A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), realizou, em cinco meses de gestão, de janeiro a maio de 2013, 5.880 atendimentos ao público. As principais demandas buscadas são solicitação de unidade habitacional, verificação de processo, atualização de cadastro único, aluguel social,  dúvidas sobre ampliação de moradia, permuta de imóvel e esclarecimentos sobre a participação nos projetos do órgão.

De janeiro a março deste ano, foram contabilizados 4.126 atendimentos gerais. Em abril, chegaram a 1.304, atingindo, em maio, 450 processos. A maioria das pessoas que busca informações sobre moradia é do sexo feminino, mães, de faixa etária variada e de baixa renda. Muitas se enquadram em outras prioridades, como ter idoso em casa ou pessoa com deficiência.

A presidenta da Habitafor, Eliana Gomes, afirmou que a ideia é dar continuidade à humanização do atendimento e destaca que ao chegar no órgão encontrou o serviço social e comunitário sem nenhum atendimento, retomados na nova gestão em janeiro. "É um público grande e tem muitas pessoas em situação vulnerável, por isso que a nossa abordagem deve ser muito esclarecedora e receptiva, para que o usuário saia da Habitafor com as dúvidas sanadas", enfatizou. 

Agilidade

Para tornar mais ágil a abertura e consulta de processo, a Habitafor está em fase de elaboração de um sistema integrado com informações para facilitar os trâmites e melhorar o acesso dos demais órgãos aos dados dos cadastrados. "Vamos apresentar para a Cidade quem são os beneficiados de todos os Projetos, deixaremos as informações disponíveis no site. Isso é importante para que a população acompanhe a política de habitação de Fortaleza", explicou a presidenta da Fundação, falando sobre o processo de transparência que é implantado na política habitacional do município.

Eliana verifica que com os atendimentos realizados é possível ter um olhar mais apropriado sobre a situação de cada beneficiário. "O envolvimento na construção da lista é importante porque a gente conhece de perto a realidade das pessoas, pode orientar melhor e tem mais apropriação sobre quem indicou", afirmou.

Saiba mais 

Além dos projetos habitacionais de interesse social e de urbanização, como o Vila do Mar II e o Programa de Requalificação Urbana com Inclusão Socia (Preurbis), a Fundação é parceira dos Governos Federal, Estadual e da Caixa Econômica Federal no Programa "Minha Casa, Minha Vida", que pode chegar a contratar 18.500 unidades somente em 2013.