Prefeitura de Fortaleza reforça importância dos cuidados com a saúde da mulher no período do climatério
Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma fase biológica da vida, e não um processo patológico, o climatério ocorre na transição entre o ciclo reprodutivo para o não reprodutivo da mulher, que acontece habitualmente entre os 40 e 55 anos. O marco final do climatérico é a menopausa, fenômeno natural, considerado a última menstruação. Pensando nisso, a Prefeitura de Fortaleza reforça a importância dos cuidados com a saúde da mulher no período que antecede a menopausa.
É comum a confusão entre os termos menopausa e climatério. No climatério surgem os sintomas que podem ou não provocar queixas nas mulheres. As principais são: calor (fogachos), sudorese, calafrios, palpitações, dor de cabeça, tontura, alteração no humor, insônia, dificuldades de concentração e baixa libido.
“Já a menopausa é o momento em que a mulher para de ovular, devido à queda progressiva das concentrações de estrogênio e progesterona, o que ocorre, em média no Brasil, aos 51 anos de idade. Antes disso, por volta de 40 anos considera-se menopausa precoce ou insuficiência ovariana prematura”, explica a assessora técnica da saúde da mulher da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Léa Dias.
Em Fortaleza, 33.902 mulheres estão cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS) com classificação de saúde climatério/menopausa, sendo 7.544 na faixa etária de 40 a 55 anos.
Orientação
Os 116 postos de saúde da Capital dispõem de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) que, durante os atendimentos, orientam sobre essa etapa e direcionam para realização de exames preventivos adequados para sua necessidade, bem como encaminham para os tratamentos ofertados pela Rede Municipal de Saúde.
Autocuidado
Cuidados básicos com a saúde, como a prática de exercícios, alimentação saudável e melhora na qualidade do sono são formas de alívio dos sintomas da menopausa, que é definida pela interrupção natural da menstruação.
“É importante que as mulheres passem por esse momento se cuidando, já que é um período de transição para vida não reprodutiva, e que pode levar a mudanças fisiológicas e comportamentais”, pontua Léa.
A ginecologista da Rede Municipal da Saúde Veruska Mendonça destaca que, independente da ausência ou presença de sintomas, o acompanhamento profissional é essencial.
“A atenção à mulher que está passando pelo climatério se mostra importante não apenas para o alívio das queixas, mas, também, para que haja uma assistência sistemática e multidisciplinar que vise à promoção da saúde, com diagnóstico precoce, tratamento dos agravos e prevenção de danos”, revela.
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