Roda de Memórias discute história dos bairros
No mês em que se comemora o Dia do Patrimônio Cultural do Brasil (17 de agosto), a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Coordenadoria de Patrimônio Histórico Cultural, realizará o evento Roda de Memórias, cujo tema será “Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto”. Com o objetivo de refletir a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência cidadã e histórica, o evento contará com a presença dos autores das duas etapas da Coleção Pajeú.
A programação do Roda de Memórias acontecerá no Teatro Antonieta Noronha e tem início na segunda-feira (17/8), às 15 horas. Estarão presentes Cláudia Leitão, autora do livro Jacarecanga, José Mapurunga, autor de Bom Jardim, e Fernanda Coutinho, que escreveu Maraponga.
O segundo encontro acontece na terça-feira (25/8), às 15 horas. Farão parte da conversa Carlos Vazconcelos, responsável por Parquelândia, Arlene Holanda, que escreveu sobre o movimentado Benfica, Pedro Salgueiro, com o livro sobre o Pici, e José Borzachiello, cujas memórias rementem ao bairro da Parangaba.
O último dia de Roda de Memórias será na segunda-feira (31), também a partir das 15 horas. Neste dia, Sânzio de Azevedo falará sobre a Aldeota, Gylmar Chaves, sobre a Aerolândia, e Edmar Freitas sobre a grande Messejana.
“O diálogo entre autores e participantes oriundos das regionais de nosso município favorecerá a compreensão dos bairros como uma importante matriz cultural e humana, permeada de imaginários, desde os mais diversos perfis à criação de nossas identidades urbanas, da mais longínqua tradição ao novo, que quase sempre se repete. Adentrar na história dos bairros é conviver amplamente com a memória histórica que se estingue e se reconstrói todos os dias”, convida Gylmar Chaves, editor de ambas as etapas da Coleção Pajeú.
Sobre a Coleção Pajeú
Cada um dos 14 livros que compõem as duas etapas da Coleção Pajeú foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará. São publicações em formato bolso, relativas à memória e aos bairros de Fortaleza e voltado para públicos de todas as camadas sociais, comunidades inseridas no bairros contemplados e alunos da rede pública de ensino.
A Coleção Pajeú é uma proposta editorial que prima por uma linha de publicação na qual o fortalezense e o cearense assumam e se apropriem de nossa capital como patrimônio individual e coletivo. Com concepção editorial de Gylmar Chaves, a produção dos livros, bem como a distribuição para escolas e bibliotecas da rede pública e privada, é de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrescenta Magela Lima, Secretário de Cultura de Fortaleza.
A primeira edição da Coleção Pajeú foi lançada em 2013 e a segunda em 2014.
Sobre os autores
Fernanda Coutinho (Maraponga)
É professora do curso de graduação e pós-graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura (UFPE, 2004) e Pós-Doutora em Literatura Comparada (2010), UFMG e Université de la Sorbonne, Paris IV. Publicou, entre outros, Imagens da infância em Graciliano Ramos e Antoine de Saint-Exupéry. Fortaleza, Edições BNB, 2012 e Representações da Infância na Literatura. Rio de Janeiro, Makunaima, 2012.
Edmar Freitas (Messejana)
Poeta e escritor, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 03 de Avril de 1954. Graduado em Letras pela UECE, já publicou vários livros de histórias infantis, histórias de Messejana e de poesias. Recentemente publicou Messejana – Itinerário Político e Administrativo (História), e os livros de poemas Estiagem, Espólio e Lonjuras. Como escritor, participou de vários concursos literários, tendo obtido o primeiro lugar no VIII Prêmio Cidade de Fortaleza de Literatura no ano de 1998, menção honrosa no IV Prêmio Ideal Clube de Literatura em 2011, além de ser um dos vencedores do Prêmio Literário PAIC/SEDUC – 2012, com o livro A Magia das Letras.
José Borzacchiello da Silva (Parangaba)
É geógrafo e professor universitário. Mestre e Doutor em Geografia Humana pela USP e pós-doutor na mesma área pela Université de Paris IV – Sorbonne. Atua como professor titular na graduação e professor permanente do programa de Pós-graduação em Geografia, da Universidade Federal do Ceará. É articulista do Jornal O POVO.
Pedro Salgueiro (Pici)
Nasceu no Ceará (Tamboril, 1964). Publicou O Peso do Morto, O Espantalho, Brincar com Armas, Dos Valores do Inimigo e Inimigos, de contos; além de Fortaleza Voadora, de crônicas. Venceu o Prêmio de Contos da Biblioteca Nacional/INL, o Prêmio da União Latina–Concurso Guimarães Rosa de Literatura/Radio France Internationale, dentre outros. Tem contos em diversas antologias, como Geração 90, Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX,Contos Cruéis e Quartas Histórias. Edita as revistas Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou o Almanaque de Contos Cearenses e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará. Dos Valores do Inimigo foi indicado para o vestibular da UFC em 2005 e 2006 e Inimigos, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008. Escreve coluna no jornal O Povo.
