trabalho tem que ofertar alternativas e caminhos para que as pessoas possam se recuperar. A Prefeitura agora está fazendo nas escolas uma ação de prevenção e garantindo os primeiros empregos para as pessoas egressas da terapia, pois a gente sabe que o primeiro passo é a reinserção”, afirmou.

O Caps Geral da Regional I atende uma média mensal de cerca de 1,7 mil pessoas com problemas relacionados a álcool e outras drogas, e a expectativa é que esse número possa ser ampliado com o Caps AD. Ali, serão realizados aproximadamente, por mês, 10,5 mil procedimentos de anamnese, acolhimento, atendimentos clínico e psiquiátrico, massoterapia e atendimento coletivo, com grupos de arte, música, família, relaxamento, redução de danos terapêuticos, educação e saúde, imagem e cidadania, tabagismo, entre outros.

Conforme a coordenadora Especial de Políticas sobre Drogas, Juliana Sena, o projeto de reestruturação da Rede de Atenção Psicossocial da capital cearense está avançando com a construção dos Caps AD.  “A disponibilidade dos leitos nesses serviços é fundamental para que a gente possa dar uma atenção integral e uma assistência efetiva para essas pessoas. Também há as unidades de acolhimento. É um conjunto de serviços para acolher e tratar todas as pessoas que passam pelo problema do uso de droga na nossa cidade. Os Caps funcionam com equipe multiprofissional e demanda espontânea da comunidade”, disse.

Segundo o secretário da Regional I, Guilherme Gouveia, o equipamento será integrado com a Unidade Básica de Saúde Virgílio Távora. “Esse equipamento integra os bairros Cristo Redentor, Barra do Ceará, Pirambu. Hoje, a dependência química é uma questão social que bate à nossa porta e a Prefeitura dá condições para receber as pessoas que querem se tratar e terem um atendimento digno. O terreno escolhido é mais que apropriado: próximo a um posto de saúde, a uma escola, integrando e trazendo os equipamentos públicos para perto da comunidade”, declarou.

Ocupando uma área de 487,40 m², o Caps de Tipo III, segue as diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde, oferecendo uma estrutura projetada para oferecer melhor acolhimento e acompanhamento dos usuários, com ambientes mais confortáveis e salubres, tanto para os pacientes, como para os profissionais. A unidade contará com consultórios individuais, dormitórios, área de convivência, refeitório, áreas para atividades coletivas, recepção para o acolhimento, enfermaria, farmácia, cozinha, lavanderia, jardins, rouparia, almoxarifado, banheiros adaptados e sala administrativa.

Para a pedagoga e moradora do Grande Pirambu, Nereide Alves, 58, a construção do Caps é uma vitória para a comunidade. “Essa obra é um pedido da comunidade e também dos agentes da cidadania e do controle social. Aqui, a questão da droga é muito forte, então os anseios de muitas mães foram atendidos com esse equipamento. Nós também trabalhamos com a questão da territorialização, a comunidade foi ouvida, temos que parabenizar”.

A agente de saúde e líder comunitária Lúcia Oliveira, 50, integra o Conselho de Saúde da Unidade Básica de Saúde Virgílio Távora há 12 anos. “Nós trabalhamos com muitos dependentes químicos e estava muito difícil para eles procurarem atendimento, por questões de áreas demarcadas. É um sonho nosso que está sendo realizado. O paciente não vai vir só visitar, agora que vai poder ser internado, e o acolhimento vai melhorar. É muita conquista”, disse.

Saiba mais
Os Caps AD oferecem atendimento à população, realizam acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Os Caps também atendem aos usuários em seus momentos de crise e presta acolhimento, também, aos familiares destes usuários.

Periodicamente, os profissionais e pacientes participam de cursos profissionalizantes em parceria com instituições de treinamento, com o intuito de incentivar o estímulo a busca do conhecimento e a descoberta de uma possível aptidão profissional.

Mais informações:
0800.032.1472

Prefeito Roberto Cláudio assina ordem de serviço para construção de Caps AD no bairro Cristo Redentor

O equipamento realizará cerca de 10,5 mil procedimentos mensais de anamnese, acolhimento, atendimentos clínico e psiquiátrico, massoterapia e atendimento coletivo

De acordo com o Prefeito, os Caps AD serão a porta de entrada para as políticas públicas de saúde mental (Foto: Queiroz Netto)

O prefeito Roberto Cláudio assinou, nesta quinta-feira (28/01), no Cristo Redentor (Regional I), a ordem de serviço para a construção da sede própria de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD). Na última segunda-feira (25/01), a Prefeitura já havia se comprometido com a construção de um Caps AD 24h no bairro Messejana. A ideia é garantir um equipamento do tipo em cada Regional da cidade.

