10 de August de 2023 em Saúde

Fortaleza adere ao Pacto Nacional pela Conscientização Vacinal

A iniciativa faz parte do Projeto Imuniza+, do Conselho Nacional do Ministério Público, em ação com o Conselho de Saúde do Ceará


criança sendo vacinada
A Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza promove, durante todo o ano, ações de continuidade a favor da vacinação

Nesta quinta-feira (10/08), a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), participou da solenidade de adesão ao Pacto Nacional pela Conscientização Vacinal, que ocorreu na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Ceará (PGJ-CE). A iniciativa faz parte do Projeto Imuniza+, do Conselho Nacional do Ministério Público, em ação com o Conselho de Saúde do Ceará.

Além da assinatura do termo de adesão, firmada pelo vice-prefeito Élcio Batista, oficializando a participação da Prefeitura de Fortaleza ao projeto, a SMS ofertou vacinas contra tétano, covid-19, tríplice viral, hepatite e influenza aos membros, servidores, estagiários e colaboradores do Ministério Público presentes, além de contar com a presença do símbolo da imunização no Brasil, o Zé Gotinha.

Segundo a coordenadora de imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, “a assinatura do termo de adesão ao Pacto Nacional para a Conscientização Vacinal entre Município, Estado e Governo Federal é um grande passo para que a população volte a confiar nas vacinas e em seus benefícios para todos. É muito importante reforçar sempre que vacinas salvam vidas e, desde o nascimento, existem vacinas que a população pode receber para garantir proteção e mais saúde para todos”.

Iniciativas da Prefeitura

Com foco em sempre orientar e conscientizar a população sobre a importância de manter atualizada a caderneta vacinal, a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza promove, durante todo o ano, ações de continuidade a favor da vacinação. As iniciativas contemplam campanhas de imunização, capacitações presenciais direcionadas aos gestores, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, vacinação em escolas e creches, treinamentos com os agentes comunitários de saúde acerca das vacinas, busca ativa de faltosos casa a casa e em instituições de ensino, trabalho de sensibilização junto a clínicas e maternidades particulares para registros no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), dentre outras.

Os trabalhos realizados estão em consonância com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Governo Federal, que tem como objetivo coordenar as ações de imunização e é um dos maiores programas de imunização do mundo, ofertando 19 diferentes imunobiológicos para a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais que são realizadas para atualização da caderneta de vacinação. Lembrando que o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.

Desafios da cobertura vacinal

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população vem despencando, chegando, em 2021, com menos de 59% das crianças imunizadas. Em 2020, o índice era de 67% e em 2019, de 73%.

Fortaleza vem na contramão do cenário nacional, com diversas campanhas, divulgações e o trabalho incisivo dos ACS. Embora o crescimento ainda não seja satisfatório, não houve queda nos últimos dois anos e este fator é de grande relevância. Em 2022, 74% das crianças com menos de 1 ano e 71% das crianças entre 1 e 4 anos receberam o esquema vacinal completo. Em 2021, cerca de 70% das crianças nas duas faixas etárias concluíram seu esquema vacinal. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

A baixa cobertura vacinal no país deixa a população infantil exposta a doenças que antes não eram mais uma preocupação, como o sarampo, que foi erradicado no país em 2016 e em 2018 voltou para a lista de doenças no Brasil. Além do sarampo, outras doenças que correm o risco de voltar a acometer as crianças são a poliomielite, meningite, rubéola e a difteria.

Dentre as principais causas para esta queda tão alarmante estão a pandemia da covid-19, que reduziu a procura em todo o País pela vacinação nos postos, mas também outros fatores, como a disseminação de fake news. Nesse contexto, se destaca o essencial trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde junto à população, com foco em bem informar e estimular à adesão da imunização.

Fortaleza adere ao Pacto Nacional pela Conscientização Vacinal

A iniciativa faz parte do Projeto Imuniza+, do Conselho Nacional do Ministério Público, em ação com o Conselho de Saúde do Ceará

criança sendo vacinada
A Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza promove, durante todo o ano, ações de continuidade a favor da vacinação

Nesta quinta-feira (10/08), a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), participou da solenidade de adesão ao Pacto Nacional pela Conscientização Vacinal, que ocorreu na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Ceará (PGJ-CE). A iniciativa faz parte do Projeto Imuniza+, do Conselho Nacional do Ministério Público, em ação com o Conselho de Saúde do Ceará.

Além da assinatura do termo de adesão, firmada pelo vice-prefeito Élcio Batista, oficializando a participação da Prefeitura de Fortaleza ao projeto, a SMS ofertou vacinas contra tétano, covid-19, tríplice viral, hepatite e influenza aos membros, servidores, estagiários e colaboradores do Ministério Público presentes, além de contar com a presença do símbolo da imunização no Brasil, o Zé Gotinha.

Segundo a coordenadora de imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, “a assinatura do termo de adesão ao Pacto Nacional para a Conscientização Vacinal entre Município, Estado e Governo Federal é um grande passo para que a população volte a confiar nas vacinas e em seus benefícios para todos. É muito importante reforçar sempre que vacinas salvam vidas e, desde o nascimento, existem vacinas que a população pode receber para garantir proteção e mais saúde para todos”.

Iniciativas da Prefeitura

Com foco em sempre orientar e conscientizar a população sobre a importância de manter atualizada a caderneta vacinal, a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza promove, durante todo o ano, ações de continuidade a favor da vacinação. As iniciativas contemplam campanhas de imunização, capacitações presenciais direcionadas aos gestores, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, vacinação em escolas e creches, treinamentos com os agentes comunitários de saúde acerca das vacinas, busca ativa de faltosos casa a casa e em instituições de ensino, trabalho de sensibilização junto a clínicas e maternidades particulares para registros no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), dentre outras.

Os trabalhos realizados estão em consonância com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Governo Federal, que tem como objetivo coordenar as ações de imunização e é um dos maiores programas de imunização do mundo, ofertando 19 diferentes imunobiológicos para a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais que são realizadas para atualização da caderneta de vacinação. Lembrando que o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.

Desafios da cobertura vacinal

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população vem despencando, chegando, em 2021, com menos de 59% das crianças imunizadas. Em 2020, o índice era de 67% e em 2019, de 73%.

Fortaleza vem na contramão do cenário nacional, com diversas campanhas, divulgações e o trabalho incisivo dos ACS. Embora o crescimento ainda não seja satisfatório, não houve queda nos últimos dois anos e este fator é de grande relevância. Em 2022, 74% das crianças com menos de 1 ano e 71% das crianças entre 1 e 4 anos receberam o esquema vacinal completo. Em 2021, cerca de 70% das crianças nas duas faixas etárias concluíram seu esquema vacinal. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

A baixa cobertura vacinal no país deixa a população infantil exposta a doenças que antes não eram mais uma preocupação, como o sarampo, que foi erradicado no país em 2016 e em 2018 voltou para a lista de doenças no Brasil. Além do sarampo, outras doenças que correm o risco de voltar a acometer as crianças são a poliomielite, meningite, rubéola e a difteria.

Dentre as principais causas para esta queda tão alarmante estão a pandemia da covid-19, que reduziu a procura em todo o País pela vacinação nos postos, mas também outros fatores, como a disseminação de fake news. Nesse contexto, se destaca o essencial trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde junto à população, com foco em bem informar e estimular à adesão da imunização.