27 de October de 2015 em Segurança Cidadã
Equipes de abordagem social reforçam atendimento nas ruas da capital para atender pessoas em vulnerabilidade
A finalidade é localizar, oferecer orientação e cuidado, e informações sobre a rede de tratamento que o município disponibiliza
A Prefeitura de Fortaleza, por meio das equipes de abordagem de rua da Coordenadoria Especial de Políticas sobre Drogas (CPDrogas), Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) e Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra), vem atuando de segunda à sexta-feira, das 14h às 21h em locais mapeados com maior incidência de pessoas em vulnerabilidade que fazem uso abusivo de álcool, crack e outras drogas e/ou que estejam em situação de rua. A finalidade é localizar, oferecer orientação e cuidado, e informações sobre a rede de tratamento que o município disponibiliza para esses indivíduos, além de desenvolver as estratégias de redução de danos.
Para a titular da CPDrogas, Juliana Sena, é importante que a população esteja ciente de que o trabalho realizado é humanizado e pautado pela redução de danos. Por isso, os resultados desse trabalho são mensuráveis somente em médio e longo prazo. “Nossa ação trabalha a sensibilização, no sentido de criar vínculos com os usuários, para que ele perceba a necessidade de um cuidado sistemático e busque os serviços de referência mais adequado para o seu caso”, revela Juliana.
Como funciona a abordagem social
Durante a abordagem, com um questionário em mãos, os agentes sociais fazem o primeiro contato com a pessoa em vulnerabilidade social. A ideia é obter o máximo de informações possíveis, como município de origem ou se possuem residência e família, idade, se são dependentes de álcool e outras drogas, escolaridade, entre outras. Com isso é possível conhecer como vivem essas pessoas, as causas de sua permanência na rua, as relações afetivas e as principais necessidades de cada um.
Durante a abordagem, quando há aceitação, essas pessoas podem ser direcionadas para os equipamentos da assistência social e direitos humanos, e se o problema for relacionado ao uso de drogas, para a Unidade de Acolhimento Dr. Silas Munguba, Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD), Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), leitos de desintoxicação da Santa Casa de Misericórdia, Unidade de Referência em Saúde Mental Álcool e outras Drogas.
Segundo a assistente social da equipe de abordagem de rua da CPDrogas, Carla Carneiro, as equipes têm trabalhado em conjunto em diversos pontos estratégicos da cidade. “Em específico, a equipe da CPDrogas faz visitas semanais no lixão do Papicu e no viaduto do Veículo Leve sobre Trilho (VLT Antônio Bezerra/Papicu), assim como no entorno dos terminais de ônibus e nas praças”. Ela esclarece que outros espaços públicos e vias também são contemplados de acordo com a demanda que vai surgindo.
A linha de cuidado e prevenção seguida pelas equipes de abordagem de rua é a de redução de danos, na qual prioriza-se o respeito à condição do usuário. “É necessário respeitar a condição física e psicológica do usuário, entendendo individualmente cada caso. Como redução de danos podemos citar a distribuição da água para que o usuário possa se hidratar, alimentos e a entrega de preservativos”, explica a assistente social.
Capacitações
A CPDrogas também tem visitado os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centros de Convivência e Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop – Benfica e Centro), com objetivo de prestar apoio matricial às equipes, esclarecendo possíveis dúvidas dos profissionais relacionadas ao problema do uso de drogas, e também os possíveis encaminhamentos, pactuando ações conjuntas. “É necessário essa intersetorialidade entre os equipamentos. Buscamos oferecer capacitações para que eles estejam aptos a trabalharem com os usuários de drogas, além disso uma agenda integrada de abordagem de rua e redução de danos entre os diversos equipamentos está sendo construída”, revela Juliana Sena.
Entre os dias 22 e 24 do de novembro, a CPDrogas participou do III Encontro Nacional de População em Situação de Rua, em Brasília, tendo como tema “Fortalecendo o Protagonismo da População de Rua”.
Saiba Mais
O Centro Integrado de Referência sobre Drogas, vinculado a Coordenadoria Especial de Políticas sobre Drogas faz o acolhimento, atendimento e acompanhamento do itinerário terapêutico intersetorial dos familiares e usuários de álcool, crack e outras drogas que buscam ajuda em relação a problemática das drogas, por meio de ações integradas com as diversas políticas públicas relacionadas ao problema do uso de drogas nas áreas de saúde, educação, segurança cidadã, assistência social, cultura, esporte e lazer, dentre outras.
O atendimento a esse público é realizado presencialmente pelo núcleo de Acolhimento e Orientação Institucional desta Coordenadoria, por meio de uma equipe de profissionais (psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiro, assistente social), e por meio do telefone gratuito 0800.032.1472, de domingo a domingo, das 7h às 22h. O Centro está localizado na Av. Luciano Carneiro, 99 – Fátima.
