05 de August de 2021 em Social

Atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos não param durante pandemia

O serviço tem como objetivo fortalecer vínculos familiares, incentivar a socialização e a convivência comunitária e propiciar entre os usuários oportunidades para a escuta


profissional da SDDHS posa com casal de idosos na porta da casa deles, eles estão observando distanciamento social e usando máscara
Em casos emergenciais, ocorreram atendimentos agendados e visitas domiciliares. Também foram criadas cartilhas com atividades direcionadas para cada faixa etária dos grupos existentes

Diante do cenário de pandemia, as equipes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que é ofertado de forma complementar ao trabalho social com famílias nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), precisaram usar a criatividade para realizar atividades com o mais de 3.800 usuários. Grupos de WhatsApp, produção de vídeos e cartilhas estão entre as estratégias utilizadas para substituir as atividades que, antes, eram realizadas de forma presencial e em grupo.

No município de Fortaleza, o SCFV é executado pelos 27 CRAS e por entidades inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), sob a condução de técnicos de nível superior (pedagogos ou terapeutas ocupacionais) e de nível médio (educadores sociais e facilitadores de oficina). O serviço tem como objetivo fortalecer vínculos familiares, incentivar a socialização e a convivência comunitária e propiciar entre os usuários oportunidades para a escuta.

As atividades são organizadas em grupos, de modo a ampliar as trocas culturais e de vivências entre os usuários, assim como desenvolver o sentimento de pertencimento e identidade. Atualmente, esses grupos são divididos nas seguintes categorias, levando em consideração as especificidades do ciclo de vida: crianças (0 a 6 anos), crianças e adolescentes (6 a 15 anos), adolescentes e jovens (15 a 17 anos) jovens e adultos (18 a 59 anos) e idosos (acima de 60 anos).

"A pandemia nos obrigou a mantermos um isolamento social, porém, através das atividades remotas realizadas pelas equipes foi possível preservar os vínculos existentes e aproximar os que antes não eram possíveis, como família, escola e comunidade”, conta Leidiany Jota, terapeuta ocupacional do CRAS Aracapé.

Já para os grupos de idosos, o desafio foi maior, mas também trouxe benefícios. "Realizar atividades remotas foi um grande desafio, principalmente para os idosos. Foi também a única maneira de trazê-los pra perto de nós. Mas, principalmente, valeu para reaproximar as famílias, pois a maioria precisava da ajuda dos filhos ou netos para se conectarem, o que acabava deixando o momento muito mais rico, produtivo e lúdico. A pandemia pode até ter afastado os abraços, mas acabou unindo as almas. Uma alegria ver que, apesar de tudo, o SCFV continua vivo”, destaca Franciangela Monteiro, terapeuta ocupacional do CRAS Palmeiras.

O sucesso das atividades e o vínculo com os usuários do serviço mesmo durante a pandemia podem ser confirmados com o depoimento de Francisco do Nascimento, idoso atendido pelo CRAS Canindezinho. "O CRAS é muito especial pra gente e as pessoas que trabalham nele são muito carinhosas. Para mim, é uma segunda casa. E mesmo com essa pandemia não foi diferente".

Entre as estratégias usadas, foram criados grupos de WhatsApp, feitas ligações telefônicas, enviados arquivos em áudio e vídeos e entrega de atividades impressas em domicílio. Em casos emergenciais, ocorreram atendimentos agendados e visitas domiciliares. Foram criadas cartilhas com atividades direcionadas para cada faixa etária dos grupos existentes. O conteúdo tem foco na socialização entre os membros familiares, abordando temáticas sobre os cuidados consigo e com o outro; orientações sobre as medidas adotadas com relação a prevenção, a contaminação e proliferação do Covid-19 e atividades que envolvem esporte, cultura e artes.

As atividades presenciais continuam suspensas e ainda não tem previsão de retorno. Só serão retomadas quando for possível realizá-las de forma segura para usuários e trabalhadores.

Atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos não param durante pandemia

O serviço tem como objetivo fortalecer vínculos familiares, incentivar a socialização e a convivência comunitária e propiciar entre os usuários oportunidades para a escuta

profissional da SDDHS posa com casal de idosos na porta da casa deles, eles estão observando distanciamento social e usando máscara
Em casos emergenciais, ocorreram atendimentos agendados e visitas domiciliares. Também foram criadas cartilhas com atividades direcionadas para cada faixa etária dos grupos existentes

Diante do cenário de pandemia, as equipes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que é ofertado de forma complementar ao trabalho social com famílias nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), precisaram usar a criatividade para realizar atividades com o mais de 3.800 usuários. Grupos de WhatsApp, produção de vídeos e cartilhas estão entre as estratégias utilizadas para substituir as atividades que, antes, eram realizadas de forma presencial e em grupo.

No município de Fortaleza, o SCFV é executado pelos 27 CRAS e por entidades inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), sob a condução de técnicos de nível superior (pedagogos ou terapeutas ocupacionais) e de nível médio (educadores sociais e facilitadores de oficina). O serviço tem como objetivo fortalecer vínculos familiares, incentivar a socialização e a convivência comunitária e propiciar entre os usuários oportunidades para a escuta.

As atividades são organizadas em grupos, de modo a ampliar as trocas culturais e de vivências entre os usuários, assim como desenvolver o sentimento de pertencimento e identidade. Atualmente, esses grupos são divididos nas seguintes categorias, levando em consideração as especificidades do ciclo de vida: crianças (0 a 6 anos), crianças e adolescentes (6 a 15 anos), adolescentes e jovens (15 a 17 anos) jovens e adultos (18 a 59 anos) e idosos (acima de 60 anos).

"A pandemia nos obrigou a mantermos um isolamento social, porém, através das atividades remotas realizadas pelas equipes foi possível preservar os vínculos existentes e aproximar os que antes não eram possíveis, como família, escola e comunidade”, conta Leidiany Jota, terapeuta ocupacional do CRAS Aracapé.

Já para os grupos de idosos, o desafio foi maior, mas também trouxe benefícios. "Realizar atividades remotas foi um grande desafio, principalmente para os idosos. Foi também a única maneira de trazê-los pra perto de nós. Mas, principalmente, valeu para reaproximar as famílias, pois a maioria precisava da ajuda dos filhos ou netos para se conectarem, o que acabava deixando o momento muito mais rico, produtivo e lúdico. A pandemia pode até ter afastado os abraços, mas acabou unindo as almas. Uma alegria ver que, apesar de tudo, o SCFV continua vivo”, destaca Franciangela Monteiro, terapeuta ocupacional do CRAS Palmeiras.

O sucesso das atividades e o vínculo com os usuários do serviço mesmo durante a pandemia podem ser confirmados com o depoimento de Francisco do Nascimento, idoso atendido pelo CRAS Canindezinho. "O CRAS é muito especial pra gente e as pessoas que trabalham nele são muito carinhosas. Para mim, é uma segunda casa. E mesmo com essa pandemia não foi diferente".

Entre as estratégias usadas, foram criados grupos de WhatsApp, feitas ligações telefônicas, enviados arquivos em áudio e vídeos e entrega de atividades impressas em domicílio. Em casos emergenciais, ocorreram atendimentos agendados e visitas domiciliares. Foram criadas cartilhas com atividades direcionadas para cada faixa etária dos grupos existentes. O conteúdo tem foco na socialização entre os membros familiares, abordando temáticas sobre os cuidados consigo e com o outro; orientações sobre as medidas adotadas com relação a prevenção, a contaminação e proliferação do Covid-19 e atividades que envolvem esporte, cultura e artes.

As atividades presenciais continuam suspensas e ainda não tem previsão de retorno. Só serão retomadas quando for possível realizá-las de forma segura para usuários e trabalhadores.