Sânzio de Azevedo (Aldeota)
Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é Doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a Cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.
José Mapurunga (Bom Jardim)
Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.
Carlos Vazconcelos (Parquelândia)
Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).
Cláudia Leitão (Jacarecanga)
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.
Arlene Holanda (Benfica)
Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, 9 já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): 7 como escritora e 2 como ilustradora. De sua autoria, 3 livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.
Gylmar Chaves (Aerolândia)
As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002), Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.
Serviço:
Roda de Memórias - Escritores, Comunidades, Espaços de Afeto
Quando: Dias 17, 25 e 31 de agosto, a partir das 15h
Onde: Teatro Antonieta Noronha (Rua Pereira Filgueiras, 4 – Centro)
Entrada gratuita
Programação completa
Dia 17/8: Cláudia Leitão - Jacarecanga, José Mapurunga - Bom Jardim e Fernanda Coutinho - Maraponga
Dia 25/8: Carlos Vazconcelos - Parquelândia, Arlene Holanda - Benfica, Pedro Salgado - Pici e José Borzachiello – Parangaba
Dia 31/8: Sânzio de Azevedo - Aldeota, Gylmar Chaves - Aerolândia e Edmar Freitas - Messejana
Seminário Proteção ao Patrimônio Cultural de Fortaleza debate tombamento de edifícios históricos
O auditório do Colégio Justiniano de Serpa receberá, nesta segunda-feira (10/08), o Seminário Proteção ao Patrimônio Cultural de Fortaleza. O evento debaterá a instrução de tombamento do conjunto composto pelo colégio Imaculada Conceição, Igreja do Pequeno Grande, Escola Jesus Maria José e da Escola Estadual Justiniano de Serpa, bem como sobre o registro do maracatu cearense como patrimônio cultural da cidade.
A programação terá início com a mesa de abertura, às 8 horas, que contará com a presença do Secretário de Cultura de Fortaleza, Magela Lima, e do diretor presidente do Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Universidade Estadual do Ceará (Iepro), Plácido Aderaldo Castelo Neto.
Na sequência, às 9 horas, haverá a mesa-redonda “A Importância da Proteção do Patrimônio Educacional Cearense: Histórias e memórias em torno do Colégio Justiniano de Serpa, Colégio Imaculada Conceição (Igreja do Pequeno Grande) e Escola Jesus Maria José”. Os palestrantes serão: Carlos Renato Araújo Freire, mestre em história pela Universidade Federal do Ceará (UFC), e Jacqueline Holanda Tomaz de Oliveira, mestre em educação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). O debate ainda contará com a presença de uma ex-aluna do Colégio Justiniano de Serpa, Maria Vilma de Oliveira Melo. A mediação será realizada por Adson Rodrigo Silva Pinheiro, gerente da célula de Educação Patrimonial da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza.
Pela tarde, a programação continua às 14 horas, com a mesa-redonda “O Registro do Maracatu Cearense como Patrimônio Cultural de Fortaleza”, que terá como palestrantes a coordenadora do Dossiê do Registro do Maracatu Cearense, Danielle Cruz; o vice-presidente do Maracatu Vozes da África, Márcio Santos; e o jornalista, folclorista e produtor cultural, Paulo Tadeu. Além disso, a mesa também terá como convidado especial o cantor, compositor, produtor musical e presidente do Ponto de Cultura Maracatu Nação Fortaleza, Calé Alencar. A mediação será feita pela gerente da célula de Patrimônio Imaterial da Secultfor, Graça Martins.
Fechando a programação, a partir das 16 horas, haverá apresentação do Maracatu Vozes África, campeão do Carnaval de Fortaleza 2015.
O Seminário Proteção ao Patrimônio Cultural de Fortaleza é uma realização do Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Universidade Estadual do Ceará (Iepro), com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza e dos colégios Imaculada Conceição e Justiniano de Serpa.
Serviço:
Seminário Proteção ao Patrimônio Cultural de Fortaleza
Quando: Segunda-feira (10/08), a partir das 8h
Onde: Auditório do Colégio Justiniano de Serpa (Av. Santos Dumont, 56 - Centro)
Programação:
8h - Mesa de abertura com o Secretário de Cultura de Fortaleza, Magela Lima e o diretor presidente do Iepro, Plácido Aderaldo Castelo Neto;
9h – Mesa-redonda: “A Importância da Proteção do Patrimônio Educacional Cearense: Histórias e memórias em torno do Colégio Justiniano de Serpa, Colégio Imaculada Conceição (Igreja do Pequeno Grande) e Escola Jesus Maria José”.
14h – Mesa-redonda: “O Registro do Maracatu Cearense como Patrimônio Cultural de Fortaleza”,
16h – Apresentação do Maracatu Vozes África.
