A Prefeitura de Fortaleza implantou, de 2018 a 2020, dez Células de Proteção Comunitária em áreas vulneráveis da Capital. A iniciativa, vinculada ao Programa Municipal de Proteção Urbana (PMPU), executa ações preventivas no âmbito da segurança, da inclusão e da assistência social.
De acordo com a Secretaria Municipal da Segurança Cidadã (Sesec), a iniciativa tem proporcionado redução de 70% na incidência de crimes violentos letais intencionais nos entornos contemplados.
Situados no Jangurussu, Goiabeiras, Vila Velha, Barra do Ceará, Caça e Pesca, Canindezinho, Bonsucesso, Pôr do Sol, Mondubim e Panamericano, os equipamentos são baseados em três níveis de proteção.
“A proteção primária envolve urbanização, iluminação e áreas de lazer. A secundária contempla ações nas áreas sociais, iniciativas culturais, cidadãs, esportivas e terapêuticas, além da geração de emprego e renda e da emissão de documentos. Já a prevenção terciária contempla, além de uma torre de observação, o patrulhamento e a vigilância eletrônica 24 horas por um efetivo composto por Guardas Municipais qualificados pela Polícia Federal. Tudo isso com o apoio da Polícia Militar”, esclarece o vice-prefeito de Fortaleza, Moroni Torgan.
A Prefeitura também vem realizando a capacitação de guardas municipais que atuam nas Células de Proteção Comunitária e operam o Sistema de Videomonitoramento. A ferramenta garante operações mais bem planejadas, ações preventivas e integradas, além do atendimento direto e rápido ao cidadão e da fiscalização dos órgãos públicos.