Conforme o Prefeito, as unidades serão a porta de entrada para as políticas públicas de saúde mental, que atuarão nos eixos na prevenção, assistência e reinserção. “Começamos, nesta semana, um conjunto de seis obras, um conjunto de políticas de saúde mental mais dirigidas aos dependentes químicos: os Caps AD 24 horas. A gente sabe que o paciente dependente químico não escolhe hora, ele pode ter um problema e não ter para quem recorrer numa situação de urgência e emergência. Esse caminho não existia antes da nossa gestão para as famílias mais pobres”, apontou. Uma Unidade de Acolhimento Adulto já foi entregue no bairro José Walter e outros três estão prontos para serem entregues na Barra do Ceará, Dias Macêdo e Cidade 2000. Além disso, há 600 leitos de retaguarda em parceria com o Governo do Estado.

Ele também reforçou a importância do trabalho multidisciplinar, que se completa com a reinserção social. “Esse trabalho tem que ofertar alternativas e caminhos para que as pessoas possam se recuperar. A Prefeitura agora está fazendo nas escolas uma ação de prevenção e garantindo os primeiros empregos para as pessoas egressas da terapia, pois a gente sabe que o primeiro passo é a reinserção”, afirmou.

O Caps Geral da Regional I atende uma média mensal de cerca de 1,7 mil pessoas com problemas relacionados a álcool e outras drogas, e a expectativa é que esse número possa ser ampliado com o Caps AD. Ali, serão realizados aproximadamente, por mês, 10,5 mil procedimentos de anamnese, acolhimento, atendimentos clínico e psiquiátrico, massoterapia e atendimento coletivo, com grupos de arte, música, família, relaxamento, redução de danos terapêuticos, educação e saúde, imagem e cidadania, tabagismo, entre outros.

Conforme a coordenadora Especial de Políticas sobre Drogas, Juliana Sena, o projeto de reestruturação da Rede de Atenção Psicossocial da capital cearense está avançando com a construção dos Caps AD.  “A disponibilidade dos leitos nesses serviços é fundamental para que a gente possa dar uma atenção integral e uma assistência efetiva para essas pessoas. Também há as unidades de acolhimento. É um conjunto de serviços para acolher e tratar todas as pessoas que passam pelo problema do uso de droga na nossa cidade. Os Caps funcionam com equipe multiprofissional e demanda espontânea da comunidade”, disse.

Segundo o secretário da Regional I, Guilherme Gouveia, o equipamento será integrado com a Unidade Básica de Saúde Virgílio Távora. “Esse equipamento integra os bairros Cristo Redentor, Barra do Ceará, Pirambu. Hoje, a dependência química é uma questão social que bate à nossa porta e a Prefeitura dá condições para receber as pessoas que querem se tratar e terem um atendimento digno. O terreno escolhido é mais que apropriado: próximo a um posto de saúde, a uma escola, integrando e trazendo os equipamentos públicos para perto da comunidade”, declarou.

Ocupando uma área de 487,40 m², o Caps de Tipo III, segue as diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde, oferecendo uma estrutura projetada para oferecer melhor acolhimento e acompanhamento dos usuários, com ambientes mais confortáveis e salubres, tanto para os pacientes, como para os profissionais. A unidade contará com consultórios individuais, dormitórios, área de convivência, refeitório, áreas para atividades coletivas, recepção para o acolhimento, enfermaria, farmácia, cozinha, lavanderia, jardins, rouparia, almoxarifado, banheiros adaptados e sala administrativa.

Para a pedagoga e moradora do Grande Pirambu, Nereide Alves, 58, a construção do Caps é uma vitória para a comunidade. “Essa obra é um pedido da comunidade e também dos agentes da cidadania e do controle social. Aqui, a questão da droga é muito forte, então os anseios de muitas mães foram atendidos com esse equipamento. Nós também trabalhamos com a questão da territorialização, a comunidade foi ouvida, temos que parabenizar”.

A agente de saúde e líder comunitária Lúcia Oliveira, 50, integra o Conselho de Saúde da Unidade Básica de Saúde Virgílio Távora há 12 anos. “Nós trabalhamos com muitos dependentes químicos e estava muito difícil para eles procurarem atendimento, por questões de áreas demarcadas. É um sonho nosso que está sendo realizado. O paciente não vai vir só visitar, agora que vai poder ser internado, e o acolhimento vai melhorar. É muita conquista”, disse.

Saiba mais
Os Caps AD oferecem atendimento à população, realizam acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Os Caps também atendem aos usuários em seus momentos de crise e presta acolhimento, também, aos familiares destes usuários.

Periodicamente, os profissionais e pacientes participam de cursos profissionalizantes em parceria com instituições de treinamento, com o intuito de incentivar o estímulo a busca do conhecimento e a descoberta de uma possível aptidão profissional.

Mais informações:
0800.032.1472