A Coordenadoria de Mediação de Conflitos da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (SESEC) apresentou, na quarta-feira (8/10), um relatório dos primeiros três meses de atividades do Núcleo de Mediação de Conflitos instalado na Central de Acolhimento da Secretaria Regional VI. O estudo mostra que, entre os meses de julho e setembro, ocorreram 23 atendimentos, entre encaminhamentos, mediações e orientações sociojurídicas.

O balanço aponta que cerca de 40% dos acolhimentos foram encaminhados para a rede socioassistencial da Prefeitura Municipal de Fortaleza, mais de 30% obtiveram o concesso da mediação e outros 20% receberam orientações sociojurídicas, além de um acordo firmado entre as partes e apenas uma desistência foi registrada no período. “Esses primeiros números ratificam que as pessoas buscam resolver os seus problemas da forma mais simples para assim contribuir com a paz social” afirma a coordenadora de Mediação de Conflitos da SESEC, Tatiane Castro.

O estudo também mostra que, a partir de setembro quando houve um intenso trabalho de divulgação, o número de acolhimento aumentou. “Entre os meses de julho e agosto tivemos três encaminhamentos, duas orientações e um acordo entre as partes, e com a busca ativa de parcerias com a delegacia da área, Corpo de Bombeiros, associações e outras entidades ampliamos o nosso número” explica Tatiane.

O Núcleo de Mediação de Conflitos

O Núcleo de Mediação de Conflitos, que é uma das ações da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã. tem objetivo de contribuir para a prevenção e a diminuição da violência e da criminalidade, promovendo a mediação de conflitos e o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos, funciona todos os dias na Central de Acolhimento da Secretaria Regional VI e visa a atender questões familiares, entre vizinhos, situações de injúria, calúnia, difamação, conflitos de dívida, locação imobiliária, ameaça, dentre outros.

A mediação consiste em um processo imparcial de escuta ativa realizado por um profissional habilitado com a função de mediador que acolhe o relato da parte interessada. Em seguida, é enviada uma carta convite para a outra pessoa envolvida na situação conflituosa, com o intuito de marcar uma data para a realização do procedimento de mediação.