Largo dos Tremembés recebe projeto Dia 25 é Dia de Maracatu neste sábado
O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu vai levar, neste sábado (25/04), muita dança, cultura e alegria para o recém inaugurado Largo dos Tremembés, na Praia de Iracema, a partir das 18 horas. A atividade, que é realizada todo dia 25 de cada mês e leva apresentação de maracatus a diversos pontos da cidade, apresentará, em abril, o cortejo do Maracatu Az de Ouro.
Além do cortejo, o público que for conferir a apresentação assistirá à coroação da rainha. A programação também contará com um intérprete de libras (Língua Brasileira de Sinais), que traduzirá o evento para o público surdo que estiver presente no local.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, com apoio da Accece, é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Sobre o Maracatu Az de Ouro
O Az de Ouro foi criado em 26 de setembro de 1936 por Raimundo Alves Feitosa e seus irmãos, Zé Neguinho e Alcides (em memória). O seu primeiro ensaio aconteceu no antigo beco do aperto da hora, hoje cruzamento da rua Visconde do Rio Branco com Aguanambi, e o primeiro desfile oficial aconteceu no ano seguinte, com 42 participantes. Foi o único maracatu no Carnaval de Rua de Fortaleza nos anos 1937 a 1950 a desfilar.
De 1970 a 1978, dirigido por Mestre Juca do Balaio, foi campeão do Carnaval de Fortaleza. Em 1979, assume a presidência o jornalista Paulo Tadeu, que dirigiu o Az de Ouro até 1980, ano em que também foi campeão. O Az de Ouro retorna às mãos do Mestre Juca de 1986 a 1992 e, na sequência, assume Antônio Marcos Gomes da Silva. O Maracatu Az de Ouro é uma entidade cultural reconhecida dentro e fora do Estado, por inovar em suas ações e envolver brincantes e as comunidades no entorno de sua de sede.
Serviço
Dia 25 é Dia de Maracatu
Quando: Sábado, dia 25 de abril, a partir das 18h
Onde: Largo dos Tremembés (Rua dos Tabajaras, 451 – Praia de Iracema / ao lado do Estoril)
Informações: (85) 3105.1386 / 3105.1291
Sede Az de Ouro: Rua Edith Braga, 395 – Jardim América
Fone: (85) 3494.3125/ (85) 85139.405
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Segunda edição da Coleção Pajeú será lançada nesta quinta-feira
Parte da programação do aniversário de 289 anos de Fortaleza, a 6ª edição do Seminário do Patrimônio Cultural receberá o lançamento da segunda edição da Coleção Pajeú. A solenidade acontecerá na quinta-feira (16/04), às 18 horas, no Salão Carnaúbas, do Museu da Indústria e contará com a presença dos autores.
Cada um dos sete livros foi escrito por um autor de renome no meio lítero-histórico do Ceará e relatam memórias e afetos dos bairros Aldeota, Bom Jardim, Parquelândia, Jacarecanga, Benfica, Aerolândia. São seis publicações em formato bolso e uma Infantil, em formato maior, sobre o Parque da Liberdade (também conhecido como Cidade da Criança).
Os livros da segunda edição da Coleção Pajeú foram escritos por Sânzio de Azevedo (Aldeota), José Mapurunga (Bom Jardim), Carlos Vazconcelos (Parquelândia), Cláudia Leitão (Jacarecanga), Arlene Holanda (Benfica), Gylmar Chaves (Aerolândia) e Fabiana Guimarães (Livro Infantil - Parque da Liberdade). A Coleção Pajeú teve a concepção e coordenação editorial de Gylmar Chaves.
"A proposta editorial da Coleção Pajeú é reafirmar a memória material e imaterial dos bairros de nossa cidade, permeada por uma consciência histórica e cidadã", esmiúça Gylmar.
"Como lugar e narrativa, Fortaleza é uma experiência muito recente, uma história ainda por contar. A Coleção Pajeú nasceu do desejo de contribuir para que isso, de fato, se dê: que as pessoas compartilhem um olhar sobre a cidade e, mais que isso, que afirmem e construam novos laços entre si e com a própria cidade", acrecenta Magela Lima, Secretário de Cultura de Fortaleza.
Sobre os autores da segunda edição da Coleção Pajeú
Sânzio de Azevedo (Aldeota)
Nasceu em Fortaleza, em 1938. Autor de mais de 25 livros, é Doutor em Letras pela UFRJ. Suas obras percorrem o ensaio, a historiografia literária, a biografia e a poesia. Por mais de 30 anos foi professor de Literatura Cearense, Literatura Brasileira e Teoria do Verso na Universidade de Federal do Ceará, de outros estados e do exterior. Foi um dos três homenageados na X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras desde 1973, ocupa a Cadeira nº 1, cujo Patrono é Adolfo Caminha. Ao completar 40 anos no grêmio, foi agraciado com a Medalha Thomaz Pompeu. É membro correspondente da Academia Maranhese de Letras.
