28 de February de 2020 em Saúde

Comitê de Combate às Arboviroses da Prefeitura de Fortaleza discute ações estratégicas

Trabalho da comissão visa diminuir a incidência dessas doenças na Capital


sala de reunião com um grupo de pessoas
As reuniões do Comitê são sistemáticas. Criado desde 2017, avalia a situação epidemiológica de Fortaleza, verificando onde existem e quais são os problemas para que sejam solucionados

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta sexta-feira (28/02) no Paço Municipal, a 46ª Reunião do Comitê de Combate às Arboviroses. O trabalho da comissão possibilita a implementação de ações estratégicas de prevenção, análise de dados e desenvolvimento de iniciativas para diminuição da incidência dessas doenças na Capital.

“Estamos trabalhando fortemente no combate, mas é muito importante que o cidadão fortalezense também nos ajude nessa luta, tratando e tampando os reservatórios que existem em casa, limpando os jardins, limpando os quintais, tirando qualquer possibilidade de água acumulada, pelo menos uma vez por semana, para que não tenhamos uma quantidade elevada de arboviroses no nosso Município este ano”, declarou a secretária da Saúde Municipal, Joana Maciel.

Durante a reunião, Joana destacou os ótimos resultados obtidos nos últimos anos a partir das ações do Comitê, mas ressaltou que Fortaleza deve continuar trabalhando para que não ocorra incidência de doenças, como a da Dengue tipo II. “Em 2019, tivemos uma epidemia da Dengue tipo II no Sul e Sudeste. Esse vírus não circula aqui há mais de dez anos, fazendo com que todas as crianças que nasceram nesse período sejam suscetíveis, lembrando que em Fortaleza nascem 35 mil crianças por ano na Cidade”, informou a Secretária.

O Comitê divulgou dados de notificação da Dengue na Cidade em 2020. Até o dia 26 de fevereiro, foram 1.551 notificações com 158 casos confirmados de todos os tipos. Foram identificadas três amostras isoladas de Dengue tipo II e 11 casos de Chikungunya.

Em caso de urgência, a Rede de Saúde Municipal está preparada para atender à população em todos os 113 postos, cotando ainda com 23 salas de observação, espaço para hidratação e condição de entregas de resultados laboratoriais mais rápido. As UPAs também contam com plano de contingência, trabalhando com uma equipe maior nesta época de ano.

A Prefeitura possui um sistema de informação nas unidades de atenção primária e UPAs que informa, em tempo real, à Vigilância em Saúde quando o profissional da saúde suspeitar de alguma arbovirose, ajudando no controle das doenças.

Para Nélio de Moraes, coordenador de Vigilância em Saúde, "o período mais crítico das arboviroses é entre março e maio, por causa das chuvas. Todas as forças devem estar empenhadas, fazendo trabalho focal, visitando imóveis, identificado e eliminando focos. A população tem também que fazer sua parte”.

As reuniões do Comitê são sistemáticas. Criado desde 2017, avalia a situação epidemiológica de Fortaleza, verificando onde existem e quais são os problemas para que sejam solucionados. As atividades são intersetoriais entre as diversas pastas de governo. Só na Educação neste ano, por exemplo, já houve mais de 4.559 mobilizações de conscientização.

Prevenção das Arboviroses

Para evitar as arboviroses é necessário combater os focos em objetos que acumulam água e locais propícios para a criação do mosquito transmissor das doenças. Como forma de reduzir riscos, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Comitê de Combate às Arboviroses da Prefeitura de Fortaleza discute ações estratégicas

Trabalho da comissão visa diminuir a incidência dessas doenças na Capital

sala de reunião com um grupo de pessoas
As reuniões do Comitê são sistemáticas. Criado desde 2017, avalia a situação epidemiológica de Fortaleza, verificando onde existem e quais são os problemas para que sejam solucionados

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta sexta-feira (28/02) no Paço Municipal, a 46ª Reunião do Comitê de Combate às Arboviroses. O trabalho da comissão possibilita a implementação de ações estratégicas de prevenção, análise de dados e desenvolvimento de iniciativas para diminuição da incidência dessas doenças na Capital.

“Estamos trabalhando fortemente no combate, mas é muito importante que o cidadão fortalezense também nos ajude nessa luta, tratando e tampando os reservatórios que existem em casa, limpando os jardins, limpando os quintais, tirando qualquer possibilidade de água acumulada, pelo menos uma vez por semana, para que não tenhamos uma quantidade elevada de arboviroses no nosso Município este ano”, declarou a secretária da Saúde Municipal, Joana Maciel.

Durante a reunião, Joana destacou os ótimos resultados obtidos nos últimos anos a partir das ações do Comitê, mas ressaltou que Fortaleza deve continuar trabalhando para que não ocorra incidência de doenças, como a da Dengue tipo II. “Em 2019, tivemos uma epidemia da Dengue tipo II no Sul e Sudeste. Esse vírus não circula aqui há mais de dez anos, fazendo com que todas as crianças que nasceram nesse período sejam suscetíveis, lembrando que em Fortaleza nascem 35 mil crianças por ano na Cidade”, informou a Secretária.

O Comitê divulgou dados de notificação da Dengue na Cidade em 2020. Até o dia 26 de fevereiro, foram 1.551 notificações com 158 casos confirmados de todos os tipos. Foram identificadas três amostras isoladas de Dengue tipo II e 11 casos de Chikungunya.

Em caso de urgência, a Rede de Saúde Municipal está preparada para atender à população em todos os 113 postos, cotando ainda com 23 salas de observação, espaço para hidratação e condição de entregas de resultados laboratoriais mais rápido. As UPAs também contam com plano de contingência, trabalhando com uma equipe maior nesta época de ano.

A Prefeitura possui um sistema de informação nas unidades de atenção primária e UPAs que informa, em tempo real, à Vigilância em Saúde quando o profissional da saúde suspeitar de alguma arbovirose, ajudando no controle das doenças.

Para Nélio de Moraes, coordenador de Vigilância em Saúde, "o período mais crítico das arboviroses é entre março e maio, por causa das chuvas. Todas as forças devem estar empenhadas, fazendo trabalho focal, visitando imóveis, identificado e eliminando focos. A população tem também que fazer sua parte”.

As reuniões do Comitê são sistemáticas. Criado desde 2017, avalia a situação epidemiológica de Fortaleza, verificando onde existem e quais são os problemas para que sejam solucionados. As atividades são intersetoriais entre as diversas pastas de governo. Só na Educação neste ano, por exemplo, já houve mais de 4.559 mobilizações de conscientização.

Prevenção das Arboviroses

Para evitar as arboviroses é necessário combater os focos em objetos que acumulam água e locais propícios para a criação do mosquito transmissor das doenças. Como forma de reduzir riscos, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.