Seuma apresenta ao BIRD proposta para integrar os ambientes natural e construído de Fortaleza
O prefeito Roberto Cláudio participou, nesta quinta-feira (23/10), de uma reunião para tratar sobre melhorias na orla marítima e acerca da construção do Parque Rachel de Queiroz. O projeto foi apresentado pela titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz, e por representantes do Banco Mundial (BIRD), responsável pelo financiamento.
De acordo com Águeda Muniz, com a implantação do projeto, a orla marítima de Fortaleza ficará 100% balneável. “A proposta é deixar a orla marítima da Barra do Ceará até a Praia do Futuro própria para o banho”, explicou a secretária.
Além disso, estima-se que 16 mil ligações de esgotos serão instaladas para garantir o saneamento básico na região. “Intensificar o saneamento básico impacta em uma série de fatores, principalmente para promover saúde à população”, disse Roberto Cláudio.
O projeto conta ainda com a construção do Parque Rachel de Queiroz, que será um atrativo para a zona Oeste de Fortaleza, com a expansão dos logradouros públicos, melhorias nos espaços urbanos, preservando a paisagem e protegendo bacias hidrográficas fragilizadas pela ocupação indevida.
O Parque Rachel de Queiroz possui área aproximada de 255 hectares, determinada em 15 trechos, distribuídos ao longo dos bairros Alagadiço, Antônio Bezerra, Amadeu Furtado, Álvaro Weyne, Autran Nunes, Bela Vista, Carlito Pamplona, Couto Fernandes, Dom Lustosa, Genibaú, Henrique Jorge, Jóquei Clube, Monte Castelo, Panamericano, Pici, Parque Araxá, Parquelândia, Padre Andrade, Presidente Kennedy, Rodolfo Teófilo, Quintino Cunha e Vila Ellery. Seus recursos hídricos são o Açude João Lopes e Santo Anastácio, e Riachos Cachoeirinha e Alagadiço.
Os recursos serão destinados ainda à implantação do Fortaleza on line; identificação, estruturação e implantação de Operações Urbanas Consorciadas; e instrumentos de arrecadação tributária, dentre outras importantes iniciativas.
Para a realização do projeto, o BIRD participará com o financiamento de US$ 150 milhões. O recurso aguarda autorização do Governo Federal. A expectativa é de que, em 2016, a execução seja iniciada.
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