José Mapurunga (Bom Jardim)
Nasceu em Viçosa, Ceará, 1951. É autor de peças teatrais montadas em vários estados do Brasil, em Portugal, Moçambique e outros países de Língua Portuguesa. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Dramaturgia em 1998, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre. É roteirista de audiovisuais. Tem livros publicados de contos e de crônicas históricas sobre a cidade de Fortaleza de outras regiões do Ceará. Gosta de ouvir e contar histórias e ter a cidade não com um espaço de medo, mas de convívio comunitário amigável e enriquecedor.
Carlos Vazconcelos (Parquelândia)
Nasceu em Tianguá, Ceará e mora em Fortaleza. Cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Mestrado em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição na qual é doutorando. Publicou, em 2008, “Mundo dos vivos”, livro vencedor do Prêmio Clóvis Rolim de Contos (2006) e Prêmio Osmundo Pontes de Literatura (2007), ambos da Academia Cearense de Letras. Em 2013, publicou o romance “Os dias roubados” (ganhador do Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará – 2011). Supervisor de Literatura no Sesc, onde também produz e apresenta o Projeto Bazar das Letras, circuito mensal de entrevistas com escritores e lançamentos de livros. Conquistou alguns prêmios literários: IX Prêmio Cidade de Fortaleza - poesia (2000) –Fundação de Cultura, Transporte e Turismo do Ceará (FUNCET); Prêmio Eduardo Campos de Contos e Crônicas (2008) – Associação Cearense dos Escritores (ACE); e III Prêmio Ideal Clube de Literatura Juvenal Galeno (2011).
Cláudia Leitão (Jacarecanga)
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e em Educação Artística pela Universidade Estadual do Ceará. Mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo, e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/CE, Secretária da Cultura do Ceará e Secretária Nacional da Economia Criativa – SEC, do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA e dos Mestrados Profissionais em Gestão de Negócios Turísticos – MPGNT/UECE e em Planejamento e Políticas Públicas – MPPP/UECE da Universidade Estadual do Ceará – UECE. É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (REDEPCULT) e consultora de Políticas Públicas para a economia criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) para a África (Cabo Verde), assim como para governos brasileiros.
Arlene Holanda (Benfica)
Nasceu em Limoeiro do Norte, no Ceará. Viveu a infância e adolescência numa comunidade rural chamada Córrego de Areia. Onde estudou as primeiras séries. Aos 17 anos mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje, mas não perdeu os vínculos com o sertão. Publicou seu primeiro livro aos 20 anos, em poesia. É graduada em História, especialista em Artes Visuais e Metodologias do Ensino de História, e tem curso de aperfeiçoamento em História da África. Além de escritora, atua também como editora, educadora, ilustradora e designer. Tem mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Entre títulos escritos ou ilustrados por Arlene Holanda, 9 já foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE e PNLD): 7 como escritora e 2 como ilustradora. De sua autoria, 3 livros foram escolhidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o programa “Leituras na sala de aula”. Foi premiada em vários editais: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.
Gylmar Chaves (Aerolândia)
As produções artísticas, editoriais e artísticas de Gylmar Chaves estão estampadas em dezenas de catálogos e livros, entre eles, Fortaleza Mirim (Smile Editorial, 2014), Ceará de Corpo e Alma (Editora Relume Dumará 2002), Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui (Editora Relume Dumará 1999), Nossa paixão era inventar um novo tempo (Editora Rosa dos Tempos, 1999), e a Fábrica do Passado (Editora Vozes, 1991). Autor de mais de vinte títulos publicados por editoras locais e nacionais, é idealizador e coordenador da Coleção Pajeú por acreditar que o maior patrimônio da cidade são os lugares de afeto e de memória histórica.
Fabiana Guimarães (Livro Infantil - Parque da Liberdade)
Fabiana Guimarães escreve para adultos e crianças. Nasceu no distrito de Eusébio chamado Mangabeira. Entre suas principais publicações estão livros como: “Mar Violeta” (Edições UFC, 1998); “Seu Miguelito e Sua mala de brinquedos” (Casa do Conto, 2007); “Poemas de Sopro e Pássaro” (Littere, 2011). “Jangadeiros” (Editora Cortez, 2012); “O fojo” (Editora Paulus, 2013); “Coleção A cor da gente” (Aprender Editora, 2015), dentre outros.
Sobre a primeira edição da Coleção Pajeú
Lançada em abril de 2014, durante o 5º Seminário do Patrimônio Cultural de Fortaleza, a primeira edição da coleção também reuniu sete livros inéditos, que contemplam a história de importantes bairros da capital: Centro, Barra do Ceará, Mucuripe, Pici, Parangaba, Maraponga e Messejana.
Os livros foram escritos por Raymundo Netto (Centro), Fernanda Coutinho (Maraponga), Edmar Freitas (Messejana), Audifax Rios (Mucuripe), José Borzacchiello da Silva (Parangaba), Pedro Salgueiro (Pici) e Bernardo Neto (Barra do Ceará). A Coleção Pajeú teve a concepção e coordenação editorial de Gylmar Chaves.
