O prefeito de Fortaleza em exercício, Moroni Torgan, apresentou o Plano Municipal de Proteção Urbana, na manhã desta quinta-feira (30/03), para os vereadores de Fortaleza, durante a sessão da Câmara Municipal. O Plano, que ainda será apreciado e votado pelos parlamentares, tem como foco principal a prevenção da violência, com o intuito de evitar a ocorrência dos delitos, por meio de iniciativas que englobam vigilância eletrônica sistemática e ostensiva, assim como ações socioeducativas e de desporto.
O Plano é fundamentado na ação territorial, por meio de células de proteção comunitárias, permitindo uma maior participação da comunidade onde cada célula está localizada, além de atividades e avaliações precisas, e, com isso, acompanhamento mais efetivo e melhores resultados, como explicou Torgan. “O Plano contempla torres de controle, que fazem parte de um complexo que chamamos de célula de proteção comunitária. Elas terão vigilância eletrônica, patrulhamentos em três perímetros, união com a sociedade, utilização de drones, aplicativo para celular e vinculação de câmeras de particulares que queiram se integrar com as câmeras da vigilância da torre. A prioridade é dar uma resposta imediata a qualquer ação de perigo”, explicou o gestor.
Além de definir uma territorialidade restrita, o Plano abrange conceitos de prevenção primária como urbanização, lazer e iluminação. Já na prevenção secundária atua com iniciativas culturais, educativas e esportivas, assim como ações na área social e na geração de emprego e renda. Na prevenção terciária desenvolve vigilância eletrônica e ações de patrulhamento, envolvendo, também, a vigilância comunitária, com disponibilização de aplicativo que une a população aos esforços da guarda e da polícia.
A expectativa é que a primeira célula seja instalada em agosto, tendo até o final de 2017 alcançado o número de 15 equipamentos em toda a cidade. Cada célula de proteção comunitária abrange em torno de 200 quarteirões que contarão com 30 guardas municipais e 10 soldados da PM. A previsão é que em dois anos 1/3 dos quarteirões da cidade sejam cobertos pelas atividades do PMPU.
Após apresentação do projeto, o presidente da Câmara, vereador Salmito Filho, destacou que o “Plano tem sensibilidade política e competência técnica na área da segurança”. “Não tenho a menor dúvida que dará uma grande contribuição, com muita inteligência, experiência e sensibilidade política, fomentando um plano de proteção de vida da população de Fortaleza. Nós da Câmara acreditamos e apoiamos. Contribuiremos em tudo que estiver ao nosso alcance”, assegurou.
O projeto foi extremamente bem recebido pelos vereadores de Fortaleza, quando, em plenário, 23 deles discutiram sobre sua implementação, com sugestões e demonstrações de anseios para sua concretização.