Equipes de abordagem social reforçam atendimento nas ruas da capital para atender pessoas em vulnerabilidade
A finalidade é localizar, oferecer orientação e cuidado, e informações sobre a rede de tratamento que o município disponibiliza
A Prefeitura de Fortaleza, por meio das equipes de abordagem de rua da Coordenadoria Especial de Políticas sobre Drogas (CPDrogas), Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) e Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra), vem atuando de segunda à sexta-feira, das 14h às 21h em locais mapeados com maior incidência de pessoas em vulnerabilidade que fazem uso abusivo de álcool, crack e outras drogas e/ou que estejam em situação de rua. A finalidade é localizar, oferecer orientação e cuidado, e informações sobre a rede de tratamento que o município disponibiliza para esses indivíduos, além de desenvolver as estratégias de redução de danos.
Para a titular da CPDrogas, Juliana Sena, é importante que a população esteja ciente de que o trabalho realizado é humanizado e pautado pela redução de danos. Por isso, os resultados desse trabalho são mensuráveis somente em médio e longo prazo. “Nossa ação trabalha a sensibilização, no sentido de criar vínculos com os usuários, para que ele perceba a necessidade de um cuidado sistemático e busque os serviços de referência mais adequado para o seu caso”, revela Juliana.
Como funciona a abordagem social
Durante a abordagem, com um questionário em mãos, os agentes sociais fazem o primeiro contato com a pessoa em vulnerabilidade social. A ideia é obter o máximo de informações possíveis, como município de origem ou se possuem residência e família, idade, se são dependentes de álcool e outras drogas, escolaridade, entre outras. Com isso é possível conhecer como vivem essas pessoas, as causas de sua permanência na rua, as relações afetivas e as principais necessidades de cada um.
Durante a abordagem, quando há aceitação, essas pessoas podem ser direcionadas para os equipamentos da assistência social e direitos humanos, e se o problema for relacionado ao uso de drogas, para a Unidade de Acolhimento Dr. Silas Munguba, Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD), Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), leitos de desintoxicação da Santa Casa de Misericórdia, Unidade de Referência em Saúde Mental Álcool e outras Drogas.
Segundo a assistente social da equipe de abordagem de rua da CPDrogas, Carla Carneiro, as equipes têm trabalhado em conjunto em diversos pontos estratégicos da cidade. “Em específico, a equipe da CPDrogas faz visitas semanais no lixão do Papicu e no viaduto do Veículo Leve sobre Trilho (VLT Antônio Bezerra/Papicu), assim como no entorno dos terminais de ônibus e nas praças”. Ela esclarece que outros espaços públicos e vias também são contemplados de acordo com a demanda que vai surgindo.
A linha de cuidado e prevenção seguida pelas equipes de abordagem de rua é a de redução de danos, na qual prioriza-se o respeito à condição do usuário. “É necessário respeitar a condição física e psicológica do usuário, entendendo individualmente cada caso. Como redução de danos podemos citar a distribuição da água para que o usuário possa se hidratar, alimentos e a entrega de preservativos”, explica a assistente social.
Capacitações
A CPDrogas também tem visitado os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centros de Convivência e Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop – Benfica e Centro), com objetivo de prestar apoio matricial às equipes, esclarecendo possíveis dúvidas dos profissionais relacionadas ao problema do uso de drogas, e também os possíveis encaminhamentos, pactuando ações conjuntas. “É necessário essa intersetorialidade entre os equipamentos. Buscamos oferecer capacitações para que eles estejam aptos a trabalharem com os usuários de drogas, além disso uma agenda integrada de abordagem de rua e redução de danos entre os diversos equipamentos está sendo construída”, revela Juliana Sena.
Entre os dias 22 e 24 do de novembro, a CPDrogas participou do III Encontro Nacional de População em Situação de Rua, em Brasília, tendo como tema “Fortalecendo o Protagonismo da População de Rua”.
Saiba Mais
O Centro Integrado de Referência sobre Drogas, vinculado a Coordenadoria Especial de Políticas sobre Drogas faz o acolhimento, atendimento e acompanhamento do itinerário terapêutico intersetorial dos familiares e usuários de álcool, crack e outras drogas que buscam ajuda em relação a problemática das drogas, por meio de ações integradas com as diversas políticas públicas relacionadas ao problema do uso de drogas nas áreas de saúde, educação, segurança cidadã, assistência social, cultura, esporte e lazer, dentre outras.
O atendimento a esse público é realizado presencialmente pelo núcleo de Acolhimento e Orientação Institucional desta Coordenadoria, por meio de uma equipe de profissionais (psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiro, assistente social), e por meio do telefone gratuito 0800.032.1472, de domingo a domingo, das 7h às 22h. O Centro está localizado na Av. Luciano Carneiro, 99 – Fátima.