Sobre o 6º Seminário do Patrimônio Cultural
Durante os dias 14 a 16 de abril de 2015, no Museu da Indústria, acontece a sexta edição do Seminário do Patrimônio. O evento tem o intuito de debater sobre a preservação e valorização dos bens culturais de Fortaleza. Em 2015, ano em que Fortaleza completa 289 anos, o Seminário volta a integrar parte da programação em comemoração do aniversário da cidade e terá como tema central “Memórias e Desenvolvimento Sustentável”.
Este ano, o Seminário do Patrimônio volta seu olhar para o patrimônio histórico e cultural de Fortaleza em busca de promover ações de sustentabilidade e de percepção mais crítica para nossos bens culturais. Sua programação será composta por cursos, oficinas e mesas-redondas e terá a participação de especialistas no assunto em âmbito local e nacional.
O 6° Seminário do Patrimônio Cultural é uma realização da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, numa promoção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE) e apoio da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Serviço Social do Comércio (SESC) e Museu da Indústria.
Serviço:
Lançamento da Coleção Pajeú
Quando: Quinta-feira (16), às 18h
Onde: Salão Carnaúbas do Museu da Indústria (Rua Dr. João Moreira, 143 – Centro)
Prospecção para restauro do Teatro São José finalizada
Os trabalhos de prospecções pictóricas de reboco e de piso do Teatro São José, que tiveram início em março de 2014 e têm o objetivo de analisar e conhecer a estrutura original da edificação antes da criação do seu projeto de restauro, foram finalizados. Foram realizadas prospecções pictóricas nas janelas, portas, balaústres, colunas e paredes em diferentes substratos: madeira, ferro e alvenaria. Também foram realizados estudos no piso e nos rebocos do prédio. Em 2015, o São José celebra o seu centenário.
Dentre o que foi encontrado nos estudos se confirmou a existência de portas anteriormente voltadas para a Praça do Cristo Redentor e que, atualmente, são janelas fechadas. Também foi descoberto que ao longo das paredes do térreo do Teatro, por detrás do atual reboco, existe uma pintura, que presume-se seja original. A ideia é que durante a obra avalie-se a possibilidade de aproveitá-la. Outro detalhe que veio à tona foi que nas proximidades da boca de cena do São José havia passagens que davam acesso ao palco e as mesmas foram fechadas.
Pinturas artísticas imitando um marmorizado na parede sul (que dá para a Rua Rufino de Alencar) ao nível da torrinha ou terceiro piso também foram encontradas, bem como uma pintura de paisagem descoberta sob diversas camadas de tinta a base de cal nas laterais da boca de cena.
Outro destaque é uma tela de 2,60m x 3,20m, do artista plástico Vicente Leite, datada de 1923 e que pertence ao acervo do Teatro. A tela, com título desconhecido e que retrata a Sagrada Família realizando trabalhos de carpintaria, já foi retirada do local e atualmente está sendo restaurada na Casa do Barão de Camocim pelo arquiteto e restaurador, Frederico Barros, também responsável técnico pelas atividades de prospecção.
Além das atividades de prospecção, será realizada ainda uma pesquisa histórica para que se conheça as intervenções realizadas ao longo do tempo no prédio para que, então, seja feito o projeto final de restauro do Teatro São José. Após apresentado e aprovado, a próxima etapa será a abertura do processo licitatório pela Secretaria Municipal da Infraestrutura para realização das obras.
“A importância do trabalho de prospecção se deve ao fato de que as decisões projetuais de aberturas de portas e definição de alguns fluxos da circulação, por exemplo, ou mesmo de determinação das cores internas e externas da edificação, são tomadas a partir das discussões com os profissionais envolvidos neste processo, tomando como base o resultado deste minucioso e criterioso trabalho”, avalia Frederico Barros.
Dia 25 é Dia de Maracatu leva Nação Iracema ao Cuca Mondubim nesta quarta-feira
Dando continuidade aos festejos típicos de fevereiro, o Dia 25 é Dia de Maracatu leva nesta quarta-feira (25), a partir das 18 horas, uma apresentação cheia de encanto e animação do Maracatu Nação Iracema, que ficou em sexto lugar nos desfiles de carnaval de rua 2015, ao Cuca do Mondubim.
Realizado todo o dia 25 de cada mês, o projeto leva apresentações de maracatus em diversos pontos da cidade. Além do cortejo, o público que for conferir a apresentação também irá assistir a coroação da rainha.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, com apoio da Accece, é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a Gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Sobre o Maracatu Nação Iracema
A Associação Cultural e Educacional Afro Brasileira Maracatu Nação Iracema nasceu em 13 de maio de 2002. Mas a caminhada do Nação Iracema vem desde de 1982, com a participação dos militantes da Pastoral Afro da Paróquia de São Pedro e São Paulo, do Centro de Defesa da Vida e Resgate da Cultura Negra no Ceará (Abogun Bolu), de simpatizantes do Movimento Negro, além de outros grupos e maracatus que, ao longo dos anos, também se iniciaram em encontros desses movimentos sociais.
