A Prefeitura de Fortaleza realizou, por meio da Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), mais uma edição do Fórum Adolfo Herbster, nesta quarta-feira (08/11), no Paço Municipal. A 16ª edição do evento teve como tema "Tecnologia, Informação e Cidade" e marca as iniciativas municipais alusivas ao Dia Mundial do Urbanismo, comemorado nesta data.
Na ocasião, foram apresentadas as tecnologias que serão utilizadas para a produção de geoinformação da cidade, com destaque para o cadastro de logradouros e loteamentos. A iniciativa visa à atualização do acervo e cadastro territorial do município de Fortaleza. A tecnologia possibilita o desenvolvimento de um ambiente virtual referente aos loteamentos e logradouros da cidade, assim como a criação de um acervo digital de todas as informações cartoriais, fotos aéreas e cartográficas existentes na Seuma. Além de toda a informação disponibilizada, o projeto possibilita a manutenção do acervo histórico e garante a realização de pesquisas comparativas, ampliando as ferramentas utilizadas para o planejamento urbano.
Na oportunidade, outros dois projetos foram apresentados visando contribuir com a acessibilidade e transparência das informações do município para os cidadãos. A Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) possibilita a fácil localização de informações geoespaciais por meio de um navegador, permitindo que a população possa encontrar, visualizar e combinar visualmente os dados geoespaciais do município. O cidadão ainda terá acesso a 15 aplicações interativas disponíveis na plataforma.
O último sistema apresentado foi o serviço de Aerolevantamento, capaz de realizar um levantamento aéreo de Fortaleza, atualizando as bases cartográficas de referência da cidade. O levantamento contará com imagens de satélite, mapeamento terrestre, levantamento arbóreo, modelagem 3D, dentre outros produtos cartográficos.
Para Luciana Lobo, secretária da Seuma, essas inovações tecnológicas que serão implementadas contribuirão para a acessibilidade da informação e para a transparência dos dados. “É um presente do ponto de vista do estado. O que eu quero dizer? É o governo Sarto que está entregando isso, mas é um presente que vai ser uma política pública estatal, que vai atravessar gerações. A gente não vai mais depender daquele papel para poder encontrar alguma informação, isso vai estar tudo digitalizado. E tem outros aspectos muito práticos, como a facilidade e a transparência”, explicou.
O Fórum contou com a presença estudantes, professores e pesquisadores do Brasil e de outros países. Segundo Luciana, o dia também contribuiu para construir debates, feedbacks e trocas interessantes com a população. Segundo ela, os projetos “têm um impacto para a academia, um dos programas, que é o PAX, vai ter um acervo de todos os loteamentos da cidade, como esses loteamentos foram alterados ao longo do tempo, com todas as informações relacionadas a logradouros, aos tipos de rua. Então você já tem aí uma ferramenta importantíssima para a academia. E aí quando eu falo academia não é só universidade, pode ser também um colégio.Enfim, qualquer estudante vai ter um acervo riquíssimo”, completou.