Em Brasília, técnicas de mediação escolar participam do 2º Encontro de Rede Acesso Mais Seguro
As técnicas de mediação escolar da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza Rosana Leite (Distrito 6) e Camila Brady (Distrito 1) participam do 2° Encontro Anual de Rede do Acesso Mais Seguro, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que ocorre nesta terça (11/12) e quarta-feira (12/12), em Brasília.
Durante o evento, também se apresentarão representantes das secretarias municipais de Saúde, Assistência Social e Juventude, que compõem o acordo de cooperação técnica firmado com a Prefeitura de Fortaleza e o CICV para implementação do programa nessas instituições. "A SME apresentará o processo de implementação nas 13 escolas que já receberam a formação da metodologia do programa. Apresentaremos, também, uma projeção para 2019, que é ampliar para mais 30 unidades de cada Distrito da Educação de Fortaleza", comenta Rosana.
O Programa Acesso Mais Seguro viabiliza, em momentos de crises de violência armada, o acesso e permanência de alunos, profissionais e familiares nas instituições municipais. A parceria entre a Prefeitura de Fortaleza e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi firmada em abril deste ano.
Dentro dos objetivos gerais, o programa promove mudanças no conhecimento, comportamento e postura dos profissionais e gestores frente a convivência com riscos relacionados à violência armada, permitindo que sejam gerenciados de forma eficaz, eficiente e coerente. A ideia da iniciativa é melhorar a eficácia geral dos serviços e otimizar a utilização de recursos humanos e financeiros e, principalmente, ampliar o acesso a serviços públicos essenciais, tanto por meio do livre acesso dos profissionais às comunidades, quanto da população aos locais de atendimento.
Rede de proteção em Fortaleza
Assinado em abril de 2018, o acordo de cooperação do CICV para implementação do AMS em Fortaleza já começa a dar frutos. A técnica de Ensino da Secretaria Municipal da capital cearense Camila Brady acredita que, com a metodologia, já é possível perceber mudanças no comportamento da comunidade escolar nos estabelecimentos que estão sendo treinadas. "Estamos trazendo isso não só para a linha de trabalho, mas também para a nossa vida. Estamos criando uma rede de proteção", afirma.
Para Jéssica Santana, que atua na Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude pela Rede Cuca, o encontro foi importante para conhecer experiências de gestores que aplicam o AMS em contextos diferentes. "É muito fortalecedor. Você encontra possibilidades de intervenção e atuação que podemos adaptar para a nossa realidade. A serenidade de trabalhar de uma forma segura é nítida", elogia.
(Com informações do site do Comitê Internacional da Cruz Vermelha)
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