Serviço:
Dia 25 é dia de Maracatu
Quando: Quarta-feira (25), a partir das 18h
Onde: Cuca Mondubim (Rua Santa Marlúcia, s/n – Mondubim)
Atração: Maracatu Nação Iracema
Informações: (85) 3237.8815
Inscrições para Projeto de Regularização do Patrimônio
O Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Universidade Estadual do Ceará (Iepro), com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, recebe inscrições para o projeto de Regularização do Patrimônio Cultural de Fortaleza. O projeto visa à garantia da proteção e a salvaguarda dos bens culturais da cidade, por meio da instrução final do processo de tombamento (no caso dos bens de natureza material) e o registro de salvaguarda (bens de natureza imaterial).
Poderão participar da seleção profissionais e estudantes nas áreas de Arquitetura, História e Ciências Sociais. As inscrições acontecem até 13 de fevereiro de 2015 através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., no qual devem enviar o currículo (em PDF) e uma foto. Além disso, no corpo do e-mail deve constar nome completo, área de atuação (Arquitetura, História e Ciências Sociais), nível preterido (profissional ou bolsista) e contatos.
O resultado final será divulgado no dia 6 de março. Serão selecionados um arquiteto, dois historiadores e dois cientistas sociais, além de quatro bolsistas estudantes de arquitetura, três bolsistas estudantes de história e três bolsistas estudantes de ciências sociais.
"Esperamos que com a realização desses estudos técnicos possamos identificar e simplificar os bens culturais de natureza material e imaterial da cidade, construindo assim um banco de informações que sirva de base de conhecimento e que possa gerar políticas de gestão para a Secultfor e, consequentemente, para a Prefeitura, órgãos a ela vinculados e à sociedade em geral. Esses estudos também servirão para cumprir as metas do Plano Municipal de Cultura para a área de Patrimônio Cultural, na produção do Sistema de Patrimônio Cultural de Fortaleza, em alinhamento com o Plano Nacional de Cultura (PNC), que traz o Sistema Nacional de Patrimônio Cultural como uma de suas metas”, ressalta Alênio Carlos Noronha Alencar, gestor responsável pelo projeto.
Sobre a Regularização do Patrimônio Cultural de Fortaleza
A Regularização do Patrimônio Cultural de Fortaleza tem como objetivo a produção de mecanismos legais que efetivem a proteção e salvaguarda dos bens culturais e natureza material e imaterial. Tais mecanismos são: a instrução final do processo de tombamento, para os de natureza material e o registro de salvaguarda, para os de natureza imaterial.
A instrução de um bem tombado é fase importante de estudos mais detalhados e definidores do valor do bem a ser preservado. Nesta etapa, deliberam-se informações documentais sobre o bem e limita-se a área de entorno, que corresponde ao perímetro de proteção baseado na ambiência.
Para os bens de natureza imaterial, realça-se o instrumento do registro com o trabalho de identificação, pesquisa e documentação da história das manifestações. A metodologia para isso visa auxiliar a identificação dos sentidos de identidade conexos a edificações, lugares, formas de expressão, celebrações e ofícios, almejando estabelecer políticas sociais na área de patrimônio para as culturas populares e tradicionais.
Serviço:
Seleção de profissionais para Regularização do Patrimônio Cultural de Fortaleza
Inscrições: 3 a 13 de fevereiro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Resultado final: 6 de março
Vagas: Profissionais - 1 Arquiteto; 2 Historiadores; 2 Cientistas Sociais; Bolsistas – 4 estudantes de arquitetura; 3 estudantes de história; 3 estudantes de ciências sociais
Etapas da Seleção: Análise de currículo e entrevista
Mais informações: http://regularizacaopatrimonial.blogspot.com.br/ ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Celebração ao Dia de Maracatu anima o Natal da Praça dos Estressados
Realizado no dia 25 de cada mês, o projeto Dia 25 é Dia de Maracatu já virou tradição e, em dezembro, será parte da programação do Natal da Praça dos Estressados, na Avenida Beira-Mar. A partir das 18 horas, a atividade, que leva apresentação de maracatus a diversos pontos da cidade, contará com a apresentação do Maracatu Az de Ouro.
O cortejo do Maracatu Az de Ouro sairá do anfiteatro da Praia de Iracema e percorrerá o calçadão da Beira-Mar mostrando seu passo cadenciado até a Praça dos Estressados, onde será realizada a coroação da rainha.
Lançado no dia 25 de março de 2013, data em que se celebra oficialmente o Dia do Maracatu e a libertação dos escravos do Ceará, o projeto da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Cultura, com apoio da Accece, é uma política cultural de apoio e disseminação desta tradição ao longo do ano.
