Gestores e técnicos do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor) construíram um novo plano de ações, após intenso trabalho de redefinição de metas, em três dias de Planejamento Estratégico. O órgão seguirá com atividades complementares nos próximos seis meses, com encaminhamentos para os dois anos seguintes de gestão da Prefeitura e dos próximos 10 anos do Iplanfor.
No início da programação desta quinta-feira (26/01), na sede do NINNA Hub, colaboradores do Iplanfor participaram do “Desafio do Marshmellow”, proposto pelo design thinker André Bello, estimulando capacidades de planejar e testar possibilidades em equipe. Em seguida, o facilitador visual Sidan Orafa apresentou o mapa com as ideias geradas no dia anterior, recapitulando as principais questões levantadas pelos grupos, a serem aprofundadas no decorrer do terceiro e último dia desta etapa do Planejamento. Em seguida, os grupos apresentaram os objetivos estratégicos que constituem o novo plano de ações de médio e longo prazo, com proposições para uma cidade mais sustentável, criativa, justa e acolhedora.
Lívia Fernandes, economista e analista na Diretoria de Planejamento, está no Instituto desde 2016 e reforçou que o Planejamento Estratégico deste ano foi um momento muito aguardado por todos. “Nós estávamos necessitando de mudanças, então, essa iniciativa trouxe um novo gás para continuarmos contribuindo, nos sentindo parte ativa desse processo; entendendo melhor os resultados que queremos para o Iplanfor e para a cidade”, afirma a economista.
Conceição Cidrack, diretora administrativa financeira do Iplanfor, servidora mais antiga do órgão, ressaltou que desde 2013, esta foi a primeira vez que o Planejamento contou com a participação de todos os colaboradores em conjunto. “Temos um capital humano diverso, com analistas e técnicos em diferentes especialidades, e que ainda não haviam participado de um planejamento mais robusto como o que estamos desenvolvendo agora. Agradeço a sensibilidade do superintendente Élcio Batista por promover esse encontro. Planejar não é estático. Requer de todos nós um desarmamento para aderir às novas ideias, e o Élcio tem trazido isso para o Instituto. O ideal é que com esse trabalho, nós possamos apontar perspectivas para as pessoas que realmente precisam do poder público, tendo a redução das desigualdades como nosso foco”, completa a diretora.
O jovem Augusto Feitosa, analista desenvolvedor de sistemas na Diretoria de Sistemas de Informação, atua no Iplanfor desde 2018 e conta que esta foi uma experiência inovadora que vale a pena ser continuada. “Nunca tinha visto algo com essa dinamicidade e calor humano. É muito rico poder criar soluções em conjunto. Espero que passe a ser uma prática frequente nessa nova fase do Instituto”, destaca.