16 de October de 2013 em Saúde
Habitafor recebe o “Selo Rosa” pelo trabalho contra o câncer de mama
A homenagem foi conferida pelo Movimento Outubro Rosa no Ceará
Durante a manhã dessa quarta-feira (16/10), a Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) realizou Roda de Conversa sobre o Outubro Rosa – Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama. Na oportunidade, a coordenadora geral da campanha, Valéria Mendonça, afirmou que tem sido fundamental o papel do órgão da Prefeitura de Fortaleza em garantir que as mulheres dos conjuntos habitacionais de Fortaleza conheçam as formas de combate à doença e de acesso aos seus direitos. Por conta disso, a Fundação foi agraciada com o “Selo Rosa – Estamos na luta contra o Câncer de Mama”, conferido pelo movimento.
“O outubro rosa é uma campanha de sensibilização mundial e a gente vem aqui enquanto movimento social dizer que se priorizem, se valorizem, fazendo a sua mamografia. Quem acha cedo o câncer, tem até 95% de chance de cura, mas o problema de nosso povo é que as mulheres chegam somente na fase da mastectomia. E Fortaleza tem dado um exemplo extraordinário, por isso temos que valorizar quem faz a ação, como a Habitafor, como a sua gestora, que tem contribuído historicamente na luta contra o câncer e na luta feminista, parabéns Eliana Gomes", enfatizou Valéria Mendonça.
Para a presidenta da Habitafor, que recepcionou a roda de conversa com servidores e público atendido, o encontro permitiu que as mulheres que fazem e usufruem da política habitacional do município possam desenvolver a capacidade de cuidar mais da saúde e, progressivamente, incorporar a rotina de prevenção nas comunidades. “Reunimos aqui sociólogas, assistentes sociais, advogadas, mas também mães, chefes de famílias, homens e mulheres, pessoas que podem, no dia a dia, eliminar as chances de morte por essa doença, que possui grandes chances de cura, mas que tem vitimado cada vez mais nosso povo, especialmente a população das periferias, que não acessam ou não possuem conhecimento sobre a importância do combate do câncer”, destacou a gestora.
A coordenadora da União Brasileira de Mulheres (UBM) e presidente do Centro Socorro Abreu, Nágyla Drumond, falou sobre o direito à saúde. “Nós temos responsabilidade sobre nosso corpo, nós temos autonomia sobre o nosso corpo, mas também temos que responsabilizar o Estado. A saúde da mulher é especialmente patrimônio nosso, de nós mulheres. São sempre as mulheres que tomam conta do mundo, por isso vamos cuidar um pouco mais de nós também”.
Campanha
Este ano, o lema da campanha é “Políticas Públicas e Leis - Conquistar e Fazer Valer”. Historicamente, o movimento tem ganhado a adesão de várias instituições do poder público, sociedade civil e empresários, que atuam conjuntamente no enfrentamento do segundo tipo mais frequente de câncer no mundo, que é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.
Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom, segundo o Instituto Nacional de Prevenção ao Câncer (INCA). No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Habitafor recebe o “Selo Rosa” pelo trabalho contra o câncer de mama
A homenagem foi conferida pelo Movimento Outubro Rosa no Ceará
Durante a manhã dessa quarta-feira (16/10), a Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) realizou Roda de Conversa sobre o Outubro Rosa – Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama. Na oportunidade, a coordenadora geral da campanha, Valéria Mendonça, afirmou que tem sido fundamental o papel do órgão da Prefeitura de Fortaleza em garantir que as mulheres dos conjuntos habitacionais de Fortaleza conheçam as formas de combate à doença e de acesso aos seus direitos. Por conta disso, a Fundação foi agraciada com o “Selo Rosa – Estamos na luta contra o Câncer de Mama”, conferido pelo movimento.
“O outubro rosa é uma campanha de sensibilização mundial e a gente vem aqui enquanto movimento social dizer que se priorizem, se valorizem, fazendo a sua mamografia. Quem acha cedo o câncer, tem até 95% de chance de cura, mas o problema de nosso povo é que as mulheres chegam somente na fase da mastectomia. E Fortaleza tem dado um exemplo extraordinário, por isso temos que valorizar quem faz a ação, como a Habitafor, como a sua gestora, que tem contribuído historicamente na luta contra o câncer e na luta feminista, parabéns Eliana Gomes", enfatizou Valéria Mendonça.
Para a presidenta da Habitafor, que recepcionou a roda de conversa com servidores e público atendido, o encontro permitiu que as mulheres que fazem e usufruem da política habitacional do município possam desenvolver a capacidade de cuidar mais da saúde e, progressivamente, incorporar a rotina de prevenção nas comunidades. “Reunimos aqui sociólogas, assistentes sociais, advogadas, mas também mães, chefes de famílias, homens e mulheres, pessoas que podem, no dia a dia, eliminar as chances de morte por essa doença, que possui grandes chances de cura, mas que tem vitimado cada vez mais nosso povo, especialmente a população das periferias, que não acessam ou não possuem conhecimento sobre a importância do combate do câncer”, destacou a gestora.
A coordenadora da União Brasileira de Mulheres (UBM) e presidente do Centro Socorro Abreu, Nágyla Drumond, falou sobre o direito à saúde. “Nós temos responsabilidade sobre nosso corpo, nós temos autonomia sobre o nosso corpo, mas também temos que responsabilizar o Estado. A saúde da mulher é especialmente patrimônio nosso, de nós mulheres. São sempre as mulheres que tomam conta do mundo, por isso vamos cuidar um pouco mais de nós também”.
Campanha
Este ano, o lema da campanha é “Políticas Públicas e Leis - Conquistar e Fazer Valer”. Historicamente, o movimento tem ganhado a adesão de várias instituições do poder público, sociedade civil e empresários, que atuam conjuntamente no enfrentamento do segundo tipo mais frequente de câncer no mundo, que é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.
Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom, segundo o Instituto Nacional de Prevenção ao Câncer (INCA). No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.