“Durante muito tempo, apesar da beleza e da importância histórica e cultural, o Maracatu era vivenciado em Fortaleza somente no período de Carnaval. O projeto Dia 25 é Dia de Maracatu veio dar visibilidade e democratizar o acesso a essa manifestação, além de envolver a cidade de Fortaleza no contexto da celebração, visando a difusão e o fortalecimento dos Maracatus locais”, destaca a gerente da Célula de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Graça Martins.
Saiba mais
O Az de Ouro foi criado em 26 de setembro de 1936 por Raimundo Alves Feitosa e seus irmãos, Zé Neguinho e Alcides (em memória). O seu primeiro ensaio aconteceu no antigo beco do aperto da hora, hoje cruzamento da Rua Visconde do Rio Branco com Aguanambi, e o primeiro desfile oficial aconteceu no ano seguinte, com 42 participantes. Foi o único maracatu no Carnaval de Rua de Fortaleza, nos anos 1937 a 1950, a desfilar. De 1970 a 1978, dirigido por Mestre Juca do Balaio, foi campeão do carnaval de Fortaleza.
Em 1979, assume a presidência o jornalista Paulo Tadeu, que dirigiu o Az de Ouro até 1980, ano em que também foi campeão. O Az de Ouro retorna às mãos do Mestre Juca de 1986 a 1992 e, na sequência, assume Antônio Marcos Gomes da Silva. O Maracatu Az de Ouro é uma entidade cultural reconhecida dentro e fora do Estado, por inovar em suas ações e envolver brincantes e as comunidades no entorno de sua de sede.
Serviço
Dia 25 é dia de Maracatu
Horário: a partir das 18h
Local: Praça dos Estressados – Avenida Beira-Mar
Atração: Maracatu Az de Ouro
Informações: (85) 3105.1386
Sede Az de Ouro: Rua Edith Braga, 395 – Jardim América
Fone: (85) 3494.3125/ (85) 8513.9405
Inventário do Patrimônio Cultural divulga resultado
Quais são os bens materiais e imateriais da nossa cidade? Quais os seus valores artísticos, religiosos, arquitetônicos, históricos ou afetivos para os fortalezenses? Com o intuito de identificar, mapear, reconhecer, valorizar e preservar estes bens, o projeto do Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza selecionou profissionais e estudantes nas áreas de Arquitetura, História e Ciências Sociais. O resultado da seleção pode ser acessado em www.inventariodefortaleza.blogspot.com.br
As inscrições para trabalhar no projeto do Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza foram realizadas de 6 a 19 de novembro de 2014 por meio do site http://inventariodefortaleza.blogspot.com.br. A seleção foi realizada por meio de análise de currículos e entrevistas. Todos os profissionais e estudantes selecionados iniciarão o trabalho de pesquisa a partir de janeiro de 2015. A sede do projeto será na Vila das Artes.
"O Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza é um projeto ambicioso e de extrema relevância para a valorização, proteção e gestão do nosso patrimônio. Ele permitirá conhecer e identificar de forma organizada e sistemática aqueles elementos materiais e imateriais que constituem nossa memória local. Essas informações servirão de subsídio para a consolidação, a médio e longo prazo, de um sistema de gestão eficiente e integrado a diversos âmbitos da esfera municipal, estadual e federal, vinculados à salvaguarda do nosso patrimônio cultural", ressalta Jober Pinto, coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza.
"Não é possível gerir o desconhecido. Desta forma, o Inventário possibilitará aprender a criar estruturas de saber, pautados na criatividade, inovação e transversalidade; aprender a ser políticas de integração entre conhecimento, gestão e comunicação; aprender a dialogar com as novas interfaces digitais, mundos virtuais e artificiais; e, principalmente, aprender a conviver com a diversidade cultural, o que permitirá fazer a religação entre a herança cultural da cidade, suas histórias, memórias, identidades, com seus antigos e novos moradores, tão carentes de saber da imensurável riqueza que essa Fortaleza possui. Aprender a gostar da cultura", explica Alênio Carlos, gestor responsável pelo Inventário.
O Inventário do Patrimônio Cultural é uma realização do Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da UECE (Iepro), com apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Saiba mais
O inventário é um dos instrumentos de proteção do patrimônio cultural previstos no art. 216, § 1º, da Constituição Federal de 1988, tendo o tombamento e o registro como forma eficiente para proteger e reconhecer um bem cultural. A criação de um inventário alinha-se com determinações expressas na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
O Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza tem, entre os seus objetivos, identificar e documentar bens de natureza material e imaterial que são representativo da diversidade e da pluralidade culturais dos grupos formadores da cidade de Fortaleza.
A partir do trabalho desenvolvido por ele, será possível cadastrar e sistematizar as fontes documentais, bibliográficas e cartográficas disponíveis sobre a formação cultural das localidades e dos grupos humanos, com o intuito de incentivar a pesquisa histórica e iconográfica e ainda possibilitar a produção de estudos técnicos e autorais.
