Foram celebrados, nesta quarta e quinta-feiras (09 e 10/11), no Ginásio Paulo Sarasate, 1.852 contratos de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. Agora, restam apenas 180 contratos pendentes, que serão resolvidos entre as famílias e o Banco do Brasil. As habitações correspondem ao sorteio realizado em dezembro de 2015, no qual foram disponibilizadas 3.304 casas para o Complexo Escritores, em Messejana, e para o Alameda das Palmeiras.
O secretário da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor), Gilvan Paiva, avalia o atual cenário como o mais arrojado projeto de expansão da política habitacional de Fortaleza. De acordo com ele, havia anos que a Capital não recebia de forma tão concentrada o atual contingente de unidades habitacionais.
"A Habitafor conseguiu alcançar mais de 90% das assinaturas dos contratos previstos. Na prática, essas assinaturas representam a conquista do direito dessas famílias de alcançar a sonhada casa própria. A Prefeitura de Fortaleza e a Habitafor seguem o trabalho para alcançar a meta de chegar até dezembro com 13 mil unidades construídas e entregues", aponta.
Sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria está mais perto para dona Marta. A moradora do bairro Pirambu, em Fortaleza, não conseguiu esconder a felicidade durante a assinatura do contrato da casa. "Há sete anos moro de aluguel e agora vou pagar uma prestação de R$ 80 na casa que vai ser minha", comemorou.
A beneficiária faz parte das 2.032 pessoas que foram convocadas para o mutirão realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Habitafor, em conjunto com o Banco do Brasil, para selar os contratos das famílias que foram sorteadas para a primeira etapa do Residencial Alameda das Palmeiras, no bairro Ancuri.
Segundo sorteio
Em junho deste ano, foi realizado mais um sorteio do Programa Minha Casa, Minha Vida: 1.892 unidades para a segunda etapa do Alamedas e 2.488 unidades para o habitacional Cidade Jardim, no José Walter. Os dossiês das famílias beneficiárias neste segundo sorteio estão sendo avaliados pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.