07 de November de 2022 em Mobilidade

Número de mortes no trânsito cai 61% de janeiro a outubro, em Fortaleza nos últimos 10 anos

Resultado evidencia a eficácia de políticas públicas de segurança viária implementadas na Capital


placa de 50km/h de limite de velocidade
A AMC tem adotado um conjunto de medidas que salvam vidas. Dentre elas, a readequação da velocidade em ruas e avenidas com alta taxa de acidentalidade

Fortaleza segue reduzindo a violência no trânsito e se consolidando como referência na política de segurança viária. Nos últimos dez anos, o índice de mortes de janeiro a outubro caiu 61% nas vias da Capital. Foram registrados 312 óbitos em 2012. Já em relação ao mesmo período de 2022, 123 pessoas perderam a vida.

Se comparado com as 155 vítimas fatais contabilizadas nos primeiros 10 meses de 2021, o número é inferior 20%. De acordo com o levantamento realizado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), os motociclistas lideram o ranking com 51% dos casos, seguido por 36% pedestres, ciclistas (7%) e ocupantes de automóveis (6%).

"A responsabilidade no trânsito é compartilhada entre poder público e sociedade. Enquanto concentramos nossos esforços em garantir infraestruturas adequadas, ações de educação e fiscalização para coibir condutas irregulares, os usuários devem cumprir seu dever de respeitar a sinalização e as regras de circulação", ressalta Antônio Ferreira, superintendente do órgão.

Apesar da redução no número de óbitos, o gestor explica que o planejamento das ações de mobilidade urbana segue a premissa do programa Visão Zero de que nenhuma morte no trânsito é aceitável. Esse conceito parte do pressuposto de que os erros humanos são inevitáveis e de que é possível reduzir os acidentes e suas consequências por meio de planejamento urbano.

"Nossa prioridade é salvar vidas. Por isso, temos trabalhado de forma incessante para que o sistema viário seja projetado de modo que o erro humano não gere resultado grave nem fatal", reforça.

Políticas públicas que salvam vidas

Para incentivar uma conduta segura por todos que compartilham o trânsito, a AMC tem adotado um conjunto de medidas que salvam vidas. Dentre elas, a readequação da velocidade em ruas e avenidas com alta taxa de acidentalidade; as intervenções voltadas ao pedestre como travessias elevadas, extensão de calçadas, esquina segura, praças vivas e áreas de trânsito calmo; faixas de retenção para motocicletas; além da ampliação da rede cicloviária e das faixas exclusivas de ônibus.

Paralelo às ações de engenharia e desenho urbano, os educadores de trânsito seguem diariamente nas ruas dialogando e distribuindo materiais educativos para conscientizar sobre os principais fatores de risco de acidentes bem como capacitando usuários mais vulneráveis acerca de uma pilotagem segura.

Também para estimular a adoção de um comportamento mais prudente, o órgão tem intensificado comandos de fiscalização. Até o momento, agentes em campo realizaram 342 operações da Lei Seca. 26.458 veículos foram abordados e 14.008 testes realizados. Destes, 73 deram positivo e houve 772 recusas.

Plano de segurança viária

Para consolidar as políticas públicas que contribuem com a redução do número de mortes no trânsito, o prefeito José Sarto sancionou no final de junho a lei que cria o Plano Municipal de Segurança no Trânsito. O plano torna Fortaleza a primeira capital do país a criar uma lei municipal sobre o tema.

O objetivo é institucionalizar e aperfeiçoar as políticas de prevenção a acidentes, assegurando que os avanços obtidos sejam continuados e a taxa de óbitos no trânsito caia para a metade no prazo de dez anos.

Número de mortes no trânsito cai 61% de janeiro a outubro, em Fortaleza nos últimos 10 anos

Resultado evidencia a eficácia de políticas públicas de segurança viária implementadas na Capital

placa de 50km/h de limite de velocidade
A AMC tem adotado um conjunto de medidas que salvam vidas. Dentre elas, a readequação da velocidade em ruas e avenidas com alta taxa de acidentalidade

Fortaleza segue reduzindo a violência no trânsito e se consolidando como referência na política de segurança viária. Nos últimos dez anos, o índice de mortes de janeiro a outubro caiu 61% nas vias da Capital. Foram registrados 312 óbitos em 2012. Já em relação ao mesmo período de 2022, 123 pessoas perderam a vida.

Se comparado com as 155 vítimas fatais contabilizadas nos primeiros 10 meses de 2021, o número é inferior 20%. De acordo com o levantamento realizado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), os motociclistas lideram o ranking com 51% dos casos, seguido por 36% pedestres, ciclistas (7%) e ocupantes de automóveis (6%).

"A responsabilidade no trânsito é compartilhada entre poder público e sociedade. Enquanto concentramos nossos esforços em garantir infraestruturas adequadas, ações de educação e fiscalização para coibir condutas irregulares, os usuários devem cumprir seu dever de respeitar a sinalização e as regras de circulação", ressalta Antônio Ferreira, superintendente do órgão.

Apesar da redução no número de óbitos, o gestor explica que o planejamento das ações de mobilidade urbana segue a premissa do programa Visão Zero de que nenhuma morte no trânsito é aceitável. Esse conceito parte do pressuposto de que os erros humanos são inevitáveis e de que é possível reduzir os acidentes e suas consequências por meio de planejamento urbano.

"Nossa prioridade é salvar vidas. Por isso, temos trabalhado de forma incessante para que o sistema viário seja projetado de modo que o erro humano não gere resultado grave nem fatal", reforça.

Políticas públicas que salvam vidas

Para incentivar uma conduta segura por todos que compartilham o trânsito, a AMC tem adotado um conjunto de medidas que salvam vidas. Dentre elas, a readequação da velocidade em ruas e avenidas com alta taxa de acidentalidade; as intervenções voltadas ao pedestre como travessias elevadas, extensão de calçadas, esquina segura, praças vivas e áreas de trânsito calmo; faixas de retenção para motocicletas; além da ampliação da rede cicloviária e das faixas exclusivas de ônibus.

Paralelo às ações de engenharia e desenho urbano, os educadores de trânsito seguem diariamente nas ruas dialogando e distribuindo materiais educativos para conscientizar sobre os principais fatores de risco de acidentes bem como capacitando usuários mais vulneráveis acerca de uma pilotagem segura.

Também para estimular a adoção de um comportamento mais prudente, o órgão tem intensificado comandos de fiscalização. Até o momento, agentes em campo realizaram 342 operações da Lei Seca. 26.458 veículos foram abordados e 14.008 testes realizados. Destes, 73 deram positivo e houve 772 recusas.

Plano de segurança viária

Para consolidar as políticas públicas que contribuem com a redução do número de mortes no trânsito, o prefeito José Sarto sancionou no final de junho a lei que cria o Plano Municipal de Segurança no Trânsito. O plano torna Fortaleza a primeira capital do país a criar uma lei municipal sobre o tema.

O objetivo é institucionalizar e aperfeiçoar as políticas de prevenção a acidentes, assegurando que os avanços obtidos sejam continuados e a taxa de óbitos no trânsito caia para a metade no prazo de dez anos.