O Inventário visa, enfim, auxiliar na construção de instrumentos e métodos adequados à pesquisa e valorização das referencias culturais e simbólicas de Fortaleza, pautar a escolha dos bens passíveis para tombamento e registro, bem como divulgar o conteúdo por meio de um mapa da cultura ou publicações para o conhecimento de toda a população Fortalezense.
Serviço
Resultado da seleção para o Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza
Clique aqui para acessar o resultado.
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Seleção para o Inventário do Patrimônio Cultural
Quais são os bens materiais e imateriais da cidade? Quais os seus valores artísticos, religiosos, arquitetônicos, históricos ou afetivos para o fortalezense? Com o intuito de identificar, mapear, reconhecer, valorizar e preservar estes bens, o Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza foi lançado nesta quinta-feira (6/11), durante reunião do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comphic). Dando início ao processo, estão abertas inscrições para profissionais e estudantes nas áreas de Arquitetura, História e Ciências Sociais que tenham interesse em trabalhar no projeto.
Interessados em participar do processo seletivo poderão se inscrever de 6 a 19 de novembro de 2014 pelo site http://inventariodefortaleza.blogspot.com.br. As entrevistas ocorrerão de 20 a 26 de novembro e o resultado será divulgado dois dias depois (28/11). Serão selecionados um arquiteto, um historiador e um cientista social, além de três bolsistas estudantes de arquitetura, três bolsistas estudantes de história e três bolsistas estudantes de ciências sociais.
"O Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza é um projeto ambicioso e de extrema relevância para a valorização, proteção e gestão do nosso patrimônio. Ele permitirá conhecer e identificar de forma organizada e sistemática aqueles elementos materiais e imateriais que constituem nossa memória local. Essas informações servirão de subsídio para a consolidação, a médio e longo prazo, de um sistema de gestão eficiente e integrado a diversos âmbitos da esfera municipal, estadual e federal vinculados à salvaguarda do nosso patrimônio cultural", ressalta Jober Pinto, coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Fortaleza.
"Não é possível gerir o desconhecido. Desta forma, o Inventário possibilitará aprender a criar estruturas de saber, pautados na criatividade, inovação e transversalidade; aprender a ser políticas de integração entre conhecimento, gestão e comunicação; aprender a dialogar com as novas interfaces digitais, mundos virtuais e artificiais; e, principalmente, aprender a conviver com a diversidade cultural, o que permitirá fazer a religação entre a herança cultural da cidade, suas histórias, memórias, identidades, com seus antigos e novos moradores, tão carentes de saber da imensurável riqueza que essa Fortaleza possui. Aprender a gostar da cultura", esmiúça Alênio Carlos, gestor responsável pelo Inventário.
O Inventário do Patrimônio Cultural é uma realização do Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da UECE (Iepro), com apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Sobre o Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza
O inventário é um dos instrumentos de proteção do patrimônio cultural previstos no art. 216, § 1º, da Constituição Federal de 1988, tendo o tombamento e o registro como forma eficiente para proteger e reconhecer um bem cultural. A criação de um inventário alinha-se com determinações expressas na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
O Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza tem, entre os seus objetivos, identificar e documentar bens de natureza material e imaterial que são representativo da diversidade e da pluralidade culturais dos grupos formadores da cidade de Fortaleza.
A partir do trabalho desenvolvido por ele, será possível cadastrar e sistematizar as fontes documentais, bibliográficas e cartográficas disponíveis sobre a formação cultural das localidades e dos grupos humanos, com o intuito de incentivar a pesquisa histórica e iconográfica e ainda possibilitar a produção de estudos técnicos e autorais.
O Inventário visa, enfim, auxiliar na construção de instrumentos e métodos adequados à pesquisa e valorização das referencias culturais e simbólicas de Fortaleza, pautar a escolha dos bens passíveis para tombamento e registro, bem como divulgar o conteúdo por meio de um mapa da cultura ou publicações para o conhecimento de toda a população Fortalezense.
Serviço:
Seleção de profissionais para o Inventário do Patrimônio Cultural de Fortaleza
Inscrições: 6 a 19 de novembro de 2014 pelo site http://inventariodefortaleza.blogspot.com.br
Entrevista: 20 a 26 de novembro de 2014
Resultado: 28 de novembro de 2014
Vagas: Profissionais - 1 Arquiteto; 1 Historiador; 1 Cientista Social; Bolsistas - estudantes de arquitetura; 3 estudantes de história; 3 estudantes de ciências sociais
Etapas da Seleção: Análise de currículo e entrevista
Requisitos: Preenchimento do Formulário de Inscrição – https://docs.google.com/forms/d/17nI89QBdMtr-Wwb4Tl4807O4fRbURoez320MolEez-w/viewform
Enviar o Currículo (PDF) e 1 (uma) Foto para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Mais informações: http://inventariodefortaleza.blogspot.com.br
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