O Comitê Municipal pela Prevenção dos Homicídios na Adolescência esteve reunido, na tarde desta terça-feira (06/02), no Centro Cultural Belchior. Na pauta do encontro, os dados relativos ao diagnóstico de 2017 e as ações intersetoriais preventivas e planejadas para este ano. Participaram da reunião gestores da Prefeitura de Fortaleza, do Governo do Estado, do Unicef, do Ministério Público do Ceará e da sociedade civil.
“O Comitê Pela Prevenção dos Homicídios na Adolescência é uma corajosa ação do prefeito Roberto Cláudio para discutir esse assunto tão importante para a nossa cidade. Esse é um problema que precisa ser resolvido. Por isso, estamos aqui, unindo vários atores para discutir o assunto com profundidade, de forma técnica e objetiva. Hoje, a partir do levantamento diagnóstico de 2017, planejamos tarefas para a próxima reunião, prevista para o dia 20 de março. Até lá, teremos que elaborar projetos e sincronizar ações de diversos órgãos, definir o plano de ação e o público específico para agir dentro de um cronograma claro e objetivo”, informou o coordenador Especial de Políticas Públicas de Juventude da Prefeitura de Fortaleza, Júlio Brizzi.
As ações intersetoriais de enfrentamento aos homicídios na adolescência contam com a participação das Secretarias Municipais da Saúde, da Educação, dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, da Cultura, da Segurança Cidadã, além de outras Pastas e a parceria do Governo Estadual e com instituições de diversos âmbitos.
De acordo com a secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel, o diagnóstico das áreas mais vulneráveis cumpre papel fundamental no direcionamento específico dos esforços, que contemplam ações já desenvolvidas pela Prefeitura e pelo Governo do Estado, a exemplo dos investimentos na primeira infância, na ocupação de espaços públicos, na ampliação do ensino em tempo integral e no fomento do Plano Fortaleza 2040, que visa à minimização estratégica de desigualdades na Capital.
“Há a necessidade, neste enfrentamento, de medidas de curto, médio e longo prazos, refletidas nas ações já realizadas pela Prefeitura e pelo Governo do Estado e que fomentam o combate à violência. No entanto, este Comitê é executivo e foca nas medidas de curto prazo. Nós vamos trabalhar para que o cenário de 2018 seja melhor que o de 2017. O primeiro passo nós já demos, que foi o conhecimento do problema. Nós temos um diagnóstico bem feito de onde esses homicídios estão acontecendo. As áreas mais críticas estão concentradas, por exemplo, nas Regionais I, II, V e VI. A partir desta localização, nós vamos agir em parceria intersetorial, onde vamos traçar metas e ações para acolher as famílias e evitar que novas mortes aconteçam”, garantiu.
Os estudos iniciados a partir da avaliação do diagnóstico de 2017 embasarão um cronograma específico de ações intersetoriais cuja divulgação está prevista para 20 de março, data da próxima